30 de agosto de 2013

O doce som de Ella Fritzgerald


Sabe aquele jazz suave, propicio para a doce madruga ?

Ella fritzgerald é daqueles. Seu som meloso e formoso, inebria os ouvidos mundo á fora.

Apreciar toda a garbosidade do jazz, são poucos quem a consegue. Precisa-se sentir o propósito da canção. Pois não há arte, sem filosofia. O filósofo já dizia: ' a arte expressa o que a filosofia não consegue'.

Pegue uma xícara de café, ascenda um cigarro e deixe o jazz entrar na sua alma.

Marcus Vinícius Beck

New Journalism


Descrever o new jornalism é uma das tarefas mais árduas que se possa existir na arte da escrita. Em primórdios da década de 1960, Tom Wolf, Gay Talese, Normam Mailer e Trumam Capote, foram os percussores de um estilo que mesclava a verdade factual com ficção, fortemente influenciada pela escrita do realista americano William Faulker e que revolucionou a maneira de se fazer jornalismo.

Em 1956, Trumam Capote publicou o perfil do ator Marlon Brando, ‘ O duque em seus domínios’. Sobre o artigo, Capote afirmou: ‘Marlon Brando me contou toda a sua vida, única coisa que poderia fazer era contar um pouco da minha’. O artigo apesar de ser conceituado como ficcional, trata-se de um artigo informativo, porém com um trabalho contundente de apuração.

Em 1962, Gay Talese publicou na Esquire uma história sobre o lutador de boxe Joe Louis cujo título era "Joe Louis: o Rei como Homem de Meia Idade" (apud Wolfe, 1976, p.19), que fugia totalmente dos padrões jornalísticos vigentes na época, assemelhando-se muito mais a um relato que a uma matéria jornalística propriamente dita, como demonstra o trecho que abre o artigo:

- Olá, querida - gritou Joe Louis a sua mulher ao vê-la o esperando no aeroporto de Los Angeles. Ela sorriu enquanto aproximava-se e quando estava a ponto de ficar na ponta dos pés- Joe, onde está sua gravata? - perguntou.

- Ai, querida - ele desculpou-se encolhendo os ombros - estive fora toda a noite em Nova York e não tive tempo...

Segundo o próprio Wolfe, toda vez que um especialista em reportagem ganhava uma coluna, "se perdia um bom repórter e se ganhava um mal escritor

A espinha dorsal do new jornalismo, dar-se na década de 1930, no realismo norte-americano. Dentre os principais expoentes dessa fase da literatura americana, destaca-se: John Steibeck, Ernest Hemingway, John de Passos e Fritzgerald. Porém existia uma distancia árdua entre jornalistas e romancistas, nessa época.

Construção de cena, uso de símbolos e diálogos, pontuação pouco convencional no jornalismo e participação ativa na vida de seus personagens, eram uma das principais características do novo jornalismo literário que despontava.


Tom Wolf e sua genialidade, encontraram uma maneira singela e formosa para apreciar a literatura. Pois Wolf, sempre nutriu uma paixão exacerbada pelo romance. Com todos esses ingredientes, nasceu o new journalism.

Marcus Vinícius Beck

29 de agosto de 2013

Minutos calorosos

Durante a transa, um casal conversa:

- Meu amor, mais pra cima.

- Assim, meu bem ?!

-Um pouco mais pra baixo.

- Suave ou rápido?

- Como ficar melhor pra você.

- O melhor pra você é o melhor pra eu.

- Então irei te levar a loucura...

- Esperarei ansiosamente!


E o alegre e apaixonado casal, seguiu combinando as táticas sexuais.

Marcus Vinícius Beck