O Corinthians é frio, calculista e perfeccionista.
Deixou a Ponte Preta dominar o jogo nos primeiros 30 minutos,
não chutou nem uma bola sequer na meta adversária.
Parecia apático de frio e de mão puxado, pensando apenas no
duelo de quarta-feira, contra o Boca Juniors, em Buenos Aires, pela copa
libertadores da América.
Daí, aos 31 minutos do primeiro tempo, Guerrero tirou tinta da trave.
Que, no minuto seguinte, após uma ótima trama do ataque corintiano,
Guerrero fuzilou o arqueiro Edson
Bastos, deu rebote, e Romarinho não quis
saber de brincadeira, e mandou para o fundo das redes, 1x0 em Campinas.
E a macaca, permanecia
112 anos sem erguer uma taça.
Era a revanche do ano passado, com juros e correção
monetária. Ainda mais em época de crise financeira que assola o sistema
econômico mundial.
E para deixar os ponte pretanos cabisbaixos, Emerson fintou o
marcador e marcou o segundo gol do timão.
Aos nove do segundo tempo, o árbitro entrou na história do
Sheik, marcou pênalti injusto, e Guerrero marcou o terceiro tento da equipe de
Parque São Jorge.
Estava tudo mais do que decidido em Campinas. A Ponte parecia
nervosa, não engatava a primeira marcha.
Danilo Fernandez simplesmente não
trabalhou no duelo, principalmente no segundo tempo.
Edenílson entrou no lugar de Alessandro, já com amarelo, e
Pato substituiu Romarinho.
Guerrero, após partida efêmera, deu lugar para o meia
Douglas.
Edson Bastos faz milagre em chute de Pato. Douglas levantou
na área e Pato cabeceou no canto do arqueiro da ponte. Vida de goleiro é dura.
Pato então resolveu entrar na área driblando, inclusive Edson
bastos: 4x0.
Marcus Vinícius Beck
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