Marina era a garota mais linda do colégio. Tinhas olhos
esverdeados, cabelos lisos e longos e um corpo deslumbrante. Provavelmente eu
era o cara mais bêbado e chapado. Adorava um baseado e algumas doses para
alegrar meus dias. Ela, adorava arte. Quando conversávamos podia notar
facilmente sua voz meiga, entrando nos meus tímpanos.
Lembro-me um dia que saí do cursinho e fui em um bar beber
com os amigos. Logo, peço uma cerveja, pois estava calor. Era uma noite serena
e clara, a luz noturna estava magnifica. Tudo conspirava em ser a mesma
monotonia boemia. Porém as coisas podem mudar repentinamente.
Vou ao banheiro mijar, quando volto, caminho em direção ao
bar, atrás de uma cerveja. Peço ao garçom uma dose de Nattu Nobbiles. Ela vem
caprichada. Bebo um pouco de leve e vou à mesa. Tudo podia ser normal,
entretanto não contava em cruzar com Marina. Marina no mesmo instante me
reconheceu, eu retribui sua gentileza. Ofereci à ela um pouco de uísque. Ela
não hesitou em aceitar. Começamos a conversar. Fui sentar na sua mesa, com seus
amigos idiotas. Aquele momento era mágico, nada podia me afetar. Tudo era
cintilante.
Nossa conversa foi fluindo. Ela estava com algumas garotas e
também alguns rapazes. Eu não dava muita importância para eles, queria saber de
Marina. Nunca tive a singela oportunidade de conversar com ela no colégio. Não
havia como desperdiçar essa chance.
Queria ela mais que tudo. Parecia-me que seus lábios olhavam para mim.
Notava sua felicidade, sua ternura, sua gentileza para com o sujeito mais
depravado do recinto.
Levanto atrás de mais uma dose de uísque. Sem perceber, ela
vem junto comigo. Novamente o garçom foi generoso, o copo voltou transbordando.
Beberiquei um pouco, ela também.
Sem pensar muito, um beijo lhe dei. Com a maior
desenvoltura, ela não relutou. Algo se acendeu dentro das minhas vísceras.
Esperei por alguns meses por esse momento, enfim chegou.
- o que acha de irmos dar uma volta lá fora – falei.
- acho uma excelente ideia – bradou.
- vou pegar mais uma cerveja, pode ser?
- claro.
Saímos do bar com o intuito de caminhar sem rumo. A intenção
era apenas eu e ela, sem ninguém para encher o saco. Percebia meu sonho se
tornar realidade. Ela deu sua mão, beijei-a e logo a segurei. Entre um trago de
cerveja e olhares provocantes, outro beijo dei-lhe. A sintonia não poderia ser
melhor. Estava convicto que nada naquele momento iria nos atrapalhar.
Andamos por várias quadras apenas conversando e se beijando.
.
Voltamos ao bar. Meus amigos ainda estavam ali. Os dela
também. Vieram com comentários inúteis, momentaneamente mandei um ir à merda.
- quer dizer que o galã foi dar uns pagas?
- cara, vá toma no cu.
- veja bem como você fala comigo.
- olha, seu playboy de merda, posso arrebentar sua cara
imunda aqui se eu quiser. Além do mais nem te
conheço, o que tornaria as coisas
muito mais fáceis para mim.
Um momento de tensão tomou conta do ambiente. Marina acalmou
ele, enquanto meus amigos me tiraram de perto do sujeito. Eles sabiam que o
negócio estava ficando cada vez mais tenso.
Marina propôs a brilhante ideia de irmos embora.
- Marcus, vamos embora?
- vamos – acato sem pestanejar – mas vamos para onde?
- para minha casa.
Para minha sorte ela propôs a sua casa. Pois eu morava com
meus avós, e eles eram um pouco conservadores com relação as garotas que levava
lá. O melhor mesmo, quando surgia uma oportunidade de dar uma trepada, era ir à
casa da garota.
Marina era uma criatura sensacional. Além de uma aparência
física exuberante, ela tinha algo dentro de si que as palavras são conseguem
descrever. Eu tinha a convicção de que algum homem um dia iria acabar com ela,
esperava que não fosse eu.
Entramos no seu Golf verde metálico. Ela perguntou que
gênero musical eu gostava, rock and roll respondi. Então tratou de colocar
Janis Joplin no som. Aquela voz rouca da diva do blues, era a combinação
perfeita no momento.
Porém comecei a pensar: ela deve ser uma garota muito foda.
Eu ainda nem sei dirigir, e ela que irá me levar embora, e pra sua casa, após
ter causado confusão com seus amigos no bar. Que sujeito idiota era. Talvez
minha especialidade fosse estragar os momentos, mas com ela eu estava me
esforçando. Não gostaria de cagar em tudo.
Chegamos na sua casa. Não havia ninguém em casa. Apenas eu e
ela. Sentei-me no sofá da sala, enquanto a esperava com nossos drinques. Ela
havia preparado uma dose de uísque para ambos, porém em apenas um copo, pois
segundo Marina, ela gostaria de sentir minha saliva que ficava na borda do
copo.
Passamos várias horas apenas conversando, sem fazer nada.
Sempre dei grande valor em ouvir o que sentem as mulheres, porque, a maioria
dos homens por aí, quer apenas trepar. Eu pensava diferente, talvez isso me
fizesse um cara estranho. Talvez não. Logo já teria descoberto.
Lá pelas 5 horas da manhã, resolvemos ir para o seu quarto.
Sentei em uma cadeira que havia. Ela trocava de roupa, eu bebericava nosso
uísque.
- dá pra fumar aqui? – pergunto.
- meus pais não gostam, se você puder evitar ou ir lá fora.
- não, por você fico sem fumar.
- que bonitinho...
Quando Marina terminou de se aprontar, simplesmente estava
sensacional. Com seus maravilhosos cabelos soltos, seus lindos olhos de faróis que penetravam às entranhas da minha alma. Eu estava hipnotizado pela sua
beleza.
Por alguns instantes permanecei estagnado.
Ela se direcionou para baixo das cobertas, chamando-me. Não
tinha como recusar. Um beijo lhe dei. Minhas mãos foram descendo para dentro da
sua calcinha. Não havia nada ali, então restou apenas, bolinar sua vagina
delicadamente. Podia ouvir o som do seu gemido levemente, isso me deixava com
tesão. Outro beijo ela me deu. Sua mão desceu até o botão da minha calça, abrindo-o
e posteriormente tirando-a.
Começarmos a fazer amor suavemente. Queria prolongar o
prazer o máximo possível. Enquanto trepávamos, Marina gemia de prazer.
- gostosão...
- você não viu nada ainda.
Acabou, deitei por entre seus seios e dormi.
Acordei de manhã e seus pais ainda não estavam em casa.
Preparei uma dose de uísque e fiquei admirando Marina dormir seu sono
profundamente.
Marcus Vinícius Beck