30 de abril de 2012

O poder da solidão

Minha mente trabalha
Meus pensamentos vem e vão
Como uma polvora saindo de uma pistola
A solidão me faz bem
Sinto o mundo om clareza

Os controladores de hoje
São os moralistas de amanhã
Tudo faz sentido em uma noite bebedeira

As horas, tudo ao meu redor são meus inimigos
Minha mãe pode me matar a qualquer momente
E eu quero que ela se foda como nunca ocorreu

Baby, vamos beber essa noite ?
Precisamos de fertilidade intelectual
Merdas, basta olhar ao seu redor que está cheio

Nas horas mais improprias sonho
Com seu lindo corpo sobre o meu
Celebrando a inteligência com um uísque ao meu lado
Nossas mente precisa de ação e foda

Marcus Vinícius Beck

Paradigma moderno

Por que o vida comtenporanea impõe regras ?
A vida é bela, um dia acaba
O sexo é o prazer do mundo
Pena que perdemos tempo com ele
Sendo falso para ansiar em foder
O prazer não é metódico
Ele é natural
Talvez a coisa mais natural da vida

O tempo que é perdido
Ele torna-se a rapoza do seu mundo
Um dia ele cobrará o preço
Pelo seu dia de sexo repleto de falsidade
Vamos foder, escrever e ler
Chega de perder tempo com futilidade
Nos primóridos do mundo o homem
Quando queria meter recorria com orgulho as prostitutas
Hoje a sociedade criou um paradigma doente

Marcus Vinícius Beck

24 de abril de 2012

Pare no próximo bar

Hey, noite está começando
Mostre-me o próximo bar
Minhas pupilas precisam trabalhar
E eu preciso de você nesta noite

Conversas com cunho filosófico
Amor, ódio, tudo faz parte da boêmia
Minha alma e a sua estão inter-ligadas
Preciso sentir o poder do meu raciocinio

As vezes nada faz sentido
Eu posso ser um nada perdido na escuridão
Esperando apenas a hora te encontrar
Para sentirmos o amor cruel pelo lado oculto das coisas
A resposta é apenas um datalhe fascista

Mostre-me o próximo bar
Vamos caminhar para a felicidade
Sentir o poético da vida

Venha acalme-se
Pegue um charuto meu chapa
Deixe a vida te mostrar o sentido de tudo
As horas ainda vão te matar um dia
Necessito do teu amor, minha querida
Venha ascender minhas chamas essa noite

Marcus Vinícius Beck

16 de abril de 2012

Hey, venha me amar

A boêmia é o caminho
A vida está na noite
O que você está esperando
Venha me amar
Vamos conquistar o mundo
Com os nossos super-poderes

Cada copo de vinho na sua presença
Levam-me ao paraíso
Sua doce imagem é a escultura mais bela
O que estamos esperando ?
Venha me amar
Vamos conquistar o mundo
Com nossos super-poderes

Talvez precisamos nos amar
Para esquecer as horas
Tudo o que eu quero
É apenas um dia na sua companhia
Fumar um cigarro juntos
Embalados pela doce batida do amor

Falo riffs na minha guitarra futil
Eu quero apenas um dia ao seu lado
Beber um vinho suave
Entrelaçados pela cruel batida do amor

Hey, o que estamos esperando
Vamos encendiar esse quarto
Na tampa a nossa visão do mundo
A noite esta bela
Vamos nos amar até o sol se por
A cidade toda acordar na monotonia
E eu e você dormindo embalados pelo amor

Marcus Vinícius Beck

15 de abril de 2012

Pete towshend, o líder intelectual e musical do The Who...

Peter Dennis Blandford Townshend (Chiswick, Londres, 19 de maio de 1945) é um guitarrista, cantor, compositor e escritor britânico, mais conhecido por seu trabalho com a banda de rock The Who. Sua carreira com o conjunto se estende por mais de quarenta anos, durante os quais ele progrediu para ser considerado uma dos mais influentes das décadas de 1960 e 1970.[1]

Townshend é o principal compositor do Who, tendo escrito mais de cem canções espalhadas pelos onze álbuns de estúdio do grupo, incluindo trabalhos conceituais e óperas rock como Tommy e Quadrophenia. Embora reconhecido primeiramente como guitarrista, é também cantor e multiinstrumentista, tendo gravado com instrumentos como banjo, acordeão, sintetizador, piano, teclado, baixo e bateria, tanto em seus projetos solo e trabalhos do Who quanto em participações em álbuns de outros artistas.

Townshend também foi colaborador de diversos jornais e revistas, tendo escrito resenhas, artigos e roteiros, trabalhando também como letrista e compositor para diversos grupos musicais. Foi listado na 3ª colocação da lista de "Melhores Guitarristas" do livro The New Book of Rock Lists de Dave Marsh, em 10° na lista de "50 Melhores Guitarristas" da Gibson.com e em 50° na lista de "100 Melhores Guitarristas de Todos os Tempos" da Rolling Stone.

Biografia:

Nascido em uma família musical (seu pai Cliff foi saxofonista profissional e sua mãe Betty uma cantora), Townshend demonstrou desde cedo fascinação pela música. Ainda criança foi exposto ao rock and roll americano, ganhando de sua avó aos 12 anos seu primeiro violão.

Carreira musical:

Em 1961 Townshend matriculou-se na Ealing Art School e, um ano depois, ele e John Entwistle, um antigo colega da Acton County Grammar School, fundaram sua primeira banda, The Confederates, um dueto de Dixieland apresentando Townshend no banjo e Entwistle no trompete. A partir daí eles passaram por outros grupos, finalmente entrando para o The Detours, uma banda de skiffle encabeçada pelo metalúrgico Roger Daltrey que, sob a liderança de Townshend, transformaria-se mais tarde no The Who. Pouco tempo depois eles foram atraídos pelo publicitário mod Peter Meaden, que os convenceu a mudar seu nome para The High Numbers e assumir um estilo mod. Depois de lançar um compacto ("Zoot Suit"), eles assinaram contrato com dois novos empresários, Chris Stamp e Kit Lambert. Era o início da carreira do The Who.

Depois de alguns meses o The High Numbers voltou a se chamar The Who. Os primeiros compactos que Townshend compôs para a banda, como "I Can't Explain", "Substitute" e "My Generation", combinavam um senso lírico irônico e psicologicamente astuto com uma música impactante, às vezes crua, uma mistura que se tornaria a marca registrada da banda. Durante os primórdios do The Who, Townshend se tornou conhecido por seu estilo excêntrico no palco, frequentemente interrompendo os shows para dar longas explicações sobre as músicas, girando seu braço direito contra as cordas da guitarra e às vezes destruindo completamente seu instrumento. Embora a primeira guitarra tenha sido quebrada por acidente, a destruição no palco se tornaria uma rotina nas apresentações da banda. Townshend, sempre volúvel em suas entrevistas, relacionaria mais tarde essa rotina com as teorias do pintor austríaco Gustav Metzeger sobre a arte auto-destrutiva, as quais ele foi exposto na escola de arte.

O The Who ainda continua a se apresentar, apesar da morte de dois de seus integrantes originais. Eles são considerados por muitos críticos de rock como uma das melhores bandas do final dos anos 60 e começo dos 70, resultado de uma combinação única de volume no talo, carisma, uma ampla variedade de ritmos e um som altamente energético que se alternava entre acordes estritamente necessários e improvisos generosos.

Townshend se destacou como compositor principal do grupo, contribuindo com mais de 100 canções espalhadas entre os 10 álbuns de estúdio da banda. Entre seus trabalhos mais conhecidos está a criação de Tommy, para o qual o termo "ópera rock" foi criado, além da inovação no uso de feedback e a introdução do sintetizador como um instrumento de rock. Townshend revisitou a técnica de contar histórias em álbuns várias vezes durante sua carreira, e permanece como o músico mais associado ao formato de ópera-rock. Townshend também demonstrou um talento prodigioso na guitarra, sendo de importância primordial no desenvolvimento de um estilo único que combinava aspectos de guitarra rítmica e base numa mistura característica de abandono e sutileza.

Townshend foi casado com Karen Astley de 1968 a 1994. Eles tiveram três filhos, Emma (nascida em 1969), Aminta (nascida em 1971) e Joseph (nascido em 1989). Embora separado, o casal não se divorciou oficialmente. Pete vive atualmente em Richmond, Inglaterra, com a cantora e pianista Rachel Fuller.
Influências

Entre as maiores influências de Townshend na guitarra estão Link Wray, John Lee Hooker e Hank Marvin do The Shadows. No final dos anos 70 ele teve a chance de tocar com seu herói Hank Marvin durante as sessões da Rockestra de Paul McCartney, juntamente com outros respeitáveis músicos como David Gilmour, John Bonham e Ronnie Lane

Religião

No final dos anos 60, Townshend tornou-se seguidor do místico indiano Meher Baba, que fundia em sua fé elementos do misticismo budista e sufi com cristianismo tradicional. Os ensinamentos de Baba foram a fonte primordial de inspiração de muitos de seus trabalhos, incluindo Tommy e o cancelado projeto Lifehouse. A canção "Baba O'Riley", composta para Lifehouse e posteriormente lançada em Who's Next, foi nomeada a partir de Meher Baba e do compositor minimalista Terry Riley. Embora os ensinamentos de Baba exijam abstinência de álcool e drogas, Townshend se envolveu em vários escândalos devido ao abuso dessas substâncias

Perda de audição

ownshend sofre de surdez parcial e tinitus como resultado da exposição frequente à música em volume alto através de fones de ouvido no estúdio e dos amplificadores em concertos.[5] Em 1989, ele contribuiu para a fundação da H.E.A.R. (Hearing Education and Awareness for Rockers), organização sem fins lucrativos que atua na divulgação e prevenção de problemas auditivos entre músicos.

Fonde de consulta: Wikipédia

1969 - Let it Bleed

   Todo fã de Rolling Stones, sabe a importânica de Let it Bleed na discografia do conjunto, pois o grupo encontrava-se em um excelente fase, com uma musicalidade típica, que os tornou conhecido em todo o mundo, aquele rock and roll simples e sem frescura.
   Let it bleed foi o oitava album do conjunto britânico, lançado em 1969, foi um disco que leva o rock and roll e seus ingredientes de acompanhamente, com guitarras, super bem executadas, principalmente em Honk Tonk Wonem, que conta com um riff do glorioso Keith Richards, para dar inveja a qualquer principiante, que escuta Nirvana e se acha o máximo. É o último álbum da banda a ter a participação de Brian Jones (harpa em "You Got the Silver" e percussão em "Midnight Rambler"), que foi expulso da banda e morreu pouco tempo depois em circunstâncias até hoje misteriosas. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.
   Logo da abertura temos a faixa Gimme Shelter, compostas pelo Keith Richards, quando percebeu que sua mulher a época, Anita Pallenberg, estava o traindo com Mick Jagger, logo ápos a atuação deles em um filme, no qual os dois protagonizavam cenas picantes de sexo.Segue com Lov in Van, um blues tipico, um clássico do mestre Robert Johnson, que na bela versão dos stones, ganhou um violão completamente melódico, levando na excessencia as raizes do blues.
    Álbem clássico do rock, stones nunca pode ficar fora de seu trajeto de clássicos, é um álbum com os stones tocando em suas melhores fases, na qual a atitude rock and roll tomava conta do grupo, essa diferente pode ser notava nas letras das canções, ou até mesmo na parte harmonica, com riff simples e direto, sem frescura de solos de fritação de guitarra, direito e com objetividade, um ótima atuação do mito Keith Richards e sua telecaster fiel escudeira.

Marcus Vinícius Beck

14 de abril de 2012

Blues, a simplicidade...

    Como todos nós amantes do blues sabemos, trata-se de um ritmo musical surgido nos anos 30 nos EUA, pelos negros que trabalhavam nas plantações de algodão.Suas letras incluem na maioria das vezes, sutis sugestões ou protestos contra a escravidão ou maneiras de escapar dela.
   O blues exerce forte influencia na música contemporanea, sua presença é notável em gêneros como o rock and roll,  rhythm and blues, jazz, música country, e até mesmo na música clássica moderna.
 
AS ORIGENS:

O blues tem sua origem na África, onde a tradição pelo canto é passada de pai para filho, ou seja, o blues foi criado por músicos sem o "conhecimento teórico".Nos EUA o blues sempre esteve ligado a cultura afro-americana dos escravos de platações de algodão que cantavam para aliviar as longas e cansativas jornadas de trabalho.São evidentes tanto em seu ritmo, sensual e vigoroso, quanto na simplicidade de suas poesias que basicamente tratavam de aspectos populares típicos como religião, amor, sexo, traição e trabalho. Com os escravos levados para a América do Norte no início do século XIX, a música africana se moldou no ambiente frio e doloroso da vida nas plantações de algodão. Porém o conceito de "blues" só se tornou conhecido após o término da Guerra Civil quando sua essência passou a ser como um meio de descrever o estado de espírito da população afro-americana.

A RAIZ DO DELTA:

Há inumeras versão para aquela que seria a primeira composição de blues, assim como o seu idealizador.Diz a lenda que o autoproclamado "Pai do Blues" W. C. Handy ouviu este tipo de música pela primeira vez em 1903, quando viajava clandestinamente em um vagão de trem e observava um homem que tocava violão com um canivete.Daí teria surgido aquele que é dito como o primeiro blues da história, St. Louis Blues.O primeiro nome a surgir como bluesman, foi Charley Patton, em meados da década de 20.Posteriormente, na mesma época, surgiram nomes como de Son House, Willie Brown, Leroy Carr, Bo Carter, Sylvester Weaver, Blind Willie Johnson, Tommy Johnson entre outros.Porém foi na década de 30 que surgiu aquele que talvez é o mais conhecido bluesman de todos, Robert Johnson.Influenciado sobretudo por Son House e Willie Brown, Johnson viveu pouco tempo, cerca de 27 anos, sendo que a sua data de nascimento não é totalmente precisa. Vitimado, segundo a lenda, por um whisky envenenado pelo marido de uma de suas amantes.[carece de fontes] Gravou 29 canções apenas, entre 1936 e 1937, porém consideradas alguns dos maiores clássicos de blues de todos os tempos.

No final dos anos 30 e inícios dos 40 surgiram as primeiras grandes bandas de blues, de Sonny Boy Williamson e Big Bill Broonzy. E a partir de 1942 o blues sofre sua primeira grande "revolução" interna com o soar das primeiras notas eletrificadas do lendário guitarrista T-Bone Walker. Certamente é deste nome que remonta as origens do formato consagrado do blues moderno, baseado na repetição 12 compassos da melodia base e com o solo totalmente livre do acompanhamento, (ou seja, o puro improviso) o que não ocorria até então já que o solista era na maioria dos casos também o responsável pelo parte rítmica instrumental. O que certamente tornou possível a T-Bone Walker ser o precursor do estilo clássico moderno do blues foram suas raízes no Jazz, que posteriormente imortalizariam a marca de seu Blues. Com a explosão do blues em Chicago e o advento da eletricidade na música, o blues atingiu um patamar novo, deixando de ser restrito a um pequeno grupo, para se tornar cultura popular no sul dos Estados Unidos.


O FAMOSO BLUES DE CHICAGO:

Em meados dos anos 40, ocorre uma imigração dos músicos para Chicago, o que já ocorria de uma forma mais escassa.Em meados dos anos 40, começa um período intenso de migração do delta do Mississippi para Chicago, que já ocorria há alguns anos, porém de forma mais escassa. A população negra do sul dos Estados Unidos, procurando fugir da repressão e das condições precárias de vida que lá encontravam, viram em Chicago um lugar para novas oportunidades. Os músicos de Blues que, por essa época, chegavam em grande número a Chicago, encontraram a eletricidade na música, o que possibilitou uma gama enorme de novas possibilidades e os permitiu alçarem vôos mais altos com sua música. Talvez o grande nome dessa nova fase tenha sido o de Muddy Waters, o primeiro a eletrificar todos os instrumentos de sua banda. Com seu blues carregado, poderoso e intenso, Muddy Waters é talvez, junto com Robert Johnson, a figura mais influente e popular do blues americano, sendo o primeiro bluesman a ter seu nome reconhecido fora dos Estados Unidos, sobretudo na Inglaterra, onde influenciaria posteriormente o surgimento de diversas bandas importantes como The Doors,The Beatles, Yardbirds e The Rolling Stones. Essa última inclusive teve seu nome baseado em uma música de Muddy Waters, Rollin' Stone. Waters compôs e/ou interpretou inúmeros clássicos máximos do blues como Baby Please Don't Go, I Can't Be Satisfied, Honey Bee e Hoochie Coochie Man, entre muitas outras. Sua importância no desenvolvimento do blues como gênero dominante no cenário mundial é tão grande que é necessário um capítulo à parte para descrever toda a sua obra.

Um grandioso nome do blues vem deste momento, aquele que é conhecido como o "o poeta do blues", Wille Dixon.Suas músicas tornam-se verdadeiros hinos da cultura bluesística.É dele a composição de um dos maiores clássicos, Hoochie Coochie Man, que se tornou famosa na versão de Muddy Waters. Entre outros clássicos estão You Shock Me, I Can't Quit You Baby, Little Red Hooster (composição em parceria com Howlin' Wolf), Spoonful e Back Door Man.

Também desta rica segundo geração do blues é Howlin Wolf, guitarrista e gaitista, tornou-se famoso pela sua voz rouca e um blues bastante swingado.Definiu um estilo impossível de não ser reconhecido, que influenciaria de forma marcante posteriormente músicos como Eric Clapton, Jeff Beck e Stevie Ray Vaughan. Suas parcerias com Willie Dixon renderam verdadeiras obras primas, além de composições conjuntas. Destaques para The Little Red Rooster e Howlin' For My Baby.

Impossível não deixar de citar outro grande mestre, John Lee Hocker, que se identificaria pelo seu Booggie, e seu estilo falado de cantar e seu estilo unico de se tocar guitarra, muitas vezes John Lee Hocker tocava apenas um acorde por música, criando assim um estilo inconfundivel e uma simplicidade jamais vista.

CONCLUSÂO:

O blues não foi marcante somente nos anos 30, 40 e 50, sua influência é carregada em bandas clássicas do rock and roll como: The Doors, Rolling Stones, Pink Floyd, Eric Clapton, entre outros grandes nomes da musica contemporanea.Esta maravilhoso gênero não é muito mais do que música, é sim uma forma de sentimentalismo muito simples, como notamos nas bases harmonicas e nos solos de guitarra ou gaita.

Blues acima de tudo não é para ser simplesmente ouvido, é para ser sentido, a música tem de entrar em sua alma, mexer com a sua percepção.Sinta, viva, interprete, blues é isso, simplicidade e sentimentalismo.

Marcus Vinícius Beck





9 de abril de 2012

Lances de flash back circulam sobre meu cérebro

Cada vez que lembro-me
De seus lábios mácios
Dentro em uma profunda nostalgia
A melancolia ganha forças
Dentro do meu pensamento
Querida, como você estava perfeita aquela noite

Pensar em tudo que se teve
Mas nunca os segurou dentro de sua vida
A tristeza de nunca te ter arranha minha alma
Nessas horas perco todos os sentidos e percepção sobre o mundo ou a vida
Tudo que eu mais queria era sua companhia
Poder falar o que nunca foi dito
Tentar ao menos me redimir dos males que acabaram te acertando

As nossas noites juntos ainda perturbam meu cérebro
A distância é um veneno para o amor
Amar é a maior prostituição da vida
Eu costumo baby
Afogar minhas lagrimas com um Jack Daniels

Tento voltar a vida
Mas algo me prende a você
Como você estava perfeita naquela bela noite
Eu não imaginava que o destino me machucaria tanto

Talvez eu esteja louco
Ou realmente preciso de você
Para iluminar a escuridão
Quase eterna que me cerca

Marcus Vinícius Beck


3 de abril de 2012

O que você quer de mim esta noite ?


Beba uma taça de vinho, esta noite
Acomode-se em sua cadeira
Você quer meu suor e eu quero sua doce pele
Entrelaçada com a minha
O que você quer de mim esta noite ?
Eu deveria tocar minha guitarra
Até meus dedos esfolarem
Você é tão difícil de agradar
O que você quer de mim esta noite ?

Você pensa que eu sei algo que você não sabe
Se eu não te desse respostas coerentes você iria embora
Deveria eu ficar lá fora no frio e na chuva
Quer uma rodada de vinho ?
Eu não sou quem você procura
O que você quer de mim esta noite ?

Eu posso de dar tudo que quiser
Você pode divagar pelo universo, até mesmo no mar andar
Qualquer coisa que desejar
Para poder te agradar

Você tem o poder de hipnotizar
Seu olhar me leva ao delirio
Sua alma poderá vender
É disso mesmo que você necessita ?

Você pode se perder esta noite
Encare a luz
Não há nada para se esconder
Vamos para o paraíso
Somente eu e você

Marcus Vinícius Beck

Para onde foi a arte ?

O pensamento é uma droga
Pensar no mundo é crime
Não pensar é algo magnifico
Eu quero ser como vocês
Mais um no meio de um milhão
Qual o sentido de esse senso mediocre de igualdade ?

As horas passam desesperadamente
Existem esse segundo desgraças e felicidades
A normalidade é uma inimiga crucial
O mundo precisa de pessoas que pensem
E não de idiotas fortemente influenciados

A cada hora
A cada sengundo
Meu desprazer aumenta em uma velocidade assustadora
Pois a arte é crucificada
O modismo tomou conta de seus cérebros
E eu aqui escrevendo algo com um cunho fortemente violento

A vida nem sempre é bela
A beleza é viciante
Pessoas passam fome, sede, frio
E você só pensa em ganhar seu dinheiro
E com ele fazer um estoque jamais visto
Qual a lógica da riqueza ?
Vocês admiram futilidade ?

Marcus Vinícius Beck