Os primeiros 45 minutos no lotado e tenso Pacaembu terminaram como os 90 do repleto e molhado São Januário: sem gols.
Com mais iniciativa do Vasco, que fez prevalecer o talento de Juninho Pernambucano, maestro cruzmaltino.
E com lances mais agudos do Corinthians, pelo menos dois, em chute travado de Emerson e numa cabeçada de Paulinho que Fernando Prass defendeu com brilho.
Mas Cássio trabalhou mais que o goleiro vascaíno e o primeiro tempo terminou sob clima de respeito, para não dizer medo,entre os dois times e muita luta, marcação implacável, como se fossem dois Chelseas em campo, embora devedores em técnica e emoção.
No intervalo, a decisão iria para a marca da cal.
O segundo tempo começou num perde e ganha danado e logo aos 4 o Vasco perdeu Feltri e Felipe teve de entrar na lateral.
Não havia o que desencruasse o clássico.
Aos 10, por reclamação, O técnico Tite, que exagerou, foi expulso pelo árbitro, que também exagerou…
Curiosamente, sem Tite no banco, o Corinthians esboçou ir mais à frente.
Aos 17, Alessandro estourou uma bola em Diego Souza no meio de campo e o vascaíno foi até a cara de Cássio, que defendeu milagrosamente, na melhor oportunidade do jogo.
Na cobrança do escanteio, Nilton cabeceou tirando uma lasca do travessão corintiano.
Cristovāo Borges tirou Éder Luís e pôs Carlos Alberto.
Tite, no alambrado, sentiu a barra e providenciou a entrada de Willian no lugar de Jorge Henrique.
Ao contrário do primeiro tempo, o Corinthians tinha mais a bola e o Vasco era mais perigoso.
O segundo tempo chegava aos 30 minutos, duas horas de jogos, com cara de pênaltis, mas, aos 34, Emerson mandou na trave vascaína, depois de leve desvio de Prass.
Foi o último lance do Sheik, trocado por Liedson.
Um fósforo que fosse aceso explodiria o estádio tamanho o pavor de tomar gol e 38 mil torcedores, 36 mil pagantes, mordiam o lábio de aflição.
Parecia que os times poderiam jogar durante dois anos que o gol não sairia.
Aos 42, porém, Paulinho subiu mais que todo mundo e explodiu o Pacaembu, mas de alegria: 1 a 0!
Em seguida, por pouco Rômulo não classificou o Vasco, em má saída de Cássio.
O Corinthians, depois de 12 anos, volta às semifinais da Libertadores.
Foi no sufoco, graças à maturidade do time que não sofre gols e à fortuna, porque o Vasco também poderia ter liquidado o jogo com Diego Souza.
Mas só um se classifica.
Por enquanto, o Corinthians é o time brasileiro nas semifinais.
O Rio ficou sem representante.
Que Santos tenha o seu.
Juca Kfouri
Com mais iniciativa do Vasco, que fez prevalecer o talento de Juninho Pernambucano, maestro cruzmaltino.
E com lances mais agudos do Corinthians, pelo menos dois, em chute travado de Emerson e numa cabeçada de Paulinho que Fernando Prass defendeu com brilho.
Mas Cássio trabalhou mais que o goleiro vascaíno e o primeiro tempo terminou sob clima de respeito, para não dizer medo,entre os dois times e muita luta, marcação implacável, como se fossem dois Chelseas em campo, embora devedores em técnica e emoção.
No intervalo, a decisão iria para a marca da cal.
O segundo tempo começou num perde e ganha danado e logo aos 4 o Vasco perdeu Feltri e Felipe teve de entrar na lateral.
Não havia o que desencruasse o clássico.
Aos 10, por reclamação, O técnico Tite, que exagerou, foi expulso pelo árbitro, que também exagerou…
Curiosamente, sem Tite no banco, o Corinthians esboçou ir mais à frente.
Aos 17, Alessandro estourou uma bola em Diego Souza no meio de campo e o vascaíno foi até a cara de Cássio, que defendeu milagrosamente, na melhor oportunidade do jogo.
Na cobrança do escanteio, Nilton cabeceou tirando uma lasca do travessão corintiano.
Cristovāo Borges tirou Éder Luís e pôs Carlos Alberto.
Tite, no alambrado, sentiu a barra e providenciou a entrada de Willian no lugar de Jorge Henrique.
Ao contrário do primeiro tempo, o Corinthians tinha mais a bola e o Vasco era mais perigoso.
O segundo tempo chegava aos 30 minutos, duas horas de jogos, com cara de pênaltis, mas, aos 34, Emerson mandou na trave vascaína, depois de leve desvio de Prass.
Foi o último lance do Sheik, trocado por Liedson.
Um fósforo que fosse aceso explodiria o estádio tamanho o pavor de tomar gol e 38 mil torcedores, 36 mil pagantes, mordiam o lábio de aflição.
Parecia que os times poderiam jogar durante dois anos que o gol não sairia.
Aos 42, porém, Paulinho subiu mais que todo mundo e explodiu o Pacaembu, mas de alegria: 1 a 0!
Em seguida, por pouco Rômulo não classificou o Vasco, em má saída de Cássio.
O Corinthians, depois de 12 anos, volta às semifinais da Libertadores.
Foi no sufoco, graças à maturidade do time que não sofre gols e à fortuna, porque o Vasco também poderia ter liquidado o jogo com Diego Souza.
Mas só um se classifica.
Por enquanto, o Corinthians é o time brasileiro nas semifinais.
O Rio ficou sem representante.
Que Santos tenha o seu.
Juca Kfouri
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