5 de outubro de 2012

O fim meu amigo

O fim está próximo meu fiel amigo
Tentamos nos esconder
Mas nossas mentes são controladas por gênios
O mundo é belo e mascarado pelos poderosos chefões
O fim está na nossa porta, as idéias vem e nunca mais voltam
Tudo parece único e triste

Nas ruas o mundo esbranja o fim
Cuide-se na estrada meu fiel amigo
Nossos dias estão contados
Lunáticos estão em nossa direção, o que fazer ?
Lamentar não resolve, o fim está aí amigo
Mentes brilahnates controlam nossos paços
O fim, o fim, o fim, simplesmente o fim vem se aproximando

Homens sem pensar
Pessoas com medos de sí mesmas
As todos olhando para o horizonte do amor
Debatendo assuntos inúteis
Para que direção iremos caminhar queridos ?
Perguntar rodam meu cérebro
Respostas vem e vão, pessoas vem e vão
O mistério está o ar, ele vem lhe pegar amigo
Corra, corra, corra, corra para os livros
Pense, pense, pense, mas aja sempre que puder
Fuga da teoria sempre que possível
A realidade é outra, hey, vamos ler um livro ?

O fim está na sua porta, vai abrir para ele entrar ?
O poeta fecha o livro, que mal é esse ?
Quanto mistério para apenas poucas mentes pensantes ?
Quantas perguntas sem respostas ?
Quantas vidas jogadas no fundo do poço ?

O bem e o mal andam juntos de mão dadas
Sua mente caminha para o lago
Seu corpo para o rio
Movimentos desnecessários estão ao seu redor
A cultura virou clichê, novelas a vida
Que vida meus amigos ?

Marcus Vinícius Beck

3 de outubro de 2012

A moça mais linda da praça

Enquanto você dorme nos braços do seu amado
Minha vida entra em colapso
Nunca achei que precisaria da sua formosa companhia
Meu doce, sou apenas um poeta miseravel
Esperando um amor, vem amar-me

Mil beijos para esquecer você
Mil garotas para fazer eu sentir o prazer
Mas meu pensamento segue sempre na mulher dos meus dias
Quanta beleza e inteligência baby

Meu coração sufoca minha razão
Pensar nessa altura é considerado luxo
Meu cérebro tem apenas uma pessoa dentro de sí, essa pessoa é você
A mulher das minhas noites de delirio ao som de jazz triste
A mulher que penso sempre quando estou bêbado na praça
Mulher dos meus sonhos, vem fazer esse pobre homem feliz

Dias vem e dias vão
Tudo é igual, tudo é futil
Os lobos não vão a luta
Os gatos continuam na sua monotonia perfeita
Dentro de mim há espaço apenas para você, minha princesa

Escrevo na solidão do quarto
Após a canção , crio poemas inúteis
A vida é bela, tão bela que as vezes a crueldade bate forte
Os seus lindos silhos nunca sairam por completo da minha mente
Você é o trabalho mais perfeito de Deus

Marcus Vinícius Beck

Minha doce pétala

Querida, nosso amor está há apenas uma beijo de distânica
Lágrimas saem dos dos olhos quando lembro de você e seu homem
Baby, o mundo é injusto
Lágrimas saem dos meus olhos quando falo em ti

Guerras podem começar
Basta um tiro para o mundo entrar em colapso
Estou correndo, não canso-me de correr
Muito menos da sua presença em minha vida

Crianças, o catilho será apertado
Nesse momento as horas se congelam
O mundo perde seu sentido
A solidão toca meu coração fortemente
Lágrimas escorrem meu rosto
Mas meu pensamento segue sempre em você, minha doce pétala

Marcus Vinícius Beck

1 de outubro de 2012

Cigarro do amor

Seu beijo é como vinho italiano

Seduz minha alma, alimenta minha vida
Fascina por cada saliva compartilhada
A saliva do prazer e sua importânicia psicologica e intelectual

A vida é doce, ou cruel
O mundo é escuro, o futuro é incerto
Mas seu beijo será sempre minha fonte de sabedoria
Sua saliva é a água da paixão
Seu corpo é um mistério e o meu refúgio encontra-se em sí

Minha vida, vem me amar
Quero desvendar os mistérios da arte de amar
Palavras rondam minha cabeça
Mas é dificil expressar meu prazer por ti
Pessoas tentam lhe seduzir com o olhar
Fico depressivo e ao mesmo tempo feliz
Tenho um tesouro em minha mão

A palavra certa não existe
Perfeição é um clichê antigo e sem sucesso
Busco a cada dia meu amor por você
Mas penso que estou sendo jogado para escanteio

Mulheres vem e mulheres vão
Como tudo na vida, o prazer é passageiro
Querida, eu tenho tesão pelos seus mistérios
Seu corpo é a estrada da paixão fulgas

Vamos para um lugar onde as pessoas não possam nos importunar
Dentro de quadro paredes todos se entendem
As horas passam, o mundo finalmente tem um sentido
Todos são estranhos quando amam

O amor é a lei
Amor sobre qualquer explicação
Querida, nessa arte sou artista consolidado
Muito mais do que quando toco minha guitarra
Sou feliz quando simplesmente posso trocar algumas palavras contigo

Se pudesse viver todos os meus segundos 
Apenas observando a obra-prima do seu corpo nu
Acharia todas as respostas místicas sobre a vida e seu sentido

Sua mão vem descendo, cada vez mais e mais
Acendo um cigarro do amor
Minhas tragadas rejuvenesce meu coração vagabundo
Irracional, mas ao mesmo tempo racional
Pois quando trata-se de você
Ser racional é apenas um clichê barato 

Marcus Vinícius Beck


Rolling Stones - Some Girls - 1978


   Some Girls é o décimo quarto álbem dos Rolling Stones.Tido pelos músicos como uma obra que remete ao processo de composição utilizado nos primórdios do conjunto britânico.
   O disco abre com Miss You, uma faixa dançante e ao mesmo tempo com uma sonoridade diferente das demais do álbum.Keith Richards pronunciou- se sobre o trabalho dizendo que foi o melhor desde o clássico Exile on Main St. de 1972.Segundo Richards o grande segredo do trabalho está na tecnologia, uma pitada dela, como pedais Delay e Reverb, dando uma mudança a sonoridade stoniana.
   O exemplo desses pedais fica evidente na faixa Some Girls, com um riff diferente de todos os stonianos já conhecidos.Na nona faixa Beast of Burden, temos as duas guitarras gemendo em uma canção excelente, grande sucesso nas rádios na época .
    Sattered, talvez a música que encontramos a presença da tecnologia mais evidente, com efeitos de pedais muito marcante.Nada melhor do que fechar um ótimo trabalho com uma canção muito bem produzida.Viva Rolling Stones, viva Some Girls, concerteza o melhor álbum desde Exile on Main St..Pode-se dizer que seja o mais original entre os demais e fora os gravados nos anos 60.

Marcus Vinícius Beck