Sempre ao escutar Barão Vermelho encontro-me super
emocionado, pois foi a banda que me introduziu no caminho do rock and roll,
graças a essa saudosa banda carioca que conheci as mais variadas bandas de
rock, no seu livro me encontrei com suas histórias, isso é Barão Vermelho, a
melhor banda do enfraquecido Rock Nacional.
A começar pelas Guitarras de Roberto Frejat e Fernando
Magalhães, que como diria o saudoso Ezequiel Neves, podem iluminar uma cidade
de 1 trilhão de habitantes, percebemos essa força maravilhosa no solo de “ O
poeta está vivo”, que classifico como o melhor solo de guitarra do rock
nacional, o feeling é genial, passa uma sensação melancólica.Down em min também
não fica muito atrás, um blues na essência, na primeira versão uma musica
carregada, agora a versão do MTV Ao Vivo, gravada e lançado em 2005, notamos um
drama na guitarra de Frejat, musica de “cabelo em pé”.
Barão é muito mais do que uma simples banda de rock and
roll, bem nos primórdios do conjunto, percebíamos o talento dos 4 garotas,
entre eles Cazuza, o maior poeta de sua geração, fazendo um tipo de som único e
esbanjando modernidade e ao mesmo tempo algo inédito, com letras de cunho
crítica, sarcástico e poético, salve Cazuza.
Talvez essa banda seja o meu xodó, pois em uma adolescência
em que se escutavam essas musicas muito mal produzidas e de uma
intelectualidade vergonhosa, posso me considerar um cara até certo ponto
sortudo, pois o Barão me introduziu ao rock, me colocou no caminho da música de
verdade e também dos livros e poetas, através do livro.Barão volta, precisamos
de seu som, de alguém que mostre como é que se faz rock and roll sem frescura e
melodramático, que por incrível que parece já estamos muito, mas muito cansados
de ouvir.Viva o Rock and roll de qualidade, viva o Barão Vermelho, sempe
eternos.
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