A torcida corintiana cantou durante boa parte do certame,
mas de nada adiantou.
Era uma energia contagiante vinda das arquibancadas do
Pacaembu, porém os comandados de Tite, pelo jeito não se contagiaram. Mais uma
vez a equipe foi previsível. O meio-campo seguiu muito bem a cartilha pela qual
o timão está ‘flertando’ ultimamente.
Emerson esboçava as jogadas sozinho no primeiro tempo.
Guerrero era alvo constante dos defensores gremistas, mas o árbitro fazia que
nada via.
Porém o maior sinal de má intenção do apitador, fora o gol
mal anulado do timão. O centroavante peruano matou com classe, deixou o
zagueirão na saudade, e estufou as redes. Entretanto o árbitro anulou o tento.
Na volta para o segundo tempo, Ibson entrou na vaga de
Maldonado, que pouco participou do certame.
Mas o timão viu o crescimento do Grêmio, que voltou com a
intenção de pelo menos anotar um tento. Tanto que Cássio foi buscar uma
cobrança de falta preciosa do chileno Vargas.
Barcos então, esse perdeu várias chances.
De uma coisa o timão não pode reclamar. A sorte estava do
seu lado, se Emerson e Guerrero tentavam, mas em vão, a defesa corintiana
passou a trabalhar com veemência. Barcos e Vargas incomodavam, o primeiro com
seus gols perdidos e chutes de pouca precisão, já o segundo, levava perigo
através da sua velocidade, deixando o jovem lateral Igor cansado em campo.
Em meados da etapa final, Douglas saiu para dar lugar à
Romarinho, que novamente nada produziu. Com seus ‘dribles’ previsíveis, o
atacante era facilmente marcador, quando tinha a bola em seus pés,
protagonizava jogadas apáticas.
Enquanto isso o Grêmio batia e levava um certo perigo a meta
de Cássio. Mas o arqueiro estava muito bem na partida novamente.
Uma coisa é concreta: como está não, têm condições de
continuar.
Danilo em entrevista concedida a Mauro Naves da TV Globo,
afirmou: ‘precisamos de apenas um gol no segundo jogo’.
Mas este blogueiro matuta: se o Corinthians em sete
jogos marcou apenas um gol, as chances de marcar no sul são bem remotas, não?
Enquanto isso, meu coração chora...
Marcus Vinícius Beck
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