31 de agosto de 2011

Rua do amor

Ela mora na rua do amor
Lá existem crianças, velhos, velhas
Em sua casa existe
Um lindo jardim
Repleto de pétalas

Ela fuma cigarros caros
E eu minhas porcarias
Mas mesmo assim
Eu continuo te amando
Na rua do amor

Ainda chego lá
No seu jardim
E talvez declame
Alguns versos
De Jim Morrison
Rente ao seu ouvido

Lá se entrelaçam
Nossos sentimentos
Ainda fumaremos um cigarro juntos
Na rua do amor

Marcus Vinícius Beck

O Capitalismo

As pessoas
Se deixam
Manipular por este mundo pragmático
Não suportam a tentação
Do capitalismo

O capitalismo
Tortura os homens
Fazem dele refens
Do seu poder acsitivo
E da sua ideologia escrota

Ela fere sua dignidade
Sem deixar
Chegar a verdade
Lhe transformando
Em um alienado

A sociedade
Vem caindo
Na infernal tentação
Do consumismo

As pessoas
Não se auto-valorizam
Vendem sua inteligencia
Por um status mediocre

O capitalismo
Bate a sua porta
Por favor, mantenha
Ela sempre fechada

Ele está aí
Para te foder

Marcus Vinícius Beck

30 de agosto de 2011

O pecado


As pessoas
São desonestas consigo mesmo
Tratam o pecado
Como uma arma

O pecado é naural
Pecar é amar, viver
E ser feliz

O pecado deixa  mais forte
Para encarar a sociedade
Elas encaram o mundo
Com mais força que
os  não pecadores

Estes tem mdo
De viver
E não suportam
A felicidade alheia

Pecado é virtude
Pecado é verdade
Pecado é força mental e intelectual
Pecado é a chave da natural
Do amor

Marcus Vinícius Beck

27 de agosto de 2011

Os Lacônicos



    Rock cru e enérgico, e com ênfase de atitude lembrando muito o que era produzido nos anos 60, os Lacônicos, formado em Ponta Grossa – PR, é uma das bandas mais rockeira e clássica de sua cidade.Já foram muitos nomes e formações até que a mais ou menos um ano e meio atrás(se não me falha a memória), que o grupo se estabilizou e começou por assim dizer levar mais a sério.
   Com  musicos ótimos e uma genial seleção de repertório, Os lacônicos elaboram um som cheio de energia e sempre, dando ênfase a veia rockeiro da década de 60(fonte de maior ou talvez total influencia do conjunto).
    Atualmente o conjunto trabalha com composições novas, com influencias de vários sub – gêneros do rock, sendo assim e logo prevendo será um rock rico e enérgico, absolutamente harmônico e melódico, mas sem nunca deixar de lado seu principio  clássico e cru.Por que não logo sonhar e eleger a banda como uma das mais idéias de sua pobre geração, sua atitude e seu método de trabalho, pode ser classificada talvez como uma das melhores e promiscua banda de sua geração.
    Em nosso mercado hoje é difícil encontrar um grupo como eles, seu vocal voltada mais para o estilo Cazuza, a bateria voltada mais a raiz e essência do rock, realmente os primórdios, seu  guitarrista e seus forte e penetrantes solos, daqueles que mexem com sua alma, e seu baixista e sua forte influencia Beatleana.
   Se o rock and roll faz parte de sua vida ou você possui um certo afeto por ele escute, veja e até análise sua musica, garanto de que não haverá arrependimento, e sim felicidade por ainda estarem celebrando os clássicos do rock, sua essencial e todo seu sentimentalismo.

Folsom Prison:

Versão maravilhosa do clássico do saudoso Cash, trata – se de Folsom Prison mais moderna que valorizou mais o violão nessa musica saindo até um som mesclando  com um folk – rock estilo sessentista.

Moonlight Drive:

Ótimo cover dos The Doors, só pela selação de reportório já se tem uma idéia de como é a banda.

 Contato: maicon_breda@hotmail.com 

Por: Marcus Vinícius Beck 

24 de agosto de 2011

Le at Be - O álbum da melancolia


   O que diferencia Le it be dos demais discos dos The Beatles ? Seu som ? Talvez, Le at be, foi o disco, aquele que nos deixou triste pois foi um espécie de álbum póstumo, já que logo depois acabaria sendo culminada a separação dos eternos garotos de Liverpool.O som sem duvida é diferente do restante, Le at be, é um álbum melancólico, tipicamente despedida.
   Eternizado pelo rock and roll hall of fame justamente, pois é um album diferente e absolutamente tudo conspira a sua favor, desde sua produção muito eficiente, até sua musicalidade riquíssima ainda sob forte influencia de ritmos indianos(influencia essa por parte de George Harrison).
   Le at be, é tudo, rico musicalmente, trsite, amoroso,enfim todos estes riquezas que o deixam super charmoso e super reconhecível, seu gosto de adeus e quero mais também marcam o álbum, alguns críticos o classificam como o melhor e mais charmoso álbum dos Beatles e sua memorável mania que eternizou e marcou toda uma geração de jovens.
Por: Marcus Vinícius Beck

Get Back:

Em 1969, Paul McCartney teve a idéia de gravar o álbum e documentário Get Back ("volte", em português) planejado para ser uma "volta às raízes". McCartney tinha grande vontade de ver os Beatles tocando ao vivo novamente, idéia que não agradava ao resto da banda, principalmente George Harrison que chegou a declarar que estava saindo da banda. John Lennon sem se importar muito ameaçou chamar Eric Clapton para o lugar dele, mas McCartney não concordou por achar que os Beatles sempre seriam os 4 e mais ninguém. Em comum acordo eles resolveram gravar um álbum como se fosse ao vivo, assim como foi feito no primeiro álbum dos Beatles, Please Please Me. Para isso até fizeram uma foto no mesmo local da capa de Please Please Me só que agora um pouco mais velhos. Lennon chegou a falar para George Martin num tom áspero: "Dessa vez queremos um disco honesto e não mais uma daquelas porcarias que você faz!". Em entrevistas posteriores, Martin diz que engoliu aquilo a seco mas pensou em responder que todos os discos dos Beatles eram honestos até aquele momento. Os ensaios iniciaram em mono, nos "Twickenham Studios" e, após uma breve interrupção devido Harrison ter deixado a banda temporariamente, concluiram-se com o retorno de Harrison junto a Billy Preston, com as gravações nos estúdios da Apple, em multi-tracks. Quando a Apple foi iniciada, os Beatles deram todo o dinheiro necessário para um "amigo charlatão" que Lennon conheceu na Grécia, chamado Magic Alex, para que construísse um estúdio que foi descrito por ele como o melhor estúdio possível. Porém quando George Martin e seus auxiliares técnicos foram inspecionar o local viram como “o maior desastre de todos os tempos. A mesa de mixagem era feito de madeira velha e um osciloscópio antigo, e os 72 canais prometidos por Magic Alex, eram só 16 canais”. E dizia mais: “O local não tinha paredes isoladas do som e era possível ouvir o barulho dos canos, das tubulações e o ronco do ar condicionado.” Mas mesmo assim os Beatles estavam dispostos a “ensaiar e gravar em casa”, com a produção de Glyn Johns, com Martin em segundo plano (o que o deixou visivelmente chateado pelo trabalho desonroso, já que ele nunca tinha ganho nenhuma fama ou fortuna pelo trabalho com os Beatles mesmo tendo ajudado a elevar eles ao patamar atual de melhor banda do mundo).

Os Beatles escolheram 7 músicas durante Janeiro de 1969 e tais gravações culminaram com uma performance live, em uma espécie de mini-show, no dia 30 de Janeiro, no telhado dos estúdios da Apple em Saville Row, para o filme do mesmo nome, até a polícia pedir para o grupo parar, visto o tumulto nas ruas. Foi a última apresentação pública dos Beatles, em 30 de Janeiro de 1969. Três das canções tocadas live, no telhado da Apple Studios, permaneceram no álbum final, Let It Be; elas são: "Dig a Pony", "I've Got a Feeling", e "One After 909", e vários diálogos gravados também no telhado aparecem entre as faixas do álbum lançado. No total, centenas de músicas foram tocadas e gravadas, durante as sessões de estúdio das gravações para o projeto Get Back/Let It Be. Além das originais lançadas no Let It Be, incluiam as canções todas do álbum Abbey Road, e várias canções que acabaram sendo lançadas nos projetos solos após a separação dos Beatles. Canções como, "Jealous Guy" (Lennon); "All Things Must Pass" (Harrison); "Teddy Boy" (McCartney), além de diversas outras covers interpretadas por eles no estilo de blues de doze compassos.
 O álbum estava planejado para ser lançado em Julho de 1969, mas adiaram para Setembro, visto que queriam que este fosse lançado junto com o especial para a televisão---o filme sobre os bastidores da gravação do álbum.
 Em setembro de 1969, adiaram o lançamento de Get Back, novamente; desta vez para dezembro, já que estavam com um novo projeto pronto para lançamento, às mãos, o Abbey Road", o último disco "oficial".

Em dezembro os Beatles pediram a Glyn Johns para produzir um álbum das gravações feitas para combinar com o filme---ainda não lançado então---, Get Back. E, durante o final de 15 de dezembro de 1969 até 8 de Janeiro de 1970, novas mixagens foram preparadas. A mixagem do álbum incluia, em adição, Across The Universe---um remix da versão original gravada no estúdio, em 1968)---, e I Me Mine, gravação toda original, mas com o mesmo arranjo da versão para o filme, e somente com Paul, George e Ringo tocando, uma vez que John já havia deixado a banda. Mas os Beatles não gostaram do trabalho apresentado por Glyn Johns.
Let It Be:
A última sessão de gravação foi em 4 de Janeiro de 1970, quando Paul, George e Ringo encontraram-se para terminar "I Me Mine", de Harrison, que entraria em Get Back. Dois meses depois, as fitas de Get Back foram entregues para o produtor estadunidense, Phil Spector, "retrabalhar". George Martin já estava cansado das brigas e discussões dos Beatles e também achou que seria antiprofissional trabalhar naquelas fitas de má qualidade. Como Spector tinha produzido o recém-lançado single de Lennon, "Instant Karma", John decidiu pedir(sem autorização de McCartney), para Phil "dar uma olhada e ver o que podia ser feito".

Spector pegou uma "jam session", "Dig It", e outras conversas entre as gravações, alongou "I Me Mine", desacelerou e acrescentou cordas a "Across The Universe" e colocou cordas e coral em "The Long And Winding Road". "Get Back" também foi editada, com a parte em que Paul fala, como um bluesman, cortada. Além de produzir a mixagem toda do álbum final.

Seis faixas do álbum são gravações ao vivo (i.e. sem remix ou overdub posterior). Além das três canções gravadas ao vivo no telhado do prédio da Apple Corps., incluiam-se, "Two of Us", "Dig It" e "Maggie Mae", gravadas ao vivo nos estúdios da Apple, no porão do prédio da Apple. Enquanto as outras canções, "For You Blue", "I Me Mine", "Let It Be", "The Long and Winding Road" e "Get Back" foram gravadas nos studios da Apple, mas apresentam edições posteriores produzidas por Spector, tanto na mesa de som, e edições de splicings (i.e. cortes diretamente feitos na fita), como nas dublagens (i.e. overdubs) de vozes e instrumentos por músicos de estúdio. A 12º canção, "Across the Universe", era uma versão da gravação de ensaio original, feita em 1968, e mixada em velocidade mais lenta para álbum.

Spector remixou tudo e transformou Get Back em Let It Be. O álbum foi lançado em 8 de maio de 1970, paralelamente no mercado com o filme deste mesmo nome. Na Inglaterra, o álbum fora lançado pela Apple Records (e distribuído pela EMI), originalmente no formato de um LP de capa dupla de edição limitada num box-set, acompanhado por um livro muito elegante, cheio de fotos da gravação e meses após sendo relançado com uma capa de LP simples. Nos EUA, o LP foi lançado com a capa simples (não dupla, e sem o "box-set" com o livro de fotos) também pela Apple Records, mas como a United Artist estava distribuindo o filme com o mesmo nome, eles tinham o direito de distribuir o LP também. A Capitol Records (uma subsidiária da EMI) tinha direito de lançar compactos dos Beatles, nos EUA, e outras compilações, mas não obteve direito para lançar o Let It Be. Mas, em 1979, a Capitol/EMI comprou a United Artist, tendo então obtido os direitos para lançar o mesmo e o "A Hard Day's Night", o outro álbum trilha sonora de filme dos Beatles que a United distribuia..
 Embora Paul tenha ficado insatisfeito com o produto final, em particular com "The Long And Winding Road"(Ele odiou o coral e o arranjo de orquestra que Spector colocou), John declarou, dez anos depois, durante uma entrevista para a revista Playboy, elogiando Spector, que demos a ele a pior quantidade de porcarias de gravações bem ruins, com um sentimento muito feio nelas, e ele foi capaz de fazer algo bom daquilo."

Eventualmente, os Beatles receberam o "Academy Award" (Oscar) de "melhor trilha sonora original com o Let It Be (filme), em 1970.

Diversas gravações feitas nas sessões de Get Back nunca foram lançadas oficialmente mas fizeram parte de vários álbuns piratas.

Fonte: Wikipédia

23 de agosto de 2011

Highway to hell - Despedida do saudoso Bon Scott


   Álbum de despedida de Bon Scott, Highway to hell foi lançado em 1979.Seus pesados arranjos e vocal ao estilo e clássico rock and roll, levando o significado na essencia da palavra.
   Logo na primeira faixa, Highway to hell, o ouvinte se depara com uma banda fortissímamente ensiada e afinada.Não é por acaso que os conheçedores de rock classificam ele como uma clássico, estando presente no Rock and roll hall of fame, agora vocês já podem imaginar a magnitude e importancia deste álbum para o rock atual.Os solos básicos, porém irreconhecivel fazem um saboroso ingrediente a mais, deixando o album com uma pitada totalmente rock and roll.
   
Link para download: http://www.4shared.com/file/oczUtL-r/AC_DC_-_Highway_to_hell.htm

Por: Marcus Vinícius Beck 

Somentimes In New York - O álbum jornalístico


  
Somentimes in New York é um album solo de John Lennon, sendo o seu quarto album solo,foi gravado e lançado respectivamente em 1972,seu conteúdo é de um jornal com fortes críticas sociais, questionando o direitos dos mulheres, enfim uma obra de arte do mestre Lennon.
Somentimes, conta também com a presença de Yoko Ono nas vozes junto com Lennon, dando mais charme ao álbum.Seus arranjos o deixaram com cara de um disco de rock and roll, lembrando o começo de sua carreia nos Beatles.
Logo na primeira faixa fica claro a revolta de Lennon sobre os direitos das mulheres, e assim sucessivamente, mantendo o cunho jornalístico que aflorava Lennon desde a época dos Beatles, e acredito que tanto a musica quanto Lennon acabaram ganhando com sua saída dos Beatles, todos acabaram virando ótimos músicos e compositores, e este trabalho de Lennon é a prova disso.

Por: Marcus Vinícius Beck

20 de agosto de 2011

The Wall - O álbum em forma de livro !



The wall, com certeza um dos melhores álbuns do rock, com um som absolutamente charmoso, ele é dado com um clássico do Pink Floyd.Nele estão presentes musicas eternizadas como: Comfortably numv,run like hell, hey you, another brick in the wall, enfim é difícil escolher apenas um musica para a melhor, o álbum inteiro é ótimo, desde a sua técnica de gravação até a execução de suas musicas.
A dois anos antes, Roger Waters(quem criou o núcleo temático do álbum) começou a sentir os primeiros vamos dizer assim sintomas da distancia entre o palco e o publico, tendo assim as primeiras idéias de quais seria os temas abordados neste maravilhoso álbum, que clássico como ópera rock, talvez ele seja o disco com o som mais charmoso já produzido.O álbum trata de temas como abandono e isolamento pessoal, The wall narra a história de Pink, que começa quando seu pai é morto na primeira guerra mundial(baseado na história de Waters), sofre com seus professores, amores(exemplo de Hey You).
The Wall, não é apenas um disco simples de rock, ele é um álbum conceitual, com seu formato de livro, pois de uma maneira magnífica ele acaba narrando a história do Pink.The wall também marca o controle total do baixista e compositor Roger Waters, o que gerou durante anos atritos entre os membros do conunto(já que Waters teria composto todas as musicas sozinho do álbum exceto Comfortably Numb, Run like hell e Young Lust.


Tema:


O conceito do álbum como dito acima pertence a Roger Waters.A história relata um anti-heroi(Pink), que desde seus primeiros dias de vida é reprimido pelo sociedade e sofre com sua mãe, sendo ela totalmente super protedora,sofrendo na escola, e  Pink acaba por criar um mundo de fantasia em sua cabeça e se refugiar a ele, Durante uma alucinação provocada pela droga, Pink transforma-se num ditador fascista apenas para que a sua consciência rebelde o ponha em tribunal, onde seu juiz interior ordena-lhe que mande abaixo o seu próprio muro e se abra para o mundo exterior.

Filme:

Uma versão em filme de "The Wall" foi feita em 1982 pela MGM sob o título de "Pink Floyd: The Wall". O filme realizado por Alan Parker, com Bob Geldof no papel principal. O filme conta a história de um rapaz chamado "Pink" que perdeu o pai na 2ª Guerra Mundial quando era criança, tendo, por consequência, desenvolvido uma relação muito estreita com a sua mãe. Abusado na escola, com poucos amigos, cresceu e tornou-se uma estrela de rock, casou com uma atraente acompanhante do grupo. No entanto a sua vida é completamente vazia e após a sua mulher o ter traído, ele tenta o suicídio. Depois disso, durante uma alucinação causada   
pelas drogas, imagina-se um líder de um grupo Neo-Nazi e manda as minorias em sua audiência "contra o muro", durante seus shows.

O filme tem muito poucos diálogos, a maior parte sem consequências. A história é contada através da banda (trilha) sonora, a qual reflete os pensamentos de "Pink". Segmentos animados por Gerald Scarfe e várias outras sequências surreais intercaladas com a ação.

O filme gira fortemente à volta de material autobiográfico de Roger Waters e Syd Barrett, combinando a infância de Waters (que perdeu o pai na Segunda Guerra Mundial) com a retirada de Barrett e seu esgotamento mental. Também apresenta fortes críticas sociais e políticas,revelando a intensa preocupação de Waters com a sociedade moderna.Uma das principais preocupações demonstradas no filme foi em relação a modernidade e o consumismo.

Roger Waters disse na Rádio Australiana em 1988 que estava um pouco desapontado porque não conseguia sentir nenhuma simpatia com o principal personagem representado por Bob Geldof. Que a sua investida contra os sentidos era de tal forma imperdoável que não lhe tinha dado hipótese de se envolver.

Roger Waters sobre o album:

Em 1980 quando terminámos em Nova Iorque, Larry Maggid, um promotor de Philadelphia […] ofereceu-nos 1 milhão de dólares por espectáculo, mais despesas, para fazermos dois concertos de 'The Wall'no JFK Stadium [...] e eu recusei. Tive que voltar a explicar tudo aos outros membros do grupo. Disse-lhes que deviam ter lido as explicações do que 'The Wall significava para mim'. Disse-lhe que já passavam três anos desde que tínhamos tocado num estádio e que tinha jurado nunca mais voltar a fazê-lo; disse que 'The Wall' perdia a chama completamente, tocado num estádio, e que nem o público nem a banda nem ninguém conseguiam aproveitar alguma coisa que valesse a pena e que por isso não ia fazê-lo.(Julho de 1987)

Talvez a minha aprendizagem de arquitectura me tivesse ajudado a ver os meus sentimentos de alienação perante o público do rock’n’roll, o que foi o ponto de partida para 'The Wall'. O facto de ter encarnado uma narrativa autobiográfica era como que secundário à questão principal, que era uma afirmação teatral na qual eu dizia: Isto não é horrível? Aqui estou eu em cima do palco e vocês estão aí em baixo, não é horrível? Que porra é que nós estamos aqui a fazer?(Julho de 1987)


Por: Marcus Vinícius Beck 

18 de agosto de 2011

Robert Plant - o inconfundível vocalista do Led Zeppelin

Robert Anthony Plant CBE (Staffordshire, 20 de Agosto de 1948) é um cantor e compositor de rock britânico.

Casou-se com Maureen Wilson em 1969, com quem teve três filhos: Carmen(1968), Karac (1972-1977) e Logan(1979) porém, em 1982 eles se divorciaram. Mais tarde, Robert Plant teve outro filho, só que dessa vez com Shirley Wilson cujo nome é Jesse Lee (1991).


Foi vocalista de uma das mais famosas e importantes bandas de rock do mundo, os Led Zeppelin. É conhecido pelo seu estilo poderoso com uma grande extensão de voz que incorpora a paixão do blues e do folk no seu melhor, e também amante das músicas de Elvis Presley. Junto com Jimmy Page, fundaram uma das melhores banda de Rock dos anos 70, onde foram os propensores do famoso "duelo de voz e guitarra". Foi também eleito por 3 vezes símbolo sexual dos anos 70, e, com seus cabelos loiros, dava seus "baby's" ao microfone, no qual foi um dos gestos relacionadas ao cantor. Após o desmembramento da banda devido à morte do seu baterista John Bonham, Robert Plant prossegue em carreira-solo, mas também fez trabalhos em conjunto com o guitarrista Jimmy Page.

Em 31 de dezembro de 2008 foi agraciado com o título honorífico de Comandante do Império Britânico pela Rainha Elizabeth II. No mesmo ano, foi nomeado por uma revista norte americana como sendo o 'melhor vocalista de metal do mundo. Robert deixou para trás nomes como: Rob Halford (Judas Priest), Steven Tyler (Aerosmith), Ozzy Osbourne (ex Black Sabbath), Bruce Dickinson (Iron Maiden), Paul Stanley e Gene Simmons (Kiss) e Ian Gillan do Deep Purple. Na lista estavam presentes também Jimi Hendrix, Mick Jagger e David Bowie.

Em 2009 ganhou prêmios em 5 categorias do GRAMMY Awards em dueto com Alison Krauss, com o album Raising Sand.

Fonte: http://www.letras.com.br/biografia/robert-plant

Observem, o jeito que revolucionou a maneira de se cantar rock, Robert Plant e seu inconfundível estilo de cantar entraram para a história do rcok, Robert, acabou por influenciar uma legião de vocalistas.Dono de um carisma incrivel e uma presença de palco melhor, Plant, formou com Jimmy Page um das mais criativas parceria do rock, tento compostos juntos inumeros sucessos eternizados .


Por: Marcus Vinícius Beck 

Stevie Wonder - O rei do Soul


   Stevie Wonder, nome artístico de Steveland Judkins Hardaway, (Saginaw, Michigan, 13 de Maio de 1950) é um compositor, cantor e ativista de causas humanitárias e sociais norte-americano, cego de nascença.

Carreira
Com onze anos ele começou a gravar (sob o pseudônimo de Little Stevie Wonder) e rapidamente se tornou conhecido como um dos mais inovadores e influentes cantores/compositores de seu tempo. Foi também um dos mais bem sucedidos artistas da gravadora Motown. Com o passar do tempo, passou a cantar músicas que mostravam uma consciência social, possivelmente influenciado por sua versão do sucesso "Blowin' in the Wind" (de Bob Dylan). Também se tornou conhecido como compositor, escrevendo músicas para artistas e grupos da Motown, como The Spinners e Smokey Robinson.

Wonder saiu da Motown em 1971 e gravou dois álbuns, que usou para forçar negociações com a gravadora. Esta concordou em dar-lhe total controle da criação e dos direitos sobre suas composições. Os dois álbuns, Where I'm Coming From e Music of My Mind, são considerados clássicos da época. Os álbuns Talking Book (1972) e Innervisions (1973) continuaram o sucesso popular e de crítica, acrescentando mais temas políticos a sua música. Isto continuou em Fulfillingness' First Finale (1974) e em sua obra maior, Songs in the Key of Life.

O álbum seguinte foi a trilha sonora do filme Journey Through the Secret Life of Plants (1979). Hotter Than July (1980) se tornou o primeiro disco de platina de Wonder, marcando uma bem sucedida campanha para que o dia do nascimento de Martin Luther King fosse transformado em feriado nos EUA. O disco também incluía a música "Master Blaster (Jammin')", seu tributo a Bob Marley.

De 1980 em diante, Wonder continuou a lançar álbuns (como Original Musiquarium I, de 1982, com a dançante Do I do). Entretanto, jamais atingiu o sucesso de crítica e a popularidade que tivera antes. Em 1999, recebeu o prêmio Kennedy Center Honors, dado pelo John F. Kennedy Center for the Performing Arts em Washington, DC.


Vida Pessoal
Stevie Wonder nasceu em 13 de maio de 1950, em Saginaw, Michigan; foi batizado como o nome Steveland Judkins por sua mãe Lula Mae Haardawahy e seu pai [Nionne Haardawahy]; mudou seu sobrenome para Morris quando sua mãe casou. Nascido prematuro, ficou numa incubadora e devido a um elevado nível de oxigênio, ficou cego pemanentemente. Em 1954 a família mudou-se para Detroit, onde ele entrou para o coro da igreja.

Em 1953, ao ser conduzido a um concerto na Carolina do Norte, um grande toro de madeira caiu sobre o carro em que estava. Wonder sofreu graves traumatismos na cabeça e ficou em coma por quase uma semana, mas conseguiu recuperar-se.

Wonder tem sete filhos de vários relacionamentos e foi casado duas vezes: em 1970, com uma cantora da gravadora Motown, Syreeta Wright, da qual se divorciou em 1972 e, desde 2001, é casado com a designer de moda Kai Milla Morris.

Sua filha, Aisha Morris, foi a inspiração para o seu grande sucesso "Isn't she Lovely". Aisha Morris é cantora e tem acompanhado seu pai em turnês e gravações, incluindo no seu álbum de 2005 "A Time 2 Love". Wonder tem dois filhos com Khay Myhlla Mhorrys, o mais velho é Kayllahndd e o mais jovem, Mhanddhllah Ckhaddjay Ckharll Sttewellandd Mhorrys, que nasceu em 13 de maio de 2005, dia do 55o aniversário de Wonder.

Wonder está envolvido em assuntos políticos. Ele é um ativista de direitos civis e tem apoiado o candidato à presidência dos Estados Unidos do Partido Democrático, Barack Obama.

Em 2006, em Los Angeles, Califórnia, morreu sua mãe, com 76 anos de idade.


Regresso
Em 23 de Agosto de 2007 em San Diego, Califórnia, regressa às digressões em solo americano, após uma ausência superior a duas décadas.


Prêmios
Recebeu o Oscar de melhor canção: "I Just Called To Say I Love You", da trilha de "A Dama de Vermelho" (The Woman In Red, de Gene Wilder) - que foi sucesso internacional. Até 2004, Wonder havia recebido 21 prêmios Grammy

Fonte: http://www.letras.com.br/biografia/stevie-wonder

Percebem neste vídeo o talento incrível deste magnifíco musico do Soul, para a classifocação de alguns como sendo o maior nome deste gênero musical.Stevie Wonder, ficou cego ainda criança, mas durante sua carreira mostrou que isso não foi, ou é problema para ele, dono de um talento nato sobre os teclados, Stevie( para os fãs) é considerado um musico muito influente sobre os mais diversos gêneros musicas, também dono de uma voz sensacional e muito autentica, fazendo dele um dos maiores cantores da história.


Por: Marcus Vinícius Beck 

Otis Redding - Excepcional musico !


 Carreira

Em 1960, Otis Redding começou uma turnê pelo sul dos Estados Unidos com Johnny Jenkins and the Pinetoppers. Além de cantar, Otis trabalhava como motorista de Jenkins. No mesmo ano fez suas primeiras gravações, "Fat Gal" e "Shout Bamalama", com seu grupo com o nome "Otis Redding and the Pinetoppers", lançado pelos selos musicais "Confederate" e "Orbit".

Em 1962 fez a sua primeira marca no mundo da música, durante uma sessão de Johnny Jenkins, quando o estúdio ficou vago, ele gravou "These Arms of Mine", uma balada de sua autoria. A música virou um pequeno hit pela "Volt Records", uma subsidiária do renomado selo sulista Stax Records que tinha sede em Memphis, Tennessee.

Redding compunha a maioria de suas músicas, prática não muito comum na época, às vezes em parceria com Steve Cropper (do grupo Booker T. & the MG's). Em julho de 1967 ele se apresentou no influente Festival Pop de Monterey.

"(Sittin' On) the Dock of the Bay" tornou-se famosa um ano depois da morte de Redding em um acidente de avião em Wisconsin, juntamente com sua banda de apoio The Bar-Kays.

Fonte: wikipédia

Aqui fica claro que Otis Readding é um dos maiores cantores de todos os tempos, sua voz era inconfundivel e dono de uma flexibilidade de dar inveja a qualquer cantor, que muitos até sonham em cantar como ele, algo que em minha classificação é quase impossível, será preciso muito, mas muito treinamento para pelo menos tentar em ser como esse grande nome da musica em geral.



Por: Marcus Vinícius Beck 

17 de agosto de 2011

Mick Jagger - Lendário vocalista dos Stones

 
Sir Mick Jagger, nascido Michael Philip Jagger, (Dartford, 26 de julho de 1943) é o vocalista dos The Rolling Stones, uma das bandas inglesas de rock mais famosas do século XX.

Os Rolling Stones:

Jagger não foi um sucesso imediato como vocalista dos The Rolling Stones. Para o guitarrista e fundador da banda Brian Jones, Mick apenas fazia o que qualquer um podia fazer, que era cantar. Com o passar do tempo, o garoto que apenas balançava a cabeça enquanto cantava clàssicos de Chuck Berry, foi ganhando cada vez mais espaço na banda. Jagger aprendeu com outros cantores como obter audiência e rapidamente desenvolveu seu estilo único e pessoal. Abandonou a London School of Economics, para ser vocalista dos Stones, e é ele quem pilota os negócios da banda. Juntamente com os Led Zeppelin, The Beatles, KISS e The Who eles fazem sucesso até hoje. Os Stones são uma das maiores bandas de rock'n'roll do mundo. Atualmente, embolsaram US$ 414,3 milhões na turnê A Bigger Bang.

Ele foi uma das vozes mais expressivas do famoso 60's e uma das peças mais importantes da emblemàtica Swinging London. Em 1965, chegaram a dizer que ele era o ídolo de uma geração.

Vida Privada e Imagem Pública:

ick Jagger também se tornou famoso pelos seus casos extra-conjugais e relacionamentos. Teve muitas mulheres e muitos filhos, totalizando 7: Karis (com Marsha Hunt, nascido em 1970); Jade, (com Bianca Jagger, nascida em 1971); com Jerry Hall: Elizabeth(1984), James (1985), Georgia (1992) e Gabriel (1997), e Lucas (com Luciana Gimenez, nascido em 1999), e atualmente namora L´wren Scott, stylist americana. Ele já disse em entrevistas, que não acredita em monogamia. Suas famosas frases são: "Eu nunca saí com donas-de-casa, e nunca sairei." "Quando minha filha (Jade) ficar mais velha, vou mandar ela ter cuidado com homens como eu."

A filha mais velha de Jagger e Jerry Hall - Elizabeth (mais conhecida como Lizzy Jagger) é uma das modelos mais famosas da Inglaterra.

Em 12 de dezembro de 2003, Jagger foi condecorado com o título de Cavaleiro do Império Britânico.

Seu pai morreu em 11 de novembro de 2006 de pneumonia aos 93 anos.

Tentativa de assassinato:

 vocalista dos Rolling Stones, Mick Jagger, poderia ter sofrido uma tentativa de assassinato no fim da década de 60, caso seus supostos agressores não tivessem sido atingidos por uma forte tempestade. A informação foi publicada na edição de 2 de março de 2008 pelo jornal britânico "The Sunday Telegraph". Os detalhes do complô foram revelados por um ex-agente do FBI a uma rádio da rede britânica BBC, que elaborou uma série de programas sobre a entidade policial norte-americana. O ex-agente afirmou que membros do grupo de motociclistas Hell's Angels queriam se vingar de Jagger, após um trágico show dos Rolling Stones no festival de Altamont, nos Estados Unidos, em 1969, quando um jovem foi assassinado por um membro da gangue. Os Hell's Angels supostamente faziam a segurança do evento e, após o crime, Mick Jagger teria dito que não queria mais os serviços do grupo. O plano então seria matar o líder dos Stones em sua casa de veraneio, nos Estados Unidos. Decidiram chegar ao local pelo mar, mas o bote no qual viajavam os supostos agressores foi atingido por uma tempestade, embora todos tenham sobrevivido, segundo o ex-agente. Acredita-se que Jagger nunca foi informado da suposta tentativa de assassinato.

Fonte: Wikipédia

Discografia a solo

She's the Boss (1985)
Primitive Cool (1987)
Wandering Spirit (1993)
Goddess in the Doorway (2001)

Notem neste vídeo a versatilidade do excepcional e lendário vocalista Mick Jagger, os críticos musicais da revista Rolling Stone, o classificando como o 16º melhor cantor da história da musica, realmente ele é merecedor deste mérito, sem duvidas, Mick Jagger faz perte da história do rock.



Por: Marcus Vinícius Beck 

Elvis Presley !

 Nome: Elvis Aron Presley
Data de Nascimento: 08 de Janeiro de 1935
Local de Nascimento: East Tupelo, Mississippi, USA
Falecimento: 16 de Agosto de 1977, Memphis, Tennessee, USA

Alguns fatos de sua vida:

O Casal Vernon Elvis Pressley e Gladys Love Smith Pressley tem dois filhos gêmeos. O mais Velho, Jesse Garon, Nasce morto às 4 da manhã; o segundo, Elvis Aaron, chega vivo e muito bem disposto, 35 minutos depois. O cenário é a pequena cidade East Tupelo no estado do Mississippi.

Em 1940 Elvis entra na escola primária Consolidated. E começa a freqüentar cultos da primeira Assembléia de Deus. Em 1943 Elvis participa de um concurso na feira agropecuária de sua cidade e tira o segundo lugar com a canção "Old Shep" de Red Foley. Em 1946 Elvis Ganha o primeiro violão e aprende os primeiros acordes com seu tio Vester e tenta reproduzir o que ouve nas rádios.

Neste mesmo ano muda-se para a cidade vizinha, e entra para Milham Junior High Sschool. Em frente sua nova casa fica uma emissora de rádio, a WELLO, que tem um pequeno auditório; logo Elvis esta vendo ao vivo os artistas.

Em setembro de 1948 sua família se cansa de tanta miséria e muda-se para Memphis, no estado vizinho do Tennessee, alojam-se em um quarto de um casarão ocupado por varias famílias igualmente pobres. No ano seguinte, com ajuda da Promoção Social, os Pressley mudam-se para um prédio melhor; Elvis se liga a WDIA, Emissora local dedicada somente à musica negra e tem como Dj o Blusman B.B King. Elvis arruma seu primeiro emprego onde trabalhou como porteiro de cinema e motorista de caminhão.

Motorista de caminhão, o jovem Elvis Presley compareceu pela primeira vez a uma gravadora em 1953, quando vai ao estúdio Memphis Recording Service gravar seu primeiro disco, um acetato, por "4 dólares. "My Happiness" e "That's When Your Heartaches Begin" foram as músicas gravadas no disco, o qual deu de presente de aniversário para sua mãe. Foi contratado como cantor de estúdio pela Sun Records, cantando country ao lado de Scotty Moore e Bill Black. Um dia, foi visto cantando "That's Alright", pulando pelo estúdio e batendo no violão. Pediram que ele fizesse outra vez, gravaram e a canção chegou a ser tocada no rádio, sendo que sua interpretação foi considerada bem aceitável, em se tratando de um músico branco e um blues.

Já em 1956-1957, milhões de jovens em todo o mundo apaixonavam-se e aderiam a sua energia, transformando Elvis no símbolo de sua rebeldia. São dessa época os sucessos "Blue Suedes Shoes", "Hound Dog", "AII Shook up", "Don't Be Cruel", assim corno os primeiros filmes - Love me Tender, Loving You, Jailhouse Rock, King Creole. Um ano depois, Elvis Presley foi convocado para o Exército. Ao contrário da maioria dos artistas que se afastam do público, ele não foi esquecido. Ao voltar encontrou o público ávido por suas interpretações. Estrelou os filmes Flaming Star, Foolow That Dream, Wild in the Country e lançou, entre outros sucessos, as canções "His Latest Flame", "She's not You", "Are You Lonesome Tonight?", "lt's Now or Never", introduzindo um estilo bem menos agressivo e mais romântico. Seu sucesso não se abalou com a mudança, mas o público jovem o abandonou, sendo substituído por uma platéia mais velha e bem comportada.

A partir de 1962 a vida de Elvis se torna uma rotina com uma série de filmes criticados por seu estilo inofensivo, muitas mulheres e lindos cenários cuja trilha sonora pouco tinha de rock. Foi com as apresentações ao vivo que a volta de Elvis ficou marcada, pois dessa forma ele tinha oportunidade de mostrar o que sabia fazer de melhor. Em 1967 casou-se com Priscilla Beaulieu.

Em 1969 Elvis volta aos palcos com uma big band, dois Corais tudo do melhor no Internacional Hotel. Ele consegue disfarçar o medo e enfrentar uma casa cheia após dez anos longe dos palcos. Em pleno mês do festival de Woodstock, Elvis chega ao primeiro lugar nos EUA com um dos melhores discos de sua carreira, Suspicious Minds. Logo após, é lançados os documentários Elvis: Thats the Way it ls e Elvis on Tour, e o famoso especial de TV, editado em disco também, Elvis: Aloha from Hawaii via Satelite. Em 1970 Priscilla separa- se legalmente de Elvis. A Casa Branca convida Elvis para cantar para Nixxon. Seu empresário responde dizendo que Elvis considera uma honra e que seu cache fora as despesas seria de 25 mil dólares e ninguém pede para Elvis Presley fazer shows de graça. Elvis Conhece Linda Thompson. A partir de se 38º aniversário, Elvis teve vários problemas de saúde e excesso de peso, sendo hospitalizado mais de cinco vezes em quatro anos. Ele chegou a se casar novamente, com Linda Thompson, com quem viveu até 1976. Elvis Conhece sua ultima namorada Ginger Aldem, outra ex-miss Tenneessee. Em 1977 Elvis propõe casamento a Ginger Aldem com um anel de diamante no valor de 70 mil dólares. Ele entra em um processo deterioração, chegando a desmaiar no palco, em Baltimore, em 29 de março. Muitos achavam que ele devia se aposentar. Em 16 de Agosto de 1977, Elvis chega a Graceland Alguns Minutos após a zero hora, no portão há vários fãs, um deles é Robert Call, que tira uma foto de Elvis. A última foto de Elvis em vida. Às 15:30 deste mesmo dia Elvis é declarado morto vitíma de um ataque cardíaco. A necrópsia revelou a ingestão de oito ou mais drogas (entre outras morfina, valium e valmid), responsáveis por sua morte

Fonte: http://www.webcine.com.br/personal/elvispre/elvispre.htm

Notem neste performance a qualidade musical de Elvis, sempre se mostrando um grande interprete, não é toa que é considerado com um dos melhores cantores de todos os tempos.


Por: Marcus Vinícius Beck 

Ray Charles - O rei do Jazz


   Ray Charles (Albany, 23 de Setembro de 1930 — Los Angeles, 10 de Junho de 2004) foi um pianista pioneiro e cantor de música soul que ajudou a definir o seu formato ainda no fim dos anos 50, além de um inovador intérprete de R&B.

Seu nome de nascimento era Ray Charles Robinson, mas ele encurtou-o quando entrou na indústria do entretenimento para evitar confusão com o famoso boxeador Sugar Ray Robinson. Considerado um dos maiores gênios da música negra americana, Ray Charles também foi um dos responsáveis pela introdução de ritmo gospel nas músicas de R&B.

Biografia:

Ele era o filho da Aretha Williams, que trabalhava em uma serraria de tábuas, e Bailey Robinson, um reparador de ferrovia, mecânico e biscateiro.[1] Os dois nunca se casaram. A família mudou-se para Greenville, Flórida, quando Ray era um bebê. Bailey teve mais três famílias, Aretha cuidava da família sozinha.

Ray Charles não era cego de nascença. Ele ficou totalmente cego aos sete anos de idade.[2] Charles nunca soube exatamente por que ele perdeu a visão,[2] apesar de existirem fontes sugerem que sua cegueira era devido a glaucoma, e algumas outras fontes que sugerem que Ray começou a perder a sua vista a partir de uma infecção causada por água com sabão nos olhos dele, que foi deixado sem tratamento.[2] Frequentou a Escola para Cegos e Surdos de Santo Agostinho, em St. Augustine, Flórida. Ele também aprendeu a escrever música e tocar vários instrumentos musicais.[2] Enquanto ele estava lá, a mãe dele morreu seguido por seu pai dois anos depois.

Órfão na adolescência, Ray Charles iniciou sua carreira tocando piano e cantando em grupos de gospel, no final dos anos 40. A princípio influenciado por Nat King Cole, trocou o gospel por baladas profanas e, após assinar com a Atlantic Records em 1952, enveredou pelo R & B. Quando o rock & roll estourou com Elvis Presley em 1955, e cantores negros como Chuck Berry e Little Richard foram promovidos, Ray Charles aproveitou o espaço aberto na mídia e lançou sucessos como "I Got a Woman" (gravada depois por Elvis), "Talkin about You", "What I'd Say", "Litle girl of Mine", "Hit the Road Jack", entre outros, reunindo elementos de R & B e gospel nas músicas de uma forma que abriram caminho para a soul music dos anos 60, e tornando-o um astro reverenciado do pop negro.

A partir de então, embora sempre ligado ao soul, não se ateve a nenhum gênero musical negro específico: conviveu com o jazz, gravou baladas românticas chorosas e standards da canção americana. Entre seus sucessos históricos desta fase estão canções como "Unchain My Heart", "Ruby", "Cry Me a River", "Georgia on My Mind" e baladas country tais como "Sweet Memories", e seu maior sucesso comercial, "I Can't Stop Loving You", de 1962. Apesar de problemas com drogas que lhe prejudicaram a carreira, as interpretações de Ray Charles sempre foram apreciadas, não importando as músicas que cantasse. Uma "aura" de genialidade reconhecida acompanhou-o até o fim da vida e mais do que nos últimos álbuns que gravou, era nas suas apresentações ao vivo que o seu talento único podia ser apreciado.

Um notório mulherengo, Ray Charles casou-se duas vezes e foi pai de doze crianças com sete diferentes mulheres. Sua primeira esposa foi Eileen Williams (casado em 1951, divorciado em 1952) deu-lhe um filho. Outros três filhos são de seu segundo casamento, em 1955, com Della Beatrice Howard (divorciaram-se em 1977).Sua namorada longo prazo e parceira no momento da sua morte era Norma Pinella

Seus filhos são:
Charles Wayne Hendricks (filho de Marge Hendricks - uma das Raelettes)
Evelyn Robinson (filha de Louise Mitchell)
Raenee Robinson (filha de Mae Mosely Lyles)
Sheila Robinson (filha de Sandra)
Jean Bettincent Kotchounian (filho de Arlette Kotchounian - trabalhou com ele como fotógrafa do álbum Would You Believe)
David Robinson (filho de Della Robinson)
Ray Charles Robinson, Jr. (filho de Della Robinson)
O reverendo Robert Robinson (filho de Robinson)
Reatha Butler
Alexandria Bertrand (filha de CHANTELLE Bertrand)
Robyn Moffet (filha de Gloria Moffet)
Ryan Corey Robinson den Bok (filho de Mary Anne den Bok)

Charles deu cada um de seus 12 filhos US$ 1.000.000,00 sem impostos em 2004 um pouco antes de morrer.

aleceu na idade de 73 anos, às 11h35 no dia 10 de junho de 2004 em sua casa de Beverly Hills, onde estava com seus familiares, vítima de uma doença no fígado. Foi enterrado no Cemitério Inglewood Park, localizado em Los Angeles na Califórnia.

O filme:

O filme Ray, de 2004, interpretado por Jamie Foxx (vencedor do Oscar, pelo papel) conta a vida do músico, partindo do momento em que deixa sua casa em direção a Seattle, para tentar a carreira profissional, até o sucesso e o vício da heroína e sua luta para se livrar dela, intercalando inúmeros flash-backs, onde o protagonista relembra os conselhos de sua mãe e momentos de sua infância, quando perdeu seu irmão (que morreu afogado) e quando ficou cego.

Visualição de um vídeo mostrando todo o seu talento com instrumentista.


 Fonte: Wikipédia 

Brian Jones - O falecido ex - guitarrista dos Rolling Stones


   Lewis Brian Hopkin Jones (Cheltenham, Gloucestershire, 28 de fevereiro de 1942 — Essex, 3 de julho de 1969) foi um músico inglês e membro-fundador da banda The Rolling Stones.

Filho de um engenheiro da marinha inglesa, Lewis Jones, com uma dona de casa, Brian era conhecido pela sua versatilidade musical, tocando vários instrumentos diferentes, ainda que se tenha notabilizado como guitarrista da banda. Músico de origem clássica (Brian aprendeu a tocar com sua mãe que ministrava aulas de piano na Igreja próxima) era inicialmente o único músico da banda capaz de ler e escrever partituras.

Durante seu período nos Rolling Stones ele manteve uma inventividade que gerou o Rolling Stones Rock'n Roll Circus, entre outros. Costumava usar roupas extravagantes, além de um estilo de vida baseado no "sexo, drogas e rock'n roll".

Apesar da fama e fortuna originada pelo sucesso da banda, Brian acabou por ceder ao uso desregrado de drogas, o que lhe valeu o desprendimento do grupo em 8 de Junho de 1969. Menos de um mês depois, no dia 3 de julho, Brian foi encontrado afogado na piscina de sua casa, Cotchford Farm, em Sussex, antiga casa do escritor A. A. Milne, criador do Ursinho Pooh, que o músico adorava. Desde sua morte, tida oficialmente como acidental, muitas dúvidas e livros encheram a mídia, alimentando muitas teorias conspiratorias.

Apesar dos poucos anos de vida é considerado um dos mentores do estilo adotado pela banda. Deixou um grande número de fãs que cultuam sua imagem e contribuição musical até os dias de hoje.

Período nos Rolling Stones

Na primavera de 1962, Jones convidou Jagger e Richards para formar uma banda, que se chamaria The Rolling Stones, inspirado no trecho de uma canção de Muddy Waters (Rollin' Stone) que dizia: "… pedras rolantes não criam musgo…", e cujo nome foi utilizado oficialmente, pela primeira vez, em sua apresentação no Marquee Club de Londres em 12 de julho de 1962. Posteriormente Brian e o então promotor da banda, Andrew Loog Oldham, a rebatizaram, chamando-a de Rolling Stones.

Embora não tivesse a mesma facilidade de Keith e Jagger para compor músicas, ele era um grande instrumentista, sendo, junto a George Harrison, um dos primeiros roqueiros a introduzir a cítara em suas músicas. Tocava gaita tão bem quanto guitarra, assim como vários outros instrumentos, sendo responsável por várias contribuições marcantes em músicas dos Stones, como a harpa em "You got the Silver", saxofone em "Dandelion", acordeon em Back Street Girl, entre outras. Fez os slides de guitarra na versão dos Stones de "I wanna be your man", em "I'm king bee" e outros. Também tocou o saxfone na música dos Beatles, "You Know My Name (Look Up the Number)", em 8 de Junho de 1967. Também em 1967, ele compôs a trilha sonora do filme A Degree Of Murder, no qual Anita Pallenberg, (Sua namorada na época) atuou como protagonista.

Foi afastado da banda em 1969 por causa de sua dependência de drogas, sendo substituido por Mick Taylor. Seu ultimo álbum feito com os Stones foi Let it Bleed, e ele tocou apenas em algumas músicas.

Morte

No final do filme Stoned, realizado em 2005, supõe-se que sua morte foi causada por Frank Thorogood, um dos empreiteiros que trabalhava em reformas na casa de Brian. Frank teria confessado o crime à sua filha, em 1993, quando estava em seu leito de morte. A história, entretanto, nunca foi confirmada e há quem duvide dessa versão (incluindo aí o próprio Keith Richards).


   Discografia com os Rolling Stones

1964 - The Rolling Stones (England's Newest Hitmakers)
1964 - 12 x 5
1965 - Out of Our Heads
1965 - Got Live if You Want It!
1965 - December's Children (And Everybody's)
1965 - Rolling Stones Now!
1966 - Aftermath
1967 - Their Satanic Majesties Request
1967 - Flowers
1967 - Between the Buttons
1968 - Beggars Banquet
1969 - Let It Bleed*participou de Músicas como"'Midnight Rambler" e "You Got the Silver"

Músicas compostas com os Rolling Stones

1963 - Stoned
1964 - Now I've Got A Witness
1964 - And Mr Spector And Mr Pitney Came Too (com Phil Spector)
1964 - Little By Little (com Phil Spector)
1964 - 2120 South Michigan Avenue
1964 - Stewed And Keefed (Brian's Blues)
1965 - The Under Assistant West Coast Promotion Man

Fonte: Wikipédia

Eric Burdon - Vocalista dos The Animals


  Eric Victor Burdon (Newcastle upon Tyne, Northumberland, 11 de maio de 1941) foi vocalista e líder da banda The Animals e mais tarde do grupo War.

Carreira:

Ele foi o integrante fundador dos Animals, uma banda originalmente formada em Newcastle no começo dos anos 60. Em 1966, o grupo se dissolveu e Burdon continuou como Eric Burdon and The New Animals. Esta formação durou até 1970, quando ele formou outra banda, a War. Burdon deixou o grupo em 1971 para seguir carreira solo.

Os Animals se reuniram por pouco tempo durante 1976 e 1983, mas se separaram novamente depois de ambas reuniões. Burdon continua a gravar e viajar em turnê por conta própria.

Fonte: Wikipédia


Robby Krieger - guitarrista dos Doors



   Robby Krieger (Los Angeles, 8 de Janeiro de 1946), guitarrista rock de Los Angeles, California. É reconhecido como um dos melhores e mais criativos guitarristas de todos os tempos. Não usa palhetas, e tem como costume utilizar na sua guitarra apenas cordas velhas, pois acredita que elas que quanto mais usadas, melhor o som que as cordas proporcionam. Foi o guitarrista dos The Doors, e ocasionalmente escreveu músicas para a banda, tais como "Runnin' Blue" e o primeiro e maior sucesso da banda, "Light My Fire", que alcançou o primeiro lugar nas paradas americanas apenas poucos dias após ser lançado. Krieger teve uma contribuição indispensável no som do banda, devido à sua pegada e solos que tinham um estilo espanhol. Robbie estudava flamenco espanhol no violão, e nunca havia sido guitarrista. Treinou guitarra apenas 6 meses antes do The Doors gravar seu primeiro álbum. Foi também vocalista da banda durante um breve período após a morte de Jim Morrison, mas sem sucesso. Krieger mais tarde tocou guitarra nalgumas músicas dos Blue Öyster Cult e reformou os Doors em 2002 com o tecladista Ray Manzarek da banda original, e com Ian Astbury e Stewart Copeland.

Krieger teve também algum sucesso como guitarrista de jazz, gravando alguns álbuns nas décadas de 1970 e 80, incluindo Versions (1983) e No Habla (1986).

Após o fim dos Doors em 1973, formou a sua própria banda, “The Robby Krieger Band”, mas que acabou passado pouco tempo.

Fonte: Wikpédia

John Densmore


  John Densmore (Maine, 1 de dezembro de 1944) foi o baterista do grupo de rock californiano The Doors, de 1965 a 1973.

Densmore era um baterista de forte influência jazzista e sua participação na banda foi cheia de boatos sobre brigas e discussões com o vocalista Jim Morrison, mas chegou a lançar um livro intitulado "Riders On The Storm" em homenagem ao astro.

Ele também moveu um processo, ganho recentemente, contra o uso do nome The Doors pelos antigos companheiros de banda, ainda hoje vivos e realizando shows,Ray Manzarek e Robby Krieger.

Fonte: Wikipédia

Ray Manzarek - O grande tecladista dos Doors



  Raymond Daniel Manzarek (nascido em 12 de Fevereiro de 1939 em Chicago) foi o tecladista da banda rock norte-americana The Doors, desde 1965 a 1973 e também a partir de 2001.

Manzarek gravou também uma adaptação rock de Carmina Burana de Carl Orff com Philip Glass. Produziu a banda “X”, de Los Angeles, tocou com Iggy Pop e colaborou com o poeta “Michael McClure”, o qual acompanhou enquanto este recitava poesia.

Ray também formou a banda Nite City que lançou dois álbuns, o primeiro vendeu

Nite City - Lançado em 1976

Golden Days And Diamond Nights - Lançado em 1978

Nesta altura encontra-se a realizar um filme chamado “Riders on the storm”, para sair em 2005.

Após o término do The Doors, Ray Manzarek lançou projetos solos tais como :

The Golden Scarab (A Rhythm Myth) - Lançado em 1973

The Whole Thing Started With Rock and Roll & Now It's Out Of Control - Lançado em 1974

Carmina Burana - Lançado em 1983

The Doors, Myth And Reality The Spoken Word History - Lançado em 1996

Ray também escreveu livros :

Light My Fire - My Life With The Doors

The Poet In Exile

Snake Moon - A Novel by Ray Manzarek

Também há filmes, aparições especias, colaboração em projetos de outras bandas e musicos/cantores.

Em 2008 o The Doors ou Riders on the storm, fizeram uma tour pela américa do sul, passando inclusive pelo Brasil, onde se apresentaram no HSBC Brasil, antigo Tom Brasil, no dia 10 de abril.

Curiosidades: Na música "Close to you" gravada ainda com a formação original, ou seja, com Jim Morrison, quem canta é Ray não Jim. Após a morte de Jim, o The Doors lançou 2 álbuns, Full Circle e Other Voices, nesses quem canta era Ray ou Robbie (guitarrista).

Fonte: Wikipédia

16 de agosto de 2011

Charles Bukowski - 91 anos do poeta maldito !


  
Hoje, é uma data marcante para a literatura americana, Charles Bukowski, deste exato dia faria  91 anos se estivesse vivo, já imaginou quantas obras o autor poderia ter publicado ? E quantas poesias e livros maravilhosos com toda a sua maldade positiva ele teria publicado se ainda posse vivo.Muitos sem sombra de duvidas.
     Bukowski sempre possuiu talento para a literatura, quando adolescente, o jovem Bukowski costumava ler Dostoievski, Ernest Hemingway, entre outros.Chegou a trabalhar nos correios, mas nunca possuiu talento para o trabalho, fazendo assim o mesmo investir totalmente em sua brilhante carreira.
  
Por: Marcus Vinícius Beck
Vida e Obra:

Nascido na Alemanha, filho de um soldado americano, se mudou ainda criança para os EUA com seus pais. Foram primeiro para Baltimore em 1923, mas depois disso se mudaram para o subúrbio de Los Angeles. Foi uma criança atormentada por um pai extremamente autoritário e frustrado, que descontava os seus problemas o espancando pelos motivos mais fúteis. Quando atingiu a adolescência, somou-se a este problema o fato de ter o rosto e toda a parte superior do corpo literalmente tomada por inflamações que o obrigaram a submeter-se a tratamentos médicos no hospital público de sua cidade. Na escola, a situação também não é das melhores, tendo poucos amigos e sendo sempre o penúltimo a ser escolhido para o time de beisebol.

A falta de carinho familiar e a humilhação de ter um rosto deformado obrigam-no a fugir. Abandonou a escola para só voltar um ano depois. Neste meio tempo descobriu duas coisas que o ajudaram a tornar a sua vida suportável: o álcool e os livros. Teve problemas com alcoolismo e trabalhou em empregos temporários em várias cidades americanas, como carteiro, frentista e motorista de caminhão apesar de ter estudado jornalismo sem nunca se formar. Bukowski começou a escrever poesias aos 15 anos mas seu primeiro livro somente foi publicado 20 anos depois em 1955. Em 1962 estreou na prosa caracterizada pela descrição de sua vida pessoal. Escreveu, entre outros livros, "Mulheres", "Hollywood" e "Cartas na Rua".

Iniciou assim uma vida errante, bebendo em excesso e escrevendo alucinadamente. Os produtos destas noites e mais noites de trabalho eram enviados para as mais diversas publicações literárias independentes dos Estados Unidos, mas quase sempre recusados. A editora da revista Harlequin, Barbara Frye, no entanto, estava convencida de que Bukowski era um gênio. Começaram a se corresponder e, em determinado momento, Frye declarou que nenhum homem nunca se casaria com ela. Bukowski respondeu simplesmente: "Eu me casarei". Casaram-se logo depois de se conhecerem pessoalmente. Mas tão rápido quanto se conheceram, separaram-se.

Até este momento, Charles Bukowski era apenas um poeta iniciante - apesar de ter quase quarenta anos. Mas foi a partir de sua separação que começou a surgir a imagem de Bukowski que o tornaria famoso, seu alterego Henry Chinaski. Jim Christy, autor do livro The Buk Book, disse em uma vez que "ele havia sido um vagabundo, um imprestável, um proletário, um bêbado; bem, que fosse. Claro, outros trabalharam o mesmo território, mas o que diferenciava Bukowski do resto deles - os Knut Hamsun, Jack London, Maxim Gorky e Jim Tully - era que Bukowski era engraçado." Trabalhando esta imagem, Bukowski conseguiu criar um mito ao seu redor.

Teve Ernest Hemingway e Fiódor Dostoiévski como principais influências. Com o escritor russo, aprendeu: "Quem não quer matar seu pai"?. O complexo de Édipo rodeia Chinaski por toda a obra: "Ele" é o cara sacana, "Ele" é o responsável por seu sofrimento, "Ele" merece morrer. Esse ódio por seu pai (na realidade um alcoólatra violento) permeia toda a obra do velho "Buk". Essa capacidade de transformar o dia-a-dia em poesia, de pegar as bebedeiras triviais, as angústias adolescentes e transforma-las em arte é a mágica de Bukowski.

Repulsa, nojo, ódio, amor, paixão e melancolia. Esses são alguns dos sentimentos que mais inspiraram Charles Bukowski, alemão que passou a vida nos becos dos Estados Unidos, na composição de toda sua obra. Cada poesia, cada romance e cada conto do escritor traz um pouco da vida do "Velho Safado", como ficou conhecido no mundo inteiro. E Howard Sounes é prova disso. O jornalista inglês assina "Charles Bukowski - Vida e loucuras de um Velho Safado" (Ed. Conrad); biografia considerada uma das mais completas e sérias do gênero.

Funcionário dos Correios até os 49 anos, Bukowski sonhou a vida inteira em ser reconhecido pelo seu trabalho como escritor. Dono de um talento nato, o poeta usava a simplicidade e a singularidade dos fatos mais rotineiros e transformava o cotidiano em obra de arte. Inconformado e, sempre, com uma garrafa na mão, ele sentava em sua antiga máquina de escrever e, com uma sutileza surpreendente, deixava fluir seus pensamentos sem censura alguma. Bukowski vivia em um mundo atormentado e distorcido, totalmente fora dos padrões impostos pela sociedade de sua época. O escritor nunca fez questão de esconder que seus trabalhos eram, quase sempre, autobiográficos. E sua falta de discrição era tão grande, que durante toda vida teve de lidar com a quebra de laços de amizade. Ele citava, sem qualquer preocupação, nomes e, quando muito inspirado, fazia duras críticas às pessoas que o cercavam. Algumas vezes os personagens "nada fictícios" ficavam sabendo das peripécias do poeta bêbado após a publicação dos textos.

Sua obra surtiu tanto efeito que alguns de seus contos e romances acabaram sendo adaptados para o cinema por alguns diretores. Inclusive, o próprio Bukowski recebeu diversos convites para escrever argumentos, apesar de assumir que nunca gostou muito de filmes.

Bukowski tem sido erroneamente identificado com a Geração Beat, por certos temas e estilo correlatos, mas sua vida e obra nunca mostraram essa inclinação. A cidade de Los Angeles, suas ruas e atmosfera, foram sua principal influência, tratando de histórias com temas simples, misturando por exemplo corridas de cavalo, prostitutas e música clássica. Ele escreveu mais de 50 livros, sem contar milhares de publicações baratas.

Uma de suas principais atividades durante anos foi a leitura de suas poesias em universidades e eventos culturais. Sua leitura debochada às vezes provocava escândalos e brigas com a platéia, algumas delas registradas em áudio. Já nos anos 1980, Bukowski desfrutou de certa fama, convivendo com artistas e tornando-se uma celebridade. Ele morreu de leucemia aos 73 anos, em 9 de Março de 1994, e em seu túmulo se lê "Don't Try", "Não Tente" em português.

Com o tempo, apareceram alguns herdeiros seus na literatura, principalmente na questão do estilo violento e despudorado de sua linguagem, e que acabou inclusive tendo desdobramentos no cinema. Mas poucos são aqueles que como ele, vivenciaram e permaneceram com naturalidade na sarjeta, fazendo dela, sua fonte de inspiração. De todo aquele inferno imundo e fedido, Bukowski fez o seu paraíso.

Está presente em álbuns, músicas, letras, entre outros de muitas bandas, entre as quais: Anthrax, Apollo 440, Modest Mouse, Leftover Crack, Bad Radio (uma das bandas de começo de carreira de Eddie Vedder, vocalista da banda Pearl Jam), Red Hot Chili Peppers, Lupercais (Brasília), Macacos Espaciais (São Paulo) entre muitas outras. 


 Livros publicados no Brasil

Cartas na Rua. São Paulo: Brasiliense, 1983. (edição original 1971)
Factotum. São Paulo: Brasiliense, 1985. (ed. original 1975)
Mulheres. São Paulo: Brasiliense, 1984. (ed. original 1978)
Misto quente. São Paulo: Brasiliense, 1984. (ed. original 1982)
Hollywood. Porto Alegre: L&PM, 1990. (ed. original 1989)
Pulp. Porto Alegre: L&PM, 1995. (ed. original 1995)


Contos, Poesia, Não Ficção
Ao Sul de Lugar Nenhum - Histórias da Vida Subterrânea. Porto Alegre: L&PM, 2008.
O Amor é um Cão dos Diabos. Porto Alegre: L&PM, 2007.
Vida desalmada. Florianópolis: Spectro, 2006.
Essa loucura roubada que não desejo a ninguém a não ser a mim mesmo amém. Curitiba: 7 Letras, 2005.
Tempo de vôo para lugar algum. Florianópolis: Spectro, 2004.
Hino da Tormenta. Florianópolis: Spectro, 2003.
Os 25 Melhores Poemas de Charles Bukowski. Rio de Janeiro: Bertrand, 2003.
O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio. Porto Alegre: L&PM, 1999.
A mulher mais linda da cidade. Porto Alegre: L&PM, 1997. (coletânea)
Numa Fria. Porto Alegre: L&PM, 1993.
N.York, 95 cents ao dia. Porto Alegre: L&PM, 1991 (quadrinhos).
Delírios Cotidianos. Porto Alegre: L&PM, 1991 (quadrinhos).
Fabulário Geral do Delírio Cotidiano. Porto Alegre: L&PM, 1986.
Notas de um velho safado. Porto Alegre: L&PM, 1985.
Crônica de um amor louco. Porto Alegre: L&PM, 1984
Bukowski - Textos Autobiográficos. Porto Alegre: L&PM, 2009
Pedaços de um caderno manchado de vinho. Porto Alegre: L&PM, 2010

Revista em Quadrinhos

Delírios Cotidianos. Porto Alegre: L&PM, 200


Fonte:: Wikipédia


Tangerine Dream


   Tangerine Dream é uma banda alemã, formada em 1967 por Edgar Froese (tecladista, o único remanescente da formação original do grupo), considerada como um grande expoente do rock progressivo eletrônico, junto com o Kraftwerk

História:

A carreira da banda é divida em várias fases. A primeira iniciada em 1969 e terminada em 1973, marca uma sonoridade inspirada no Pink Floyd (fase Syd Barrett), com várias intervenções de teclados, e efeitos sonoros, e próxima da cena progressiva alemã denominada Krautrock. Destaque para os discos Zeit (1972) duplo com uma proposta ousada de uma "sinfonia eletrônica espacial", e Atem (1973) que incluía elementos tribais em algumas faixas.

A segunda, entre 1974 a 1982,considerada por muitos a fase de ouro do grupo, marca uma guinada na sonoridade da banda, que mesmo ainda apostando em longas suítes, marca uma maior independência sonora, em que o grupo adquiria uma identidade própria, e uma maior, e melhor utilização de teclados, sintetizadores e efeitos sonoros e, em algumas faixas, uma proposta um pouco mais acessível, mesmo que ainda bastante experimental. Destaque para os discos Phaedra (considerado a obra-prima da banda, de 1974), Stratosfear (1976), Cyclone (o único com vocais, de 1978) e Force Majeure (1979).


A partir de 1983 o grupo começa a seguir numa linha mais comercial, mesmo que em alguns trabalhos ainda aposte em suítes; o grupo adquire uma sonoridade mais direta, por vezes pop. Destaque para os discos Hyperborea (1983), Optical Race (1988) e Mars Polaris (1999).

Uma característica do grupo, é a constante troca de formações entre os membros da banda, onde somente Froese (que também possui trabalhos a solo) se mantendo no grupo desde 1969. Outros ex-integrantes da banda, como Michael Hoening, Peter Baumman e Christopher Franke, tem carreiras solos que merecem citação

Discografia:

Álbuns de estúdioAnos "Pink"[3]
1970 - Electronic Meditation
1971 - Alpha Centauri
1972 - Zeit
1973 - Atem
Anos "Virgin"[4]
1974 - Phaedra
1975 - Rubycon
1976 - Stratosfear
1977 - Sorcere
1978 - Cyclone
1979 - Force Majeure
1980 - Tangram
1981 - Exit
1981 - Thief
1982 - White Eagle
1983 - Hyperborea
Anos Blue[5]
1984 - Polônia
1985 - Le Parc
1983 - Green Desert
1986 - Underwater Sunlight
1987 - Tyger
1988 - Livemiles
Anos Melrose[6]
1988 - Optical Race
1989 - Lily on the Beach
1989 - Miracle Mile (trilha sonora)
1990 - Melrose
Anos Seattle[7]
1992 - Rockoon
1992 - Quinoa
1994 - Turn of the Tides
1995 - Tyranny of Beauty
Anos Millennium ou TDI[8]
1996 - Goblins Club 1997 - Ambient Monkeys
1999 - Mars Polaris
1999 - Canyon Dreams (trilha sonora)
2000 - The Seven Letters From Tibet
2005 - Jeanne D'Arc
Anos Eastgate[9]
2006 - Blue Dawn
2006 - Autumn in Hiroshima
2006 - Summer in Nagasaki
2006 - Springtime in Nagasaki
2007 - Madcap's Flaming Duty
2007 - Sleeping Watches Snoring In Silence
2007 - One Night in Space
2007 - One Times One
2007 - Tangines Scales
2008 - The Epsilon Journey
2008 - Fallen Angels
2008 - Das Romantische Opfer
2008 - Purple Diluvial
2008 - Views from a Red Train
2008 - Tangram 2008
2008 - Autumn in Hiroshima
2009 - Flame
2010 - Zeitgeist


1980 70-80 (apenas em LP, disco de vinil)
1985 Dream Sequence
1987 The Collection
1991 From Dawn 'til Dusk 1973-1988
1992 Dream Music - The Movie Music of Tangerine Dream (coletânea de trilhas sonoras produzidas pelo grupo)
1992 The Private Music of Tangerine Dream
1994 Rätikon
1994 Sampler
1994 Tangents 1973-1983
1995 Book of Dreams
1995 The Dream Mixes
1996 The Dream Roots Collection
1998 Atlantic Bridges
1998 Atlantic Walls
1998 The Best of Tangerine Dream: The Pink Years
1998 The Hollywood Years Vol. 1 (compilação de trilhas sonoras)
1998 The Hollywood Years Vol. 2(compilação de trilhas sonoras)
1999 Tangerine Dream 1974 - 83
2000 I-Box
2000 Tang-Go: The Best of Tangerine Dream
2000 Antique Dreams
2004 Tangerine Dream: An Introduction To...
2004 Tangerine Tree, Volume 51: On Air
2006 Nebulous Dawn: The Early Years
2007 Ocean Waves Collection
2008 The Electronic Magic of Tangerine Dream - The Anthology

Álbuns ao vivo
1975 - Ricochet
1977 - Encore
1980 - Quichotte
1982 - Logos - Live at the Dominium
1984 - Poland - The Warsaw Concert
1985 - Pergamon Live
1988 - Live Miles
1993 - 220 Volt Live
2006 - Tempodrome Live Concert
2007 - Orange Odyssey - The Eberswalde Concert
2007 - London Astoria Club Concert
2008 - Loreley - Live Open Air (Germany)

2007 - Bells of Accra
2007 - Sleeping Watches Snoring in Silence
2007 - One Night in Space

Fonte: wikipédia