O Corinthians cometeu grande erro.
Fez um péssimo brasileiro, porém não renovar com o melhor
treinador de sua história, fora um retrocesso.
Treinador que no ano passado por insistência da gestão deu a
voltar cima, e conquistou tudo o que podia: estadual, brasileiro, Libertadores,
Mundial. Sem falar nos triunfos sobre o Santos e São Paulo, na final do Paulista
e da Recopa Sul-americana.
Claro que Tite cometeu erros. Apostou em Renato Augusto,
famoso por seu histórico de contusões. Pecou em não saber repor as vagas de Danilo
e Emerson, já sem esgotados fisicamente. Vale incluir o meia Ibson, dispensado
de seus últimos clubes.
Bem ou mal, termina o melhor triênio da história alvinegra. Não
basta apenas uma homenagem da fiel, precisa-se de algo mais contundente.
Tite é muito maior que seus chefes.
Ele saí e entra na história. Ela é grata. Sabe como conservar
os grandes mestres. Sabe além de tudo, contar os fatos com veracidade
confiável.
Chefes apenas administram.
Quem fez a fiel realmente feliz, foi outra pessoa, que todos
sabemos quem é.
Tite.
Que será reverberado durante gerações de loucos.
Assim como idolatramos o mítico título paulista de 1977, as
gerações seguintes, irão idolatrar esse triênio que Tite esteve à frente do
timão.
Só haverá uma maneira honrosa para Tite sair: pela porta da
frente e nos braços da fiel, que sempre o prestigiou.
Mario Gobbi que não se surpreenda, se ouvir coro das arquibancadas,
clamando pela volta de Tite.
Marcus Vinícius Beck
Nenhum comentário:
Postar um comentário