Depois de dois meses, o Corinthians voltou a atuar no
Pacaembu, no calor da fiel.
Tite estava sereno.
O alvinegro começou
tomando a iniciativa do cortejo, mas parava nas infrações vascaínas. Renato
Augusto esbanjava classe no meio-campo. Entretanto sozinho, pois Emerson demorava
em fazer rodar a bola.
Motivos não havia para os jogadores se esforçarem. Tudo
resolvido, restava apenas a memória do seu treinador mais vitorioso. Os jogadores
tentaram, porém com pouco esforço, afinal o único realmente desesperado, era o
Vasco.
A água bate no pescoço de São Januário.
Marloni, melhor em campo pelo lado dos cariocas, fora
inexplicavelmente substituído em meados do segundo tempo. Quem entende os
treinadores?
Ninguém.
Pela teimosia, muitos tornam-se corriqueiramente previsíveis.
Não se doam ao time.
O contexto dos confrontos segue sempre a mesma linha
reacionária de sempre.
O Vasco doava a alma em campo. Mas de que adiantaria? O time
possui inúmeras deficiências técnicas, prefere sempre mais um passe ao chute.
Quando se está sendo degolado, se perde a razão.
Além de tudo, conta com o horrível André de centroavante.
Os vascaínos finalizaram apenas por volta de 25 minutos do
segundo ato. Tarde demais para quem deseja permanecer na elite do futebol
nacional.
Por outro lado, Renato Augusto regia o meio alvinegro.
Com dribles curtos e poucos toques na gorduchinha, o camisa
8 tem futebol suficiente para comandar o meio-campo da seleção. Todavia seu
longo histórico de lesões, o atrapalha.
Mais um zero a zero no saldo corintiano.
Marcus Vinícius Beck
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