A CBF(confederação brasileira de futebol), como sabemos usa
o nome da federação, executa o hino nacional em jogos, ou seja, uma pátria de
chuteiras. Possui lucro exorbitante, uma verdadeira empresa privada.
Ricardo Teixeira fora presidente da CBF durante décadas.
Nesse tempo recebeu inúmeras acusações. Livrou-se com há ajuda de parlamentares
amigos. Até CPI(comissão parlamentar de inquérito) do congresso nacional decidiu
investigar o mandatário quando o Brasil foi derrotado de maneira misteriosa, na
final do mundial de 1998 pela França. Alguns até afirmam que Teixeira se reuniu
com jogadores da seleção horas antes da decisão.
Assinou um contrato milionário com Nike, em 1996, girando
algo em torno de 160 milhões de reais. A entidade Brasileira que controla nosso
futebol apresentava lucros, porém após há assinatura do contrato recheado,
passou de maneira oculta a não apresentar mais lucros. E aí, será que o cartola
tem culpa no cartório ?
Logo após a campanha vitoriosa da seleção no mundial dos
Estados Unidos em 1994, Teixeira chegou há chantagear um policial federal no
aeroporto galeão no Rio de Janeiro. Junto de sua bagagem afirmam jornalistas, possuía
uma Máquina de chopp, entre outros equipamentos para seu restaurante na zona
sul carioca. Em 2007, a bancada da bola agiu novamente sob
influência de Ricardo Teixeira e de 12 governadores que
previamente foram à Europa a convite de Ricardo Teixeira, por ocasião da
escolha do país sede da Copa do Mundo de 2014, para impedir a instalação da
CPMI do Corinthians/MSI, com a retirada de votos a favor da CPMI na última
hora. O argumento era que a CPI poderia influenciar na escolha da sede. No
epsódio, 71 parlamentares mudaram de opinião, e apenas 3 se justificaram.
Sobre o episódio, Juca
Kfouri escreveu: Momento trágico: nada mais repulsivo que a campanha do
presidente da CBF contra a CPMI Corinthians/MSI. E nada mais revelador de quem
são alguns parlamentares de todos, rigorosamente todos, os grandes partidos.
Daí o "jogo da família" ter sido o do senta, levanta. Elementar.
Mas o caso mais famoso deles, fora o jogo entre Brasil x
Portugal em 2008 no Distrito Federal. A receita do confronto girava em torno de
8,5 milhões de reais. A empresa
contratada para agenciar o confronto era a Alianto, de Sandro Rossel,
presidente do Barcelona e amigo de Teixeira. Ambos negam envolvimento um com o
outro. A polícia descobriu cheques de uma das sócias da empresa, Vanessa
Precht, a Ricardo Teixeira, pelo arrendamento de uma fazenda em Piraí.
Após um ano de sua
denúncia, desfruta de casas de luxo em Miami, na flórida. Fora coberturas no Rio
de Janeiro, estimulada em milhões.
Para seu posto, assumiu
José Maria Marín, que dentre outras coisas fora cúmplice da ditadura militar,
chegou a ser deputado pela ARENA(partido da ditadura). Certa vez proferiu uma
nota no Diário de São Paulo, criticando a ausência da Tv Cultura na cobertura
de eventos ligados ao partido. Discurso esse que resultou na morte do
jornalista Vladimor Herzog, na época diretor de telejornalismo da emissora
paulista.
Recentemente ESPN Brasil,
o entrevistou, cobrando explicações sobre o episodio. O cartola nada explicou.
E ainda nota-se nas imagens seu motorista dizendo a seguinte frase ao cinegrafista:
passe por cima (com o carro).
No dia primeiro de abril
de 2013, o deputado Romário(PSB) e o filho do jornalista vitimado pela ditadura,
foram entregar uma petição com 55 mil assinaturas na CBF.
Marín coloca em risco a democracia
e o futebol brasileiro. Os amantes sentem-se indignados com um cartola como
esses no comando da nossa maior paixão.
Pela democracia, fora
Marín !!!
Vídeo de Marín proferindo palavras asperas sobre a capacidade do ministro dos esportes Aldo Rebelo.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=dfWC3-GJCKA
Vídeo de Marín proferindo palavras asperas sobre a capacidade do ministro dos esportes Aldo Rebelo.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=dfWC3-GJCKA
Marcus Vinícius Beck
Nenhum comentário:
Postar um comentário