2 de agosto de 2011

O grunge do Pearl Jam...


     Os Pearl Jam surgiram em Seattle, no final dos anos 80. O guitarrista Stone Gossard e o baixista Jeff Ament que eram amigos, formaram uma banda de hard-rock chamada de Green River ao lado do guitarrista Steve Turner e o vocalista Mark Arm.

Stone e Jeff continuaram juntos e, com o vocalista Andrew Wood , formam uma outra banda chamada Mother Love Bone . Logo após o lançamento do primeiro álbum da banda, vocalista Andrew Wood, morre. Stone e Jeff procuram um novo vocalista. Logo gravam uma fita demo com 3 músicas instrumentais que, por intermédio do ex-baterista dos Red Hot Chili Peppers , Jack Irons , caiu nas mãos do então vocalista Eddie Vedder . Este gravou sua voz por cima das músicas e mandou de volta para Jeff Ament e Stone Gossard.
Ao mesmo tempo que isso acontecia, Chris Cornell , vocalista dos Soundgarden resolvem formar um banda. Ele contacta Jeff e Stone, que aceitam fazer parte desse projeto. Estes, por sua vez, levam Mike McCready e Eddie Vedder , e juntamente com o baterista Matt Cameron , também dos Soundgarden , formam os Temple of the Dog . Gravam um álbum auto-intitulado.


 Depois do fim dessa banda, Jeff, Stone, Mike e Eddie decidem formar definitivamente um novo grupo, e para isso ganham o reforço do baterista Dave Krusen . Assim, nascem os Pearl Jam .

Esse resultado é o disco "Ten" (número da camisa de Blaylock no New Jersey Nets), certamente um dos melhores álbuns do grunge, e do rock em geral nos últimos tempos. Possui canções belas e inesquecíveis como "Alive" (o grande sucesso radiofônico do disco, e que levou o Pearl Jam a ser conhecido nos quatro cantos do mundo), "Oceans", "Black" e "Release", outras pesadas e raivosas típicas do grunge, como "Once" e "Why Go", além de outras excelentes por si sós, como "Jeremy" (outro grande sucesso radiofônico, e que possui uma letra auto-biográfica de Vedder, narrando problemas em sua juventude), "Porch" e "Even Flow". Com a excessiva excecução desse disco nas rádios e MTVs, a banda vai ficando bastante conhecida (logo Vedder começa a sentir o peso desse sucesso) e o álbum chega assim ao Top Ten americano. A banda ganha o prêmio de Video of the Year da MTV, com o clip de "Jeremy", além de vários outros prêmios. O destaque final fica por conta das emotivas letras escritas por Vedder, responsáveis em parte pela sintonia imediata do público com a banda. Ele costuma dizer que suas letras são para serem interpretadas por cada um como bem entender, podendo até gerar interpretações distintas dependendo do ouvinte.

Assim, a banda parte para uma grande turnê de divulgação ao redor do mundo, mas sem o baterista Dave Krusen, que saiu no final das gravações desse primeiro disco por problemas pessoais. Matt Chamberlain tocou com a banda nessa turnê. O Pearl Jam também fica conhecido por suas apresentações, cheias de energia e com o carisma de Vedder transbordando em cada uma delas, com seu comportamento no palco e os constantes stage-dives em meio ao público.




Discografia Pearl Jam: http://www.heavymetalcenter.net/2010/11/pearl-jam-discografia-completa-download.html 


 Fonte: http://whiplash.net/materias/biografias/038416-pearljam.html



Ao longo de sua carreira, o Pearl Jam lançou nove álbuns de estúdio — Ten (1991), Vs. (1993), Vitalogy (1994), No Code (1996), Yield (1998), Binaural (2000), Riot Act (2002), Pearl Jam (2006) e Backspacer (2009) —, vinte e oito singles, duas compilações, sete álbuns ao vivo e inúmeros bootlegs, como parte do programa da banda de bootlegs oficiais, que consiste em gravar profissionalmente seus shows e lançá-los,
fora seus lançamentos oficiais, o Pearl Jam coleciona algumas músicas gravadas para outras ocasiões, além de canções disponíveis em trilhas sonoras; em 1992, por exemplo, a banda gravou "Breath" e "State of Love and Trust" para o filme Vida de Solteiro, de Cameron Crowe. Outras músicas recorrentes em apresentações da banda são "I Believe in Miracles", dos Ramones (presente, inclusive, no álbum Live at the Gorge 05/06), "Rockin' in the Free World", de Neil Young, e versões de músicas do The Who, como "Baba O'Riley", "The Kids Are Alright" e "Love, Reign O'er Me", gravada para o filme Reign Over Me, de Mike Binder. Outro exemplo é a versão cover feita para "Last Kiss", de Wayne Cochran; a canção, inicialmente lançada como single exclusivo para o fã-clube da banda, teve de ser lançada ao público em geral devido à demanda, sendo, até hoje, o single do Pearl Jam a atingir a posição mais alta em uma parada musical — atingiu a segunda posição da Billboard e a primeira posição na ARIA. 
O Pearl Jam tem sido elogiado pela sua rejeição aos excessos da vida de estrela do rock e por sua insistência em apoiar as causas em que acreditam. O crítico musical Jim DeRogatis disse, à época do encerramento da batalha da banda contra a Ticketmaster, que isso "provou que uma banda de rock que não é composta por cabeças gananciosas pode tocar em estádios e não sugar cada centavo do público... isso indicou que o idealismo no rock 'n' roll não é privilégio daquelas bandas dos anos 60 que estão no Hall da Fama do Rock and Roll." Eric Weisbard, da Spin, disse em 2001 que "O grupo que uma vez foi acusado de tocar um grunge sintético agora parece tão orgânico e baseado em princípios quanto existe." Em uma enquete realizada pelo USA Today, em 2005, o Pearl Jam foi votado como a maior banda americana de rock de todos os tempos.[140] Em abril de 2006 a banda recebeu o prêmio de "Best Live Act" ("Melhor Atuação ao Vivo") do Esky Music Awards, da Esquire; a sinopse do prêmio se referiu ao Pearl Jam como "as raras superestrelas que ainda tocam em cada show como se pudesse ser o último." Os "seguidores" da banda (por vezes chamados de "Jamily") têm sido comparados aos do Grateful Dead, com a Rolling Stone afirmando que o Pearl Jam "excursionou incessantemente e se tornou um dos maiores atos de rock de arena, atraindo um grupo de discípulos parecidos com os do Grateful Dead, com uma maratona de shows [...] no raro espírito de Bruce Springsteen, The Who e U2."

Quando perguntado sobre o legado do Pearl Jam, em uma entrevista de 2000, Eddie Vedder disse: "Eu penso que em algum ponto ao longo do caminho, nós começamos a sentir que queríamos dar às pessoas algo em que acreditassem, porque nós sempre tivemos bandas que nos deram isso, quando precisamos de algo para acreditarmos. Esse foi o nosso grande desafio após o primeiro álbum e a resposta que ele teve. O objetivo, imediatamente, se tornou em como nós continuaríamos sendo músicos e crescer e sobreviver em vista de tudo isso... As respostas nem sempre foram fáceis, mas acho que encontramos um jeito." 


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