28 de fevereiro de 2013

O rastro

Um pouco sempre deixamos para atrás
Seja o crime mais perfeito, seus rastros estaram lá
Ou o beijo mais belo e prazeroso
Deixa uma doce sensação de "quero mais"

O cigarro fumado a instantes atrás
Há cerveja que ficou no copo
Quando se levantou para ir embora
Não adianta, sempre ficam restos

Até o malandro mais convicto
Deixa rastros nas suas noitadas

Marcus Vinícius Beck

27 de fevereiro de 2013

Acabou feito gim

Há noite
Acabou feito gim
Estrela sumiu morta cuidando de mim
Será que você não enxerga ?
Eu quero te amar à noite todinha
Sentir seu calor, que só de pensar já me fascina

Trabalho em cima dos meus pensamentos
Vivo pensando em algum momento contigo
Seus olhos verdes iluminam minha alma
Que se apagou com o meu maior inimigo, o tempo

Seus lábios carnudos, faltam palavras para descreve-lo
As vezes a simplicidade está nas coisas sem valor
Não sei explicar nada sobre mim
Alguns dizem poeta, outros um mero babaca
Mas um coisa sei, sinto o maior prazer em seu corpo arrebitado

Prazer vai e vem
Ascende feito chama
Queima como fogo
Mas faz bem há alma como uma birita
Pronta para descer rasgando a tragédia
Dos desesperados, oprímidos pela vida

Marcus Vinícius Beck


Óculos para leitura. Odiamos, mas necessitamos...

        Óculos, existe algo mais chato que usa-los ? Ainda mais para leitura. Alguns acreditam ser extremamente charmoso seu uso, mas eu particularmente o detesto. Ficar pondo e tirando do rosto o dia todo, realmente é uma verdadeira merda. Além disso tudo, tem de ficar carregando ele para onde vai. Seja em um supermercado ou em um bar para conferir à conta no final, bêbado.
       Todos os que sofrem desse mesmo mal, os que necessitam do seu uso para a leitura tem raiva de seu prórpio óculos. Por aí você já consegue tirar suas conclusões. Quantos senhor que vão constantemente ao supermercado e o levam consigo, e na hora fazem aquele semblante de aversão ao objeto ? Puizé muitos, inúmeros.
       Mas o pior é mesmo ter de conferir a conta do botequim bêbado e ter de coloca-los no rosto. E tudo isso meio embriagado. Quando as coisas se tornam mais difíceis, até o que é super fácil, nessas horas criam um grau de dificuldade enorme. Ainda tem o risco de perder. Cair no chão. Ou ir no banheiro mijar e ele cair. Claro, nessas condições, tudo é possível.
        Aí se está lendo um livro, aquela leitura fascinante, que prende sua atenção. Dali a pouco decide dar uma pausa, para fumar um cigarro. Tem de tira-lo. Há raiva é muita, você sempre acaba deixando ele em qualquer canto da casa. Depois aquela paranóia: para onde foi parar meus óculos, coisas desse genêro. Loucuras do ser humano. Que começo à pensar, somos malucos por sí só. Sem muita ajuda, ou estimulo.
         Podemos críticar, jogar nas paredes de nossas residências. Mas sem eles não somos absolutamente nada. Ficamos perdidos no mundo, no espaço, nos dão o troco errado, nem uma manchete de jornal que nos chame a atenção em uma banca de revista podemos ler. Por que ? Simples, estamos sem nossos saudosos óculos ( e olhe que eu sempre esqueço do meu quando saio de casa). Até parecem as mulheres, mandam em nossas vidas, sem elas não somos nada.

Marcus Vinícius Beck

22 de fevereiro de 2013

Quem é o verdadeiro culpado ?

       Como todo fiel torcedor corinthiano estava ligado em frente a televisão durante o duelo pelo libertadores nessa quarta-feira, em Oururo, Bolívia. O jornalista Mauro Naves da Tv Globo comentou o incidente, confesso que no momento acreditei que não fora nada demais. Lego engano, ontem fazendo um tour nos jornais como de costume, me deparo com uma punição ao Corinthians. Uma punição sem dúvida algum injusta para com o torcedor. Está me parecendo que a conmebol está apenas querendo "levar as mãos", para mostrar que alguma atitude foi tomada. As vezes começo a desconfiar se vale a pena assistir a um jogo de futebol, e olhe, que sou um amante do esporte bretão.
       Ontem a noite na ESPN, conceituado comentarista esportivo Paulo Calçade, afirmou que falta fiscalização nos estádios. Citou como exemplo a Liga dos campeões da UEFA, torneio este que há entidade esportiva européia fiscaliza em peso, mudando completamente o cenário das arenas. Em contrapartida na Ámerica do sul o futebol é quase que amador nesse quesito de segurança em relação a europa.
        O responsável pelo espetacúlo, o San José, poderia ter se precavido, alguma ação dos políciais bolívianos para precaver este tipo de incidente poderia ser feita. O espaço disposto ao time brasileiro era de real risco. As duas torcidas eram separadas apenas por uma grade. Claro que se corria o risco de acontecer algo.  Mas a Conmebol abandona o fortissímo futebol sul-americano. Ela trata apenas de vender o evento para os canais de televisão, deixando a segurança do torcedor em segundo, ou até terceiro plano.
       Não há como negar que houve um assassinato, pois  Kevin Espada de 14 saiu de sua casa, percorreu 200 Km e morreu em um estádio de futebol.  Tem de se provar se fora homícidio doloso ou culposo. Se for para punir alguém que seja de maneira justa, não esse absurdo que ocorreu nesta quinta-feira 21. Deveria ser dividida a pena, pois quem tem esperanças de que irá melhorar a segurança nos estádios, está muito enganado. Não é o Corinthians jogar todos os seus jogos na competição de portões fechado que o problema vai se resolver. A conmebol precisa olhar mais para a competição continental, em todos os quesitos, principalmente segurança.
       
Marcus Vinícius Beck
        

21 de fevereiro de 2013

Menina dos olhos de faróis

       Ventos uivantes batem na janela do meu quarto. Ascendo um cigarro, penso inúmeras loucuras, penso na menina perfeita. Suas nádegas empinada, e seu quadril desenhado, meu sonho de consumo, há certeza de felicidade instantaneamente. Seus olhos verdes de farol, destacam seu belo semblante cativador. Seus cabelos loiros são a chave da sua beleza.
       Garrafas de uísque e cigarros fazem parte do meu cotidiano. As horas transformam todos em psicopatas, escrever vem sendo minha única terapia. Vivo angústiado, a perplexidade dos fatos me assusta, os imbecis tem medo da vida.
       Sua beleza faz mudar meus conceitos que julgava serem concretos. Seus lábios carnudos e molhados fazem de você única, mas os idiotas estão te acediando. O que eles tem ? Será que são assim tão sedutores ? As respotas podem ser mais complexas que o próprio fato.
       
Marcus Vinícius Beck
       

20 de fevereiro de 2013

Os labirintos do prazer

Teus lábios são labirintos
Perco-me em sua carne molhada
Respiro à sua respiração
Meus instintos sacanas de ascendem

Um cigarro aceso no cinzeiro
Em minha mente suas nádegas perfeitas
Uísque barato em cima da mesa
Meu rosto de bêbado nos espelhos
Meu semblente não engana
Seu semblente não me engana

As 3 horas da madrugada
Pego o telefone e ligo para você
Tudo o preciso ninguém pode me dar
Suas mãos belas e malíciosas
Correndo à estrada do prazer

Muitos sismam em dizer
Que a perfeição é um belo clichê
Mas seus olhos são a prova viva
Que quando de trata do seu sorriso ou seus olhos
Clichê é apenas o desespero do desesperado

Marcus Vinícius Beck

17 de fevereiro de 2013

O derby paulista - O maior dos maiores...


     Hoje acordo envolto em uma ressaca apavorante. Ápos o almoço, naquele clima típico dominical, em minha mente tinha apenas um pensamento, o Derby paulista. Sem dúvida um dos maiores confrontos de futebol do país e por que não do mundo ?
      Bem nessa tarde o clássico foi autêntico, altamente disputado. Meu timão sai na frente, mas logo o Palmeiras empata, em uma falha de todo o sistema defensivo(alguns chegam até há atribuir a culpa no arbitro). Apartir do gol sofrido, o palmeiras passa a mandar no jogo,  acaba virando, aproveitando uma horrível falha de Cássio. Lá pelos 35 minutos do segundo tempo, sai o empate corinthiano com Romarinho, carrasco palmeirense.
       O clássico soma 119 vitória(s), 458 gol(s) do corinthians, 121 vitória(s), 492 gol(s) do palmeiras, 104 empate. Em um total de 343 jogos. Desses 343 jogos nunca podemos esquecer o épico Corinthians e Palmeiras da semi-final do copa Libertadores da Ámerica em 1999, do qual o alvi-verde saiu vitorioso. Mas aquele Corinthians também de 99, a decisão do campeonato paulista de futebol. Para quem é maloquero, sofredor e malandro convicto, nunca deixemos esquecer desse duelo. Isso, aquele mesmo em que o Edilson capetinha faz as embaixadinhas e rolou toda a confusão que sabemos de cor.
       Não adianta, nós sofredores por vocação amamos nosso time, vibramos, xingamos . Mas uma coisa tem de ser reconhecida, há atuação alvi-negra não fora de toda ruim. Sim, teve momentos no jogo em que dava vontade de deixar a televisão e fazer outra coisa, mas todo corinthiano sabe, nunca abandonamos nosso time. Seja na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, maloquero, sofredor, serei minha vida inteira.

Marcus Vinícius Beck

14 de fevereiro de 2013

Mulher, a dona da nossa vida

      Fico pensando comigo mesmo, nós homens quando falamos de sexo somos cruéis. Lógico que as mulheres estão em nos nossos instintos. Evidentemente que alguns desviam o caminho, eles claro, tem pleno direito de escolher o que é melhor para eles. Pois partindo do principio de que: nós somos o que fazemos. As mulheres estão em nossas vidas , desde os primórdios da humanidade, sem elas,  realmente não conseguimos viver. A vida fica mais pesada. Não tem a presença daquele ar feminino. Aquele charme sensual.
      Todos os homens quando estão em uma mesa de bar. Pensam no sexo. Todas que passam olhamos para suas nádegas. Imaginamos em nossa mente seus seios como seriam. Sonham em beijar aqueles lábios carnudos. Debatemos de como seria: o vai e vem daquele quadril maravilhoso. Nada prende mais nossa imaginação do que isso: o sexo. Pode ser loira ou morena. Alta ou baixa. Olhos claros ou escuros. Se tiver uma tatuagem então, nossa imaginação vai no além.
       Quem assistiu as comédias : e aí comeu, tem mais ou menos uma noção de como fomos quando estamos reunidos com os amigos, naquele clima de bebida. Nesse ambiente o sexo recorre na pronta da língua das pessoas adoidado. Se você pensar bem, todos nós temos um pouco de Bukowski ou Withmann. O sexo é fundamental para uma vida psicológica boa. E uma vida saudável jamais dispensa a presença de uma boa noite de prazer. Seja com amor ou selvagem, o sexo é indispensável.
        Vocês mulheres são as únicas que conseguem tomar nossa atenção mais que o time do coração nosso. Levante a mão qual homem não vai a loucura só de pensar naquela chupada, ou as pernas abertas da menina que você viu passando no bar enquanto estava bêbado e ela logo virou o assunto do momento. 
        Mas existe uma curiosidade de minha parte. Como vocês mulheres se comportam quando estão juntas. Será que falam de sexo como nós ou pior. Mas uma coisa é certa. Nós temos o que vocês querem. E vocês tem o que nós queremos. Combinamos em tudo. Um não vive sem o outro.
        O amor é como se fosse um Luis de Camões. Enquanto há paixão é um Gustave Faubert ou até mesmo Drummond na sua fase erótica, aquele efervescência, o desejo sexual fala mais alto que tudo mais em instantes ele se apaga. Já o amor ele é mais douradouro, mesmo assim com o tempo vai se acabando. Nada como Chico Anysio ou Vinícius de Moraes, o primeiro se casou 6 vezes, enquanto o segundo 8 vezes. Esses sim, sabiam que para seremos felizes precisamos dela, há única, o desejo de todos os nossos dias. Há mulher, dona dos nossos sentimentos e pensamentos.

Marcus Vinícius Beck

Só na ressaca o homem é triste

        Todos os homens na ressaca querem mudar de vida, até o mais convicto dos malandros. O mais experiente nessa revolta do seu fígado pensa em seguir um caminho de bem, ir na igrejas e essas balelas todas.
        No carnaval bebi por todos, meu corpo claro, se manifestou. A bebida geralmente salva o mais babaca da sua babaquice. Se você for pensar bem, a ressaca nada mais é do que sua incapacidade de beber mais. Mas na ressaca todos nós malandros de plantão nos tornamos mais amorosos, queremos amar nossa mulher de uma maneira nunca feita. A ressaca muda por completo o psicológico.
       Bebemos e sabemos dela(a ressaca), seu incomodo intolerante ou intolerável. Não basta muita coisa para seu humor mudar repentinamente, uma dor de cabeça que seja, já passa pela sua cabeça parar de beber. Mas aquele bêbado de carteirinha cura uma com outra e assim por diante.
        Sempre tenhamos com nós mesmos, o álcool uma vez entrado na sua vida, ele jamais saíra. Todos pensam inúmeras maluquices, alguns depois de algumas horas de sono, mudam de idéia, outros demoram um pouco, mas no fim, todos sabemos que ele seduz, assim como um olhar hipnotizador ou um beijo bem molhadinho. Automaticamente nossa insciente chama outra coisa, queremos o corpo todo. Com o álcool não é diferente, uma chama outra.
        Mas cá entre nós, beber é uma das melhores coisas da vida, claro depois do sexo. Falamos, juramos, mas nunca paramos. Por que uma vez malandro, sempre malandro. Ser malandro é uma arte, poucos conseguem. Alguns tentam, até se esforçam. Mas no fundo, malandragem não é para todo mundo.

Marcus Vinícius Beck

9 de fevereiro de 2013

Morrison Hotel - 1970





       Há alguns dias atrás na solidão malíciosa dos férias, resolvi apostar em The Doors para meu passa tempo e meu disco fora Morrison Hotel de 1970. Clássico do rock psicodélico e com fortes influências bluseiras. Robby Krieger com sua técnica de tocar guitarra sem o uso de páleta, algo muito incomum no ínicio dos anos 1970 entre os guitarrista.
        Em  Morrison Hotel sem dúvida temos um The Doors mais amadurecido. Não se trata do grupo mais suave que vemos em The Soft Parede de 1969, que mesclava rock com uma levada jazzistica. Se Robby Krieger conduz a guitarra, Ray Manzarek trata de dar o sentido harmonico a música, enquanto John Desmore é o motor dos Doors na bateria. Jim Morrison dá a alma e a sensibilidade a canção. Jim Morrison é o cérebro pensante do The Doors, o responsável pelas palavras.
        Logo que colocamos o Morrison Hotel no aparelho de CD. Vem o riff de guitarra de Robby Krieger, um blues do caralho, simples e direto sem frescuras. Waiting for the sun e You meke me real são mais calmas, músicas sentimentais, esse instante a voz de Jim se encaixa de uma maneira brilhante dentro das canções. Há guitarra malíciosa de Krieger marca Peace Frog, mas o charme do The Doors sempre foi e sempre será até que se prove o contrário o teclado de Manzerak. Ainda não posso deixar de falar de: Queen of the higway, uma obra-prima, a baladinha sacana do disco.
         Em 1970, ano de lançamento de Morrison Hotel marca a transição do The Doors. Veremos depois em La Woman uma coisa mais crua, direta e sem firulas.
         Vale a pena ouvir a voz grave mas comovente de Jim Morrison nas baladas do álbum, verdadeiras obras primeiras. Álgumas bem Blakeana, com uma poesia maestral, preciosa, faltam adjetivos para descreve-la.
         
        Musicas :

"Roadhouse Blues" (John Densmore, Robby Krieger, Ray Manzarek, Jim Morrison) - 4:04
"Waiting for the Sun" (John Densmore, Robby Krieger, Ray Manzarek, Jim Morrison) - 4:00
"You Make Me Real" (John Densmore, Robby Krieger, Ray Manzarek, Jim Morrison) - 2:53
"Peace Frog" (John Densmore, Robby Krieger, Ray Manzarek, Jim Morrison) - 2:50
"Blue Sunday" (John Densmore, Robby Krieger, Ray Manzarek, Jim Morrison) - 2:12
"Ship of Fools" (John Densmore, Robby Krieger, Ray Manzarek, Jim Morrison) - 3:08
"Land Ho!" (Robby Krieger, Jim Morrison) - 4:10
"The Spy" (John Densmore, Robby Krieger, Ray Manzarek, Jim Morrison) - 4:17
"Queen of the Highway" (John Densmore, Robby Krieger, Ray Manzarek, Jim Morrison) - 2:47
"Indian Summer" (Robby Krieger, Jim Morrison) - 2:35
"Maggie McGill" (John Densmore, Robby Krieger, Ray Manzarek, Jim Morrison) - 4:24

Link para download : http://www.4shared.com/rar/34-eHb_w/1970_-_Morrison_Hotel.htm

Marcus Vinícius Beck

Bar esperença - o último que fecha



      Estava assistindo recentemente uma entrevista do ator Paulo César Pereio e logo me despertou uma vontade de assistir um de seus filmes. Fussando, achei Bar Esperença, estrelado por Hugo Carvana e Marília Pera.
      Por muitos o classificam como uma obra-prima de Hugo Carvana, também roteirista do longa-metragem. Ambientalizado no Rio de Janeiro, especificamente a história gira em torno de Zeca(Hugo Carvana) e Ana ( Marília Pera), ambos intelectuais, sendo o primeiro escritor de tele-novelas e a segunda atriz. Paulo César Pereio aparece como o principal ator secundário, dando vida a cabelinho, uma espécie de alcoólatra sem cura.
       O Bar Esterança, no final do longa fora demulido para dar lugar a um shopping center. Seus fiéis frequentadores ficaram malucos com a derradeira história de demulir um local de lazer e terapia. Então dicidira fazer uma festa de despedida.
       Mas o filme também dá espaço para casos amorosos como o dos dois personagens principais. Zeca era emotivo e agia pelo impulso, pensava em prol da arte e não do capital(dinheiro), já Ana pensava mais nas cifras do que própriamente dita a arte. A relação dois dois começa a declinar. Mas no final os dois meio que se reconciliam.
        Hugo Carvana escreveu um roteiro sem muitos clichês. O próprio dá vida há um homem impulsivo, imotivo, Tanto que o momento da reconciliação de Zeca com Ana não há nada explicito, como a industria cinematográfica faz nos dias atuais.
        Esse é o tipo de filme que jamais pode faltar no catálogo de quem gosta de cinema nacional. Talvez um dos melhores filme do gênero Drama- Comédia já feitos no Brasil. Uma obra emotiva, basica e sentimental. Assista e tire suas próprias conclusões

Elenco:
 Marília Pera - Ana Morena
Hugo Carvana - Zeca
Paulo Cesar Pereio - Cabelinho
Luis Fernando Guimarães - Tuca

Link para assistir : http://www.youtube.com/watch?v=B28hi-HKfZI

Marcus Vinícius Beck

E aí comeu ?


 
    Assistindo ontem pela terceira vez, E aí comeu ?, logo me veio a cabeça que este filme trata-se de uma síntese de nós homens quando estamos em um bar ou conversando com um amigo nosso.
    Logo aos 10 minutos levante a mão quem não se assustou com a informalidade do linguajar presente, ou seja, um resumo perfeito de nós mesmos quando estamos em um ambiente de lazer ou na presença de amigos. Nas horas em que os personagens estão conversando sobre mulheres essa tese só vem a se reforçar. O público feminino acredita ser um filme extremamente machista.
     Mas controvérsias a parte, trata-se de uma obra artística do caralho, só o final que deixa um pouco a desejar, mas todos ou quase todos os longas-metragem tem um final frustrante.Atire a primeira pedra quem nunca se frustrou com o final de um filme, muitas vezes você acaba criando espectativa sobre um final sensancional e ele acaba não passando de um clichê comum.
      A temática central da história este em Fernando(Bruno Mazzeo), Afonsinho(Emilio Ociollo Neto) e Honório(Marcos Palmeira), três amigos que se encontram no bar harmonia para celebrar suas amizades, e contar causos do dia-a-dia,principalmente suas relações amorosas. Fernando vive um final de relacionamento complicado com Vitória(Taína Muller), enquanto Honório acredita estar sendo traído por Leila( Dira Paes), e Afonsinho é aquele eterno solteirão, tira onda de intelectual, e tem uma queda por Alana(Juliana Schalch) uma prostituta. Juntos eles vão debater sobre o papel dos homens em um mundo com tantas mulheres a nossa volta.
      O enredo acorda temas interessantes como relacionamentos fracassados ou apenas mal resolvidos. Baseado na peça de Marcelo Rubens Paiva( também roteirista do filme) o longa consegue unir a grosseria natural de nós homens nas conversas terapeuticas de bar e faz também uma homenagem as mulheres, que cá entre nós, ninguém vive sem elas, e acredite, o resultado final ficou ótimo.

Elenco:
   
Bruno Mazzeo - Fernando
Marcos Palmeira - Honório
Emílicio Ociollo Neto - Afonsinho
Dira Paes - Leila
Taína Muller - Vitória
Laura Neiva - Grabriella
Katiuscia Canoro - Ana Paula
Juliana Schalch - Alana
Seu Jorge - Garcom Jorge

Nota: 8,5   

Link do filme: http://www.youtube.com/watch?v=4q3cgRxCsek

Marcus Vinícius Beck

5 de fevereiro de 2013

Vida estranha

Havia pétalas mortas
Pessoas tristes e esbravejando
Cigarros fumados um após o outro
Palavras proferidas sem pudor

Meu time perdeu a final
A cerveja relutou para descer
As horas caminham para o fim
Meu amor me deixou sentado na esquina

Acordes completos ou incompletos
Músicas inacabadas ou imperfeitas
Amores não correspondidos
Vida maluca, homens estranhos

As coisas são complexas
Vejo ao meu lado uma verdadeira obra-de-arte
A mulher mais linda da cidade
O que o destino me reserva ?

Minha mente é o meu caminho
Meu destino é incerto, inseguro
Mas quem quer segurança ?

Queremos todos os dias cerveja gelada
Bater ponto todos os dias no mesmo bar sem compromisso
Os minutos são corriqueiros

O mundo é movido por respotas
Em meio a essa loucura
As perguntas são secundárias
Sou o que faço

Marcus Vinícius Beck

4 de fevereiro de 2013

Força meu timão !

Existem coisas na vida maluca
Paixões passageiras, amores eternos
Felicidade ou desgraça, vícios para aliviar a dor
Uma cerveja para molhar a palavra nas tardes de calor

Sim, existem coisas na vida concreta
O meu fiel amor pelo Corinthians
Certeza de um amor maluco, fiel e até muitas vez infiel
Há meu timão, quando vejo teu manto
Meu coração dispara, lágrimas escorrem por cada gol perdido
Cada jogada sem lógica ou passes errados no meio campo

Passam segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos
Meu amor por você tende a aumentar
Não importa títulos ou triunfos
Partidas feias ou partidas belas
Na minha cabeça tenho apenas uma certeza
Hei de ser coringão eternamente

Seja com o Pacaemú todo se calando
Há bola que relute a entrar no chute do centroavante
Ou o goleiro em um dia infeliz aceite o gol

Ser Corinthians é ser do povo
Ser Corinthians é muito mais que torcer para um simples time de futebol
Ser Corinthians é ter amor dentro do seu peito
Ser Corinthians é ajudar os "mano"

Força meu timão
A nação corinthiana está únida
Meu coração está sufocado
Dentro de min tenho apenas um certeza :
Ver meu timão glorioso !!!

Marcus Vinícius Beck

2 de fevereiro de 2013

As pessoas são estranhas

Tudo está ligado
Meus sentidos são o manual da vida
O nascimento leva a morte
O tempo leva a loucura

Pensamentos guiam meus desejos
Há cada insight fugimos da ignorância
As portas da percepção se abrem
Tudo a nossa volta se torna claro

As pessoas são estranhas
Seus atos são maquiavélicos
Desconfiem de todos
Desconfie principalmente de você

Seu desejo leva ao nascimento
Nascimento leva a morte
A vida é perigosa e complexa
Constantemente fugimos para o paraíso artificial
Tentar conversar consigo mesmo
Conhecer seu inconsciente

Ao meu redor  tudo é estranho
As pessoas são seres ignorantes
Donas da razão e da verdade
Mas a verdade nunca é absoluta

Há ganância prejudica sua intelectualidade
Bens materiais prendem seu tempo
O tempo leva a morte

Marcus Vinícius Beck