"Welcome back, my friends, to the show that never ends!" Com essa chamada entrava no palco o trio mais sinfônico da história do rock. Sua história começa no fim dos anos 60, quando Keith Emerson, tecladista do quarteto The Nice, percebeu as imensas possibilidades de um power trio baseado em teclados após o guitarrista David O’List abandonar a banda. Ao desfazer o grupo, Keith procurou manter a mesma formação, convocando Greg Lake, baixista e vocalista do King Crimson – que conhecera numa jam session no Filmore West em San Francisco - e Carl Palmer, que havia tocado com o Atomic Rooster e o bizarro The Crazy World of Arthur Brown. A estréia do grupo deu-se no festival da ilha de Wright, onde eles detonaram a peça clássica de Mussorgsky "Quadros Em Uma Exposição".
As exibições do ELP sempre foram apoteóticas, com Emerson enfiando um sabre em seu órgão Hammond ou girando no ar tocando piano, gongos, com tiros de canhão e pratos em chamas. Criticados duramente ao longo de toda a sua carreira, sempre tiveram sucesso junto ao público e foram os responsáveis por apresentar obras eruditas aos fãs de rock. Apesar de muitos de seus discos ("Tarkus", "Brain Salad Surgery") serem considerados antológicos, o ELP nunca foi um grupo regular: mesmo seus fãs incondicionais renegam álbuns como "Love Beach" ou "Works Vol.2".
Em 1980, Carl Palmer desligou-se da banda, sendo substituído por Cozy Powell, que assim manteve a famosa sigla ELP. Palmer finalmente voltou, mas Lake saiu, dando lugar a Robert Berry, com quem Palmer vinha fazendo um trabalho pouco tempo antes.
Reunidos novamente nos anos 90, o Emerson Lake & Palmer esteve duas vezes no Brasil, tendo oportunidade de mostrar aos fãs daqui que enquanto tiverem pique "the show never ends"!
Fonte:http://whiplash.net/
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