26 de março de 2013

Imagina só...


  A seleção brasileira entrou em campo confiante. Minutos depois, a Rússia mostrará há que veio. Nos primeiros 15 minutos da partida, o time brasileiro deparou-se com uma muralha russa. Equipe típica do  Fábio Capello. Marcação forte, grupo compacto.
Aos poucos há seleção fora se soltando dentro do contexto do confronto. Mas o meio-de-campo continuava apático, Fernando me pareceu que foi ao Stand for brigde para assistir ao jogo dentro do gramado. Kaká tentava mas sem êxito. Quanto ao Óscar, alguém esqueceu de avisar Felipão que ele é armador(muito talentoso), não ponta-direita.
Neymar fugia da falta. Afirma que a marcação que sofreu nos jogos na Europa com iguais aos que costuma sofrer no Santos. Fred exalta que o gramado é seco e o estádio é pequeno. Quanta marra para quem joga em gramas em condições impraticáveis para a prática futebolística.
Mas o artilheiro sabe o caminho do gol. Kaká saiu. Hulk entrou. Marcelo e Hulk tentaram de várias maneiras. As tabelas nasciam, mas o gol não saia, todas as tentativas foram fracassadas até então. Até que de tanto lutar em vão, Macelo e Hulk trocaram passes, o atacante deixou o lateral em excelentes condições de cruzamento.  O lateral brasileiro tocou na medida para Fred. O artileiro não titubeia.
O Brasil sofreu. Fora pressionado, nos primeros 15 minutos, presenciamos uma Rússia com uma forte inigualável. Para nossa sorte, tratava-se de algo corriqueiro.
Para ser campeão do mundo não basta apenas jogar em terras caseiras, precisa jogar como tal, mas para isso ocorrer, necessita de ter um time montado. O grande problema da seleção nesse momento é a falta de tempo. Há alguns meses da copa das confederações, corremos sérios riscos de sermos mera piada dentro do torneio. Imagina só...

Marcus Vinícius Beck

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