Certamente
havia tempos em que não tínhamos shows como esse do Planet Hemp no Lollapalloza.
Logo no começo somos introduzidos há uma das maiores canções do conjunto
carioca, fazendo parte do: Ato um, a luta do usuário pela legalização da
maconha. Legalize já, começamos a mil por hora.
Planet,
fora ao palco para cantar o sentimento do povo, preso pela sociedade
preconceituosa. Ainda no Primeiro ato, sucessos como : Dig, DIG, DIG (hempa),
Fazendo sua cabeça, foram responsáveis por deixar o público em histeria.
Muitos
estavam ansiosos pelo show dos americanos do Pearl Jam, expoentes do grunge de
Seattle. Marcelo D2, BNegão, não deixaram absolutamente nada a desejar aos
americanos. Logo ao dim do primeiro ato, o público estava aos pés dos cariocas,
o Brasil precisava disso. Os jovens precisavam do contato com o som único do
Hemp. Pena não ter vivido os anos 90, mais precisamente 95, 97, época do auge
de BNegão e Cia.
No
segundo ato, sucessos como, quem tem seda, queimando tudo, tornaram o
espetáculo completo( era apenas a metade do show). Até o riff de The Ocean dos
Led Zeppelin contagiaram todos os presentes. Hardcore fez os presentes irem ao
delírio. Parte ruim do espetáculo.
No
terceiro e último ato, todos os grandes sucessos foram a bola da vez. A culpa é
de quem, ex- quadrilha da fumaça, Mantenha o respeito. Todos estavam entoando
em plenos pulmões as canções, alguns até em tom de revolta.
. Que
saudades da época de ouro da nossa música. Hoje é moda é cantar, “estou tirando
onda de camaro amarelo”. Cá entre nós, o que aconteceu com nossa música ?
Pensar pelo jeito virou coisa de maluco...
Marcus Vinícius Beck
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