31 de julho de 2011

Pink Floyd - Pulse

                                                           

 
Isso sim é rock é do bom,Pulse,para muitos tantos outros como eu,trata-se do melhor disco/DVD de todos os tempos entre os já produzidos no rock,Pink Floyd,não é somente uma banda com letras sem sentidos algum,os discos do Floyd são como se fossem um livros,o exemplo disso é o classico The Wall e The dark side of the moon,duas antologias do rock,e com o pulse é claro,não poderia deixar de ser diferente,só que é ainda melhor,pois as musicas são ao vivo e com os arranjos muito bem elaborados(jamais visto no rock).
   Em um DVD como esse é dificil escolher uma musica melhor,pois todos absolutamente todas são uma bem elaboradas e executadas pelos melhores musicos.
 
Por: Marcus Vinícius Beck 






































Acid Rock

Acid rock é uma forma de rock psicodélico que se caracteriza por longos solos instrumentais, poucas (se houver) letras e improvisação musical. O jornalista americano Tom Wolfe descreveu a música influenciada pelo LSD de The Jimi Hendrix Experience, The Doors, Cream, Jefferson Airplane, New Riders of the Purple Sage, Blue Cheer e Grateful Dead como "acid rock" em seu livro sobre Ken Kesey e os Acid Tests, The Electric Kool-Aid Acid Test.

O acid rock foi a forma mais pesada e alta variante do rock psicodélico, e desenvolveu-se a partir de improvisações do blues de bandas como o Cream e The Jimi Hendrix Experience. O acid rock não teve muita duração, e acabou sendo envolvido e implodido dentro do universo da psicodelia, e as bandas que não cessaram de existir acabaram por se tornar bandas de heavy metal, como o Blue Cheer  e o Steppenwolf.

A combinação do blues-rock com o acid rock formou boa parte da base original do heavy metal . Uma das bandas mais influentes nesta fusão de gêneros foi o power trio Cream, que formou um som característico, pesado e maciço, através de riffs em uníssono tocados pelo guitarrista Eric Clapton e o baixista Jack Bruce, bem como o uso extensivo dos bumbos de Ginger Baker que influenciaram gerações do heavy metal. Seus LPs, Fresh Cream (1966), Disraeli Gears (1967), Wheels of Fire (1968) e Goodbye (1969) são tidos como obras primas do acid rock e protótipos essenciais do metal . Os álbuns do Jimi Hendrix Experience, Are You Experienced (1967), Axis: Bold as Love (1967) e Electric Laydland (1968) também foram extremamente influentes para o estilo. A técnica virtuosística de Hendrix seria emulada por muitos guitarristas do metal, e o single de maior sucesso do álbum, "Purple Haze", é identificado por muitos como o primeiro hit do gênero

O termo também se refere ao subgrupo de bandas de rock psicodélico que fizeram parte ou foram influenciados pelo San Francisco Sound, e que tocavam uma música mais alta e "pesada", com longos solos improvisados.

29 de julho de 2011

Rock Progressivo Italiano

Rock Progressivo Italiano

Introdução:

A Itália traz uma história musical rica a qual permite aferir a qualidade do progressivo italiano e dar clara noção da unicidade deste gênero, tanto próprio quanto universal. Se a história musical italiana retorna às origens barrocas e clássicas, o progressivo surge por volta do princípio da década de setenta, a partir do movimento beat e de diversos músicos desejosos de levar a musicalidade italiana ao passado barroco.
A presença do folclórico barroco musical dentro do cenário italiano se faz notar nas peculiaridades das maiores bandas, que como todo o resto do mundo progressivo, ainda beberam um tanto dos mais notáveis contemporâneos ingleses, universalizando e tornando único o progressivo daquele país, tanto que o termo progressivo italiano por fim se dissociou do restante.
Em dado momento se tornou praticamente impossível incluir a maioria das bandas daquele país em qualquer outro subgênero, portanto se firmou o termo de progressivo italiano, certas vezes com a variação de progressivo sinfônico italiano, para levar um maior entendimento especialmente para os ávidos fãs americanos, ingleses e japoneses.
O termo progressivo italiano, ou progressivo sinfônico italiano, passou a ser aplicado as bandas desta corrente, entretanto, dentro da Itália surgiram diversas bandas de grande importância em outros estilos como zeuhl, jazz rock e R.I.O.. Bandas como Stormy Six, Jacula, Opus Avantra, Area e Arti e Mestieri, o que ainda mais valoriza o rock progressivo italiano como um todo.


História:

Chegar ao âmago da criação deste subgênero é das mais árduas tarefas. Alguns dos mais notáveis grupos italianos viviam o auge da popularidade beat, com fama e trabalhos próximos ao movimento inglês. Bandas como "I Quelli", "Le Orme", "Banco del Mutuo Soccorso", "Il Balletto di Bronzo", "Trip", "I Giganti", entre outros, estavam em plena atividade beat por volta de sessenta e oito e sessenta e nove.
Ao nascer da década de setenta, algumas destas bandas gravam um fita coletiva de grande sucesso chamada "Sound 70", já o primeiro prenúncio das radicais mudanças. As maiores influências neste início vieram dos grupos "Emerson, Lake and Palmer" e "King Crimson".
Para muitos estudiosos o primeiro álbum progressivo da Itália seria "Terra in Boca" do "I Giganti", um disco marcante, lançado no princípio de setenta e um. Ainda neste ano chegaria um dos mais aclamados álbuns do progressivo italiano, um dos mais vendidos e o principal responsável pela abertura das portas ao estilo, o clássico barroco e sinfônico disco do "New Trolls" chamado "Concerto Grosso n°1". O New Trolls já era uma banda de grande fama e sucesso na Itália, e a venda de quase um milhão de cópias deste trabalho impulsionou o progressivo para um patamar jamais deixado.
A partir de setenta e dois, especialmente com o lançamento de "Storia di un Minuto" do "Premiata Forneria Marconi", o progressivo italiano explodiu e encontrou o caminho natural que levaria anos após o nascimento do subgênero. Este álbum do P.F.M. é um marco musical e foi acompanhado por centenas de bandas locais que ainda não haviam tomado a decisão final de adentrar no universo progressivo, logo algumas destas escreveriam o próprio nome da história, sendo que diversas com um ou dois discos excelentes apenas, levando quantidade até a qualidade e participando do nascimento do chamado progressivo italiano.
Desde o nascimento do gênero, os ídolos se mantiveram, isto fez com que o progressivo italiano jamais caísse na obscuridade. A Itália permanceu gerando novos filhos progressivos durante toda a década de setenta, durante a década de oitenta, e ainda mais, durante a volta do movimento progressivo em grande estilo na década de noventa. A Itália é um berço para jovens bandas, local de exportação do estilo e de manutenção do progressivo, especialmente o dito italiano, gênero adotado pela maioria dos grupos daquele país, por este motivo, tardios grupos ainda permanecem fazendo um progressivo como na década de setenta, com grande respeito pelos maiores grupos daquele país.


Descrição:

O progressivo italiano é por natureza apreciador dos detalhes. A melodia e orquestração são fiéis aos segundos. Os instrumentos trabalham por momentos, perfazendo a harmônia com ricas nuances isoladas, como solistas de um concerto.
O progressivo italiano é esmerado, não polui com excessos musicais e exercita a arte melódica, as rupturas, as variações e o canto, a partir dos detalhes, sem tentar executar algo magnânimo, algo completo.
A excelência vem dos detalhes, dos segundos, de cada instante por mais insignificante que possa parecer.


Bandas Representativas [70's]:

New Trolls, P.F.M., Banco del Mutuo Soccorso, Le Orme, I Giganti, Quella Vecchia Locanda, Latte e Miele, Goblin, Il Rovescio della Medaglia, Il Balletto di Bronzo, Formula Tre, Garybaldi, Metamorfosi, Museo Rosembach, Realle Accademia di Musica, Il Volo, The Trip, Pierrot Lunaire, entre outras.

Bandas Representativas [80's - 90's]:

Barrock, CAP, Il Castello di Atlante, La Maschera di Cera, Deux Ex Machina, Nuova Era, Runaway Totem, Distillerie di Malto, entre outras.

Discografia Recomendada:

P.F.M - Storia di un Minuto, Per Un Amico, L'Isola di Niente...
Banco - Banco del Mutuo Soccorso, Darwin, Io Sono Nato Libero...
Le Orme - Collage, Felona e Sorona, Contrappunti...
New Trolls - Concerto Grosso n°1, UT...
Quella Vecchia Locanda - Quella Vecchia Locanda
Museo Rosembach - Zarathustra
Latte e Miele - Passio Secundum Mattheum, Papillon...
Goblin - Il Fantastico Viaggio del Bagarozzo Mark, Roller...
Il Rovescio della Medaglia - Contaminazione
Realle Accademia di Musica - Realle Accademia di Musica
I Giganti - Terra in Boca
Il Balleto di Bronzo - YS
Formula Tre - Sognando e Risognando
Garybaldi - Nuda, Astrolabio...
Metamorfosi - Inferno
Il Volo - Essere o non Essere
CAP - Nel Giorghi del Tempo
Nuova Era - Io e il Tempo


Fonte: http://www.soundchaser.com.br/subgeneros/progitaliano.htm

Banco del Mutuo Soccorso


  Banco del Mutuo Soccorso é uma banda italiana de rock progressivo. Com seu primeiro disco lançado em 1972, eles tiveram por toda a década de 1970 uma obra considerada de alto nível pelos fãs do gênero. Sua música foi influenciada por bandas inglesas de rock progressivo mais antigas, como Emerson, Lake & Palmer, King Crimson e Genesis

Banco del Mutuo Soccorso continua fazendo shows ao redor do mundo. A banda já publicou 25 álbuns, embora não tenha conteúdo inédito desde 1994.

Discografia

* 1972 : Banco del Mutuo Soccorso
* 1972 : Darwin
* 1973 : Io Sono Nato Libero
* 1975 : Banco (ou Banco IV)
* 1976 : Garofano Rosso
* 1976 : Come in un'Ultima Cena
* 1976 : As in a Last Supper
* 1978 : ...Di Terra
* 1979 : Canto di Primavera
* 1979 : Capolinea
* 1980 : Urgentissimo
* 1981 : Buone Notizie
* 1983 : Banco
* 1985 : ...E Via'
* 1989 : Donna Plautilla
* 1991 : Da Qui Messere Si Domina la Valle
* 1993 : La Storia
* 1993 : I Grandi Successi
* 1994 : Il 13
* 1996 : Le Origini
* 1996 : Antologia
* 1997 : Nudo
* 2003 : No Palco

Link para download: http://www.4shared.com/file/aWyeD7H1/1972__Banco_Del_Mutuo_Soccorso.htm

Fonte: http://www.moo.pt/biografia_de_Banco+del+Mutuo+Soccorso/ 

Ray Charles


   Ray Charles foi um dos grandes inovadores da música norte-americana, misturando o gospel da igreja negra com a sensualidade do blues para criar um gênero emocionalmente cru chamado soul.

"O único gênio no negócio", disse certa vez Frank Sinatra sobre Charles. A resposta de Ray Charles: "(O pianista de jazz) Art Tatum, ele era um gênio, e Einstein. Não eu."

Seja cantando blues ou tocando jazz, interpretando uma balada ou música country, Charles combinava as emoções cruas do gospel negro com a sofisticação do treinamento clássico.

Cego desde os 6 anos de idade, Charles venceu a pobreza na infância, e mais tarde o vício de heroína, para se tornar um dos cantores mais duradouros do mundo.

Mesclando influências tão diversas como Chopin e Sibelius, Tatum, Artie Shaw e Nat "King" Cole, Ray Charles ajudou a revolucionar a música popular nos anos 1950, abrindo o caminho para cantores como Elvis Presley, Buddy Holly, Chuck Berry e Sam Cooke e o que iria se tornar o rock 'n' roll.

Seu hit I Got A Woman é considerado a chave que abriu a porta para um cruzamento da herança musical negra na corrente musical americana branca.

Ao pegar o gospel tradicional My Jesus Is All The World To Me e acrescentar líricas seculares, Charles apareceu com uma canção que, embora não tenha ido parar nas listas de sucesso, foi popular nos dois lados de uma América racialmente dividida em 1954.

"Para os negros serviu como uma celebração descarada da negritude sem religião; para os brancos, abriu portas que sempre estiveram fechadas", disse Peter Guralnick, compositor e historiador.

Bombardeamento
"Eu fui bastante bombardeado porque algumas pessoas achavam que eu era uma espécie de abominação da igreja. Mas aí as pessoas começaram a perceber...'o homem apenas está cantando o que ele sente. Ele tem que cantar do jeito que ele sente'. Foi aí que eu parei de tentar cantar como os outros", disse Charles em uma entrevista.

Na época, ele chamava seu estilo de "soul music" - uma década antes de ser reconhecido como um gênero distinto.

Nascido Ray Charles Robinson em 23 de setembro de 1930, ele foi criado em Greenville, Flórida, por sua mãe e a primeira esposa de seu pai. Sua mãe lavava roupa para pagar as contas e aos 5 anos de idade ele viu seu irmão mais velho se afogar em uma banheira.

No ano seguinte, ele perdeu a visão por causa da glaucoma. Aos 7 anos, sua mãe o matriculou na Escola para Surdos e Cegos St. Augustine, onde ele aprendeu a ler e a escrever música em Braille, a tocar piano, sax alto, órgão, trompete e clarineta.

Devastado aos 15 anos pela morte de sua mãe, ele abandonou a escola e seguiu para Jacksonville, onde começou uma carreira na música.

Dois anos mais tarde, depois de tocar com uma banda de jazz e um grupo de hillbilly chamado Florida Playboys, Ray Charles pegou seus US$ 600 de economias e foi para Seattle.

Ali ele mudou seu nome para Ray Charles - para evitar confusão com o boxeador Sugar Ray Robinson -, fez sua primeira gravação (Confession Blues de 1948) e se viciou em heroína.

"Eu fiz isso a mim mesmo. Não foi a sociedade... não foi um traficante, não foi porque eu era cego ou negro ou pobre. Foi tudo minha culpa", ele escreveu em sua autobiografia Brother Ray (Irmão Ray).

Ele emplacou vários sucessos em rhythm and blues nos quatro anos seguintes e aprendeu o negócio. "Ele parecia ter 40 anos", disse um jovem Quincy Jones, que encontrou Charles em Seattle. "Ele conhecia tudo. Ele conhecia as mulheres e a música e a vida, porque ele era tão independente."

Sucesso
O sucesso chegou em 1952, quando a Atlantic Records fechou um contrato com ele para gravar I Got A Woman. A canção não virou um sucesso imediato, mas Charles teve sua quantia de hits nos anos seguintes.

Outra canção ao estilo gospel, This Little Light Of Mine virou This Little Girl Of Mine e Charles apresentou um grupo feminino, as Raelettes, que faziam quase o papel de um coral em suas gravações.

Entre 1954 e 1959, Charles emplacou uma série de sucessos - Yes, Indeed, Hallelujah, I Love Her So, Drown In My Own Tears e Night Time Is The Right Time antes de gravar seu primeiro álbum que vendeu um milhão de cópias What'd I Say? - que foi proibido nas rádios em todos os EUA, mas mesmo assim virou sucesso.

Trocando de gravadora, saindo da Atlantic para a ABC aos 29 anos em 1959, Charles então gravou mais canções sentimentais como Ruby e Georgia On My Mind, mas ainda emplacava hits R&B como Hit the Road, Jack e Let's Go Get Stoned.

Em 1963, seu álbum Modern Sounds in Country and Western Music - que ele gravou com a ajuda de uma orquestra com 18 instrumentos - emplacou quatro singles na lista dos 10 mais, além de I Can't Stop Loving You, que vendeu 3 milhões de cópias.

Seus 15 anos como viciado em drogas tornaram-se públicos quando ele foi preso em 1964 em Boston por posse de heroína. Ele parou de fazer turnês em 1965 para tentar se livrar do hábito.

Em 1973 ele saiu da ABC Records e criou seu próprio selo, o Crossover, produzindo e gravando seus próprios discos.

Em 1986, Ray Charles foi homenageado pelo presidente Ronald Reagan. Mesmo assim, ele considerava a maior honra de sua vida ter sua música Georgia On My Mind adotada como canção oficial do Estado norte-americano da Geórgia.

Charles teve pelo menos nove filhos com cinco mulheres diferentes. Seu casamento de 20 anos com Della, uma das Raelettes, acabou em divórcio em 1977.

Fonte: http://musica.terra.com.br/interna/0,,OI323283-EI1267,00.html

Iggy Pop - The Passanger


   Classico do Igy Pop,um sobrevivente nato da vida rock and roll.The passanger,para quem não sabe foi gravada aqui no Brasil pelo Capital Inicial no album eletricidade de 1991.
   O destaque desta canção é o seu riff,muito rock and roll mesmo,Iggy Pop é o dinossauro do rock!


Por: Marcus Vinícius Beck

28 de julho de 2011

Phil Collins


  Phil Collins nasceu em 30 de janeiro de 1951 em Chiswick. Phil Collins recebeu sua primeira bateria quando tinha apenas 5 anos, bem como a lenda diz que ele nunca quis fazer nada que não seja a bateria. Assim, na sua infância, ocorre em alguns rádio e televisão. E de 9 a idade, ele juntou uma orquestra de dança um clube náutico. Na idade de 14, ele atribui o papel de Artful Dodger, em uma adaptação de Oliver Twist. Em 1964, ele jogou no filme dos Beatles "A Hard Day's Night". Não tente tentar reconhecer, como está contido, afogados nas públicas ".
Em 1968, Phil e um amigo fundou seu primeiro grupo: "Real Thing". Entretanto, ele jogou em vários pequenos grupos, incluindo "Hickory". Em 1969, "Hickory", que se torna "Flaming Youth", é oferecido um contrato para gravar um disco, mas em novembro de que ela sai em placas com o nome de "Arca 11". Em 1970, o grupo "Gênesis" está à procura de um baterista; 15 candidatos surgem, e entre eles o grupo encontrou o homem da situação: Phil Collins.
Excelente baterista, é também um bom autor de um intérprete e um talento nascido ator. Ele também parece estar a funcionar como um verdadeiro carrasco, juntamente com o seu trabalho com Genesis ele também participa no registo das seis 33 voltas com o grupo Brand X, produz CDs e outros grupos também gostaria que a bateria em diversas produções estúdio. Em 1981 Phil Collins começou uma carreira de
Solo e gravado o seu primeiro álbum "Face Value", que classifica no topo da parada britânica hit e recebe um ouro nos Estados Unidos. Este é o início de uma longa bem sucedida carreira solo. Em 1982 o seu segundo álbum "Olá, devem ser Going" ocupa o segundo lugar na Inglaterra e Resto 160 semanas nos charts.
Em 1985, Phil é dedicada melhor cantor pop para o título de "Contra Ail Odds" com um Grammy. No ano seguinte, ele ganhou todos os prêmios na entrega dos Grammies: melhor artista variedade, melhor artista masculino e álbum do ano. Em 1988, Phil Collins desempenha o papel principal no filme "Buster". Ele também interpreta a canção composta dos genéricos e do álbum da trilha sonora.
Em 1989, a sorte álbum "Mas sério" qual é extraído o tubo internacional "Outro dia no Paraíso".
1996 é o ano de separação do Gênesis. Após 25 anos de serviço leal, Phil deixou a banda!
Ele continuou desde uma carreira solo com variados graus de sucesso (O álbum "Dance na Luz" cujas vendas são catastróficos, mas o circuito é um sucesso). As experiências Jazzy nem sempre recurso para o público e, em 2002, constatou que são realmente Phil público com "Testificar". Em junho de 2004 antes do lançamento de uma nova turnê internacional, anunciou que este será o seu último grande concerto série porque ele quer dedicar-se aos seus cinco filhos e penso que é tempo para ele "ir para casa ". Mas aí nunca pára paixão, Phil Collins, em 2007 entrou para uma turnê mundial Genesis.

Fonte: http://www.stars-celebrites.com/COLLINS-PHIL/O/por-collins.htm

Julio Verne


  Júlio Verne escreveu obras de aventura e ficção científica que influenciaram gerações como "Cinco Semanas em um Balão" (1863), "Viagem ao Centro da Terra" (1864), "Da Terra à Lua" (1865), "Vinte Mil Léguas Submarinas" (1869) e "A Volta ao Mundo em 80 Dias" (1872).

Foi um dos primeiros escritores a praticar uma literatura na linha da moderna ficção científica. Verne previu, entre outros inúmeros inventos, a televisão; o helicóptero; o cinema falado; a iluminação a néon; o ar condicionado; os arranha-céus; os mísseis teleguiados; os tanques de guerra; os veículos anfíbios; o avião; a caça submarina; o aproveitamento da luz e da água do mar para gerar energia; o uso de gases como armas químicas.

Jules Gabriel Verne Allotte começou sua carreira literária após seu pai, Pierre Verne, desiludir-se com a sua trajetória de advogado. Tentou ingressar no teatro e escrever poemas e peças, e também tentou a sorte com a música, sem êxito. Em 1848 compôs, com Michel Carré, dois libretos para operetas, e, em 1850, uma comédia em verso, em parceria com Alexandre Dumas Filho. Só descobriu seu verdadeiro gênero literário ao escrever algumas narrativas de viagens.

Seu primeiro grande sucesso, "Cinco Semanas em Balão", foi recusado por quinze editoras, que não viam no livro mais que uma tentativa frustrada de predizer o futuro. Até que, apresentado por Alexandre Dumas Filho, Verne conheceu Pierre Jules Hetzel, o editor mais influente de Paris, que lhe propôs escrever mais de um livro por ano. O sucesso foi gigantesco. Júlio Verne foi um dos mais imaginativos e populares escritores de todos os tempos.

Foi influenciado por Jonathan Swift, com seu livro "Viagens de Gulliver", por Daniel Defoe e seu "Robinson Crusoé", e ainda por Edgar Allan Poe e sua obra macabra. Júlio Verne sabia captar o que agradava aos leitores de todas as idades, conseguindo mantê-los atentos e curiosos. Sua atualidade ainda se mantém, assim como sua popularidade. Seus livros figuram entre as obras mais conhecidas e apreciadas do mundo. Verne nunca viajou muito, fez apenas algumas curtas viagens no seu iate Saint-Michel, uma viagem de navio aos Estados Unidos e rápidas visitas à Inglaterra, à Escócia e a outras localidades; contudo percorreu o mundo em seus livros, da África ao do Pólo Norte, do centro da terra ao espaço sideral.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/julio-verne.jhtm

27 de julho de 2011

O que é o blues ?

HISTÓRIA DO BLUES E DICAS DE APRENDIZADO

A GAITA NO BLUES

A harmônica, ou simplesmente gaita, como é apelidada no Brasil, é o "menor" dos instrumentos musicais. Dessa excentricidade física, surge talvez o fascínio que esse instrumento quase invisível exerce nas pessoas. Meu objetivo ao elaborar essa apostila é ampliar os horizontes dos futuros gaitistas mostrando os principais recursos e possibilidades desse instrumento. Como no aprendizado de qualquer outro instrumento, a harmônica requer dedicação e disciplina. Leva-se algum tempo para desenvolver a memória muscular específica para dominar até mesmo as mais elementares técnicas, tais como soprar e aspirar uma única nota de cada vez.

Fazendo parte da família dos instrumentos de palheta livre inspirados em antigos instrumentos chineses como o shang, a harmônica foi inventada por um relojoeiro alemão, Christian Bushman, em 1821 e desenvolvida por um fabricante de instrumentos da Bohemia chamado Richter. Chegou à era da produção em massa através do também relojoeiro e renomado homem de negócios Mathias Hohner.

Devido ao seu baixo custo, ele rapidamente se popularizou, chegando nos Estados Unidos na época da Guerra Civil, onde foi incorporada pelos afro-americanos, que com o passar do tempo foram descobrindo suas reais potencialidades. Criada na Alemanha, a gaita diatônica encontrou solo fértil nos Estados Unidos, onde o instrumento foi um dos alicerces da formação de um estilo musical que viria transformar toda música do século XX, o blues.

A harmônica é um dos mais misteriosos instrumentos no que se refere ao seu aprendizado e às infinitas nuances possíveis de interpretação. Em primeiro lugar, o papel da visão é totalmente diverso do aprendizado de piano, sax, guitarra e da grande maioria dos instrumentos. A grande maioria das ações acontece dentro do nosso corpo, onde a visão em nada pode nos ajudar. No caso da harmônica cromática já existem algumas metodologias de ensino mais convencionais, em geral seguindo estruturas semelhantes às do aprendizado de outros instrumentos. Já na harmônica diatônica, os métodos costumam ser bastante limitados.

Os instrumentos e a música estão em constante evolução. A cada dia, novos músicos incorporam diferentes técnicas e inovações. É praticamente impossível definir o que é certo e o que é errado em termos de técnicas empregadas, tipos de embocadura e formas diferentes de se produzir sons. O próprio termo harmônica diatônica nos parece impróprio, já que os recursos do instrumento estão de fato muito além da escala diatônica.


THE BLUES IS THE ROOTS, THE REST ARE THE FRUITS
O BLUES É A RAIZ, O RESTO SÃO OS FRUTOS

Essa frase de Willie Dixon diz tudo. Não existe praticamente nenhuma forma de música popular do século XX que não tenha sido influenciada pelo blues. Do jazz ao rock, passando pelo reggae, o blues "contaminou" basicamente todas as manifestações musicais, inclusive a música brasileira. Sua aparente simplicidade faz com que alguns incautos o critiquem, ignorando que o julgamento da qualidade de uma manifestação artística não tem relação alguma com o grau de complexidade de uma obra.

A harmônica está para o blues assim como o sax está para o jazz. Completamente portátil, auto suficiente e bastante barata para o blueseiro mais duro, nas mãos certas é o instrumento que mais se aproxima das sutilezas da voz humana. Lamentando, gemendo, chorando, rindo, sussurrando... perdendo somente para o canto, a gaita é capaz de algumas das mais diretas expressões do sentimento blues.

Não existe fórmula para se aprender a tocar o blues na harmônica. Paciência, dedicação e muita prática são recomendadas. Como alguém que gosta de poesia e tem o hábito de ler bastante, contagiando-se a ponto de aventurar-se nos seus primeiros versos, deve-se escutar muita música de qualidade, realizar uma pesquisa histórica e conhecer o desenvolvimento das linguagens no instrumento. Quem não sente um grande prazer ouvindo boa música com gaita, dificilmente poderá de fato tocar esse instrumento. Gostar muito de ouvir é pré-requisito básico para seu aprendizado. Assistir shows e ter aulas particulares também podem ampliar muito os horizontes de quem está aprendendo. Estar frente a frente com um músico mais experiente é sempre muito superior a qualquer DVD ou CD onde o som da gaita invariavelmente passa por algum tipo de processamento. O som acúsitico do instrumento deve ser observado de forma detalhada, os movimentos das mãos, a postura, a respiração, o volume e a intensidade do som. O professor irá apontar diversos caminhos, mas só você é que poderá percorrê-los.


TEORIA

O estudo de teoria musical e o aprendizado da leitura são recomendáveis para qualquer músico. Entretanto, o conhecimento teórico não é a matéria prima básica do blues.

Mesmo uma partitura extremamente detalhada, irá soar de forma diferente se tocada por diferentes gaitistas. Os grandes mestres dessa linguagem não conheciam partituras e até os dias de hoje, ninguém conseguiu reproduzir fielmente numa partitura seus temas e solos.

Ritmo, ouvido e musicalidade quando aliados à prática diária do instrumento são os principais fatores na formação de um instrumentista dentro desse estilo musical. Estude os solos de quem você admira para entrar em contato com diferentes raciocínios e possibilidades melódicas.

Quando escuto falar em escala pentatônica para se tocar blues, imagino o que Sonnyboy, Little Walter e outros tantos gênios dessa linguagem musical pensariam disso. Limitar-se às escalas para tocar blues é um equívoco. Todas as notas da escala cromática e também as "notas entre as notas" fazem parte do nosso arsenal.


OVERBLOWS / OVERDRAWS

Howard Levy desenvolveu e popularizou essa técnica , que permite tocarmos todas as notas da escala cromática numa harmônica diatônica. Dominando o piano e vários outros instrumentos, há quem diga que Levy teria vindo de outro planeta. Ele esteve no Brasil três vezes, quando realizamos shows e workshops juntos. Não é uma técnica muito difundida no blues e raramente é utilizada. Há que se tomar um certo cuidado para não comprometermos a tonalidade e para essas notas soarem cheias, nítidas e de fato afinadas.

Na minha opinião, a harmônica cromática é a melhor opção para quem quer tocar jazz, choro, bossa nova, tango e erudito.


QUEM OUVIR - ALGUMAS SUGESTÕES DE CRIADORES ORIGINAIS

Big Walter Horton, Little Walter, George Smith.

John Lee "Sonny Boy" Williamson, Sonnyboy Williamson II (Rice Miller), Howling Wolf, Sonny Terry, Junior Wells, Jimmy Reed, Louis Myers, Doctor Ross, Slim Harpo, Carey Bell, James Cotton, Sam Myers, Snooky Pryor, Jerry Mc'Cain, George Papa Lightfoot, Kim Wilson, Charlie Musselwhite, William Clarke, Gary Primich, Gary Smith, Steve Guyger, Rick Estrin, Mark Hummell, Mark Ford, Paul Butterfield, Jerry Portnoy, Sugar Blue, Rod Piazza, Billy Branch, Paul de Lay, Magic Dick, Peter Madcat, Bruce Ewan, R. J. Mischo, , Mason Casey, J. J. Milteau, Charlie Mc Coy...


CONCLUSÃO

Se você tentar apenas ouvir as notas e tocá-las, não estará percebendo tudo. É essencial observar bem cada textura, todas as pequenas nuances, sutis variações de respiração, diferentes acordes que duram décimos de segundo e como uma mesma nota pode ser moldada e soar de formas diferentes. No início realmente você não tem como perceber tudo isso e só com o passar do tempo é que irá ocorrer um refinamento na sua maneira de ouvir. Faça do seu ouvido um microscópio. Muitas coisas podem contribuir para melhorar o seu som, músculos no pescoço, diafragma, face, mandíbula, língua. O grande segredo é experimentar. Descubra qual o som que você gostaria de ter e tente coisas diferentes que alterem o formato da sua cavidade oral. A harmônica se assemelha muito a voz. Você com certeza pode fazer soar de formas diferentes uma mesma vogal, consoante ou palavra. Tenha o hábito de gravar a si próprio tocando e observe a evolução do seu som. Cada indivíduo tem seu ritmo próprio de aprendizado e isso tem de ser respeitado. Acredite, meu ritmo sempre foi muito lento e todo meu arsenal técnico foi assimilado e aperfeiçoado sómente após anos de treinamento. Deixe a evolução ocorrer de forma natural e não estabeleça prazos. Se você realmente gosta de ouvir e tocar, faço do aprendizado da gaita um prazer para toda vida. No caso de você ser iniciante, comece pelo mais fácil e treine primeiramente os fundamentos e as coisas mais simples. Desenvolva sua capacidade de ouvir e perceber detalhes. A arte de ouvir será sua grande aliada no aprendizado dessa linguagem. Faça da hora de escutar suas gravações preferidas um ritual, nem que para isso precise de um headphone. Tente ouvir música como quem lê um bom livro. Se você é capaz de perceber as diferentes técnicas, um dia será capaz de executá-las. Lembre-se de começar sua coleção de gravações e CDs o quanto antes, já que essa pesquisa será um estímulo essencial. Se for possível, saia de casa para assistir shows de harmônica em geral e de blues. Leve sempre uma gaita no bolso e aproveite cada oportunidade que tiver para praticar.


PEQUENO HISTÓRICO DO BLUES

A história da escravidão na América do norte guarda uma imensa diferença em relação ao Brasil. Inicialmente os instrumentos e a música em geral eram fortemente reprimidos. Instrumentos de percussão eram totalmente proibidos, com o temor que se tornassem uma forma de comunicação que daria origem a rebeliões e outros conflitos. Em algum momento, alguns proprietários de terras percebem que a liberação do canto durante o trabalho estava aumentando a produtividade de suas fazendas e a nova idéia é rapidamente assimilada e espalhada pelo sul dos Estados Unidos. Surgem as Work Songs.

Com o processo de cristianização dos escravos, percebe-se cada vez mais o poder e a beleza de suas vozes e melodias. As antigas melodias da terra mãe africana se misturam aos hinos religiosos de origem européia, dando origem ao gospel. Da mistura das work songs e do gospel, surgiria o blues, semelhante na forma, porém com uma grande diferença na temática das letras, que passam a falar das condições reais de suas vidas.

No início do século XX, o blues proliferava nos EUA. O caldeirão cultural de New Orleans absorvia diferentes culturas musicais que deram origem ao jazz, entre elas o blues. Músicos aprendiam a tocar os diversos estilos vigentes sem distinção e havia um enorme intercambio de idéias. Em 1903, W. C. Handy compõe St. Louis Blues. É a primeira vez que o blues entra numa partitura, encontrando uma eficiente forma de propagação.

Com a entrada dos EUA na Segunda Grande Guerra, ocorre um enorme êxodo para as áreas industriais do país, em especial Chicago, que atrai uma grande leva de imigrantes do Sul em busca de melhores oportunidades de empregos e qualidade de vida. Começa a surgir o blues urbano de Chicago. Dentre seus primeiros ícones, John Lee Williamson, também conhecido com Sonnyboy Williamson I, que viria a falecer precocemente vítima de um latrocínio. Sua inovação na linguagem da harmônica de blues coloca o instrumento numa posição de destaque e sua influência, tanto nas canções quanto na forma de tocar, afetou profundamente as gerações seguintes.

No início da década de 50, o blues é eletrificado por nomes como Muddy Waters, Little Walter e Jimmy Rogers. É a Era de Ouro do Blues, com a gravadora Chess Records lançando um sucesso atrás do outro. Howling Wolf, Sonnyboy Williamson II, Chuck Berry, Bo Didley e tantos outros ícones lançam seus álbuns de sucesso pela gravadora. Esse riquíssimo período musical viria a ser determinante no nascimento do rock 'n'roll.

O blues é uma manifestação cultural afro americana, que permaneceu segregada no seu país de origem até o início dos anos 60. Sua popularização em todo mundo foi conseqüência direta da valorização dessa forma de arte pelos europeus, em especial os ingleses. As primeiras gerações do rock inglês beberam diretamente na fonte do blues e toda a música pop criada a partir de então passa a ter sua influencia. Não existiria rock se não tivéssemos o blues e até o jazz soaria de outra forma sem ele. Hoje em dia, é difícil imaginar um estilo musical que não tenha sido tocado direta ou indiretamente pelo blues.

Fonte: http://www.flavioguimaraes.com.br/historia.htm

Chuck Berry



  Charles Edward Anderson Berry foi um dos precursores do rock and roll e um de seu maiores representantes. Ainda criança se iniciou na música, em corais evangélicos, levado pelo pai que era pastor protestante. Aos 14 anos teve seu primeiro contato com uma guitarra, pouco antes de passar uma temporada em um reformatório, por furto.

Ao ficar livre, Berry havia se desinteressado pela música e trabalhou alguns anos em uma fábrica de automóveis. Por pouco não se tornou cabeleireiro. Apenas em 1946, voltou a tocar. Em 1952 tocava profissionalmente em uma banda de estilo blues-country. A medida que o guitarrista se destacava como atração principal dos palcos onde se apresentava, o nome do grupo foi mudado para Chuck Berry Combo. Participavam da banda Eddie Hardy (baterista) e Johnnie Johnson (o homenageado oficial da música Johnny B. Goode) e a quem Berry chamada de "o melhor pianista".

Em 1955 iniciou sua carreira na Chess Records em Chicago. Gravou (com Willie Dixon no piano) duas músicas: "Ida May" (mais tarde regravada como "Maybellene") e "Wee Wee Hours". O single chegou ao quinto lugar nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. Menos de um ano depois, Berry já vendia mais discos que todo o staff da gravadora. Misturando o country e o blues, com narrativas sobre o cotidiano da juventude, o amor e carros velozes, estourou naquele mesmo ano com "Maybellene".

O toque inconfundível de sua guitarra imortalizou hits como: "Johnny B. Goode" (1958), "Roll Over Beethoven" (l956) e "Sweet Little Sixteen" (1958). O segredo para conquistar seus ouvintes era prestar atenção na reação de sua audiência e dar a ela o que queria. Tinha uma incrível presença no palco, tocando a guitarra, gesticulando, correndo e fazendo o seu clássico "duck-walk". Por essa razão sua música atravessou gerações, sempre falando diretamente aos jovens.

Não era raro o músico estar envolvido em polêmicas. Devido a uma delas, por levar uma prostituta de quinze anos para trabalhar em um de seus bares, foi condenado em 1962 e cumpriu dois anos da sentença.

Depois disso sua carreira nunca foi totalmente recobrada, embora em 1972 "My Ding A Ling" tenha sido a maior gravação de sucesso de sua carreira. Em 1979 teve novamente problemas com a justiça e em 1990 foi preso sobre acusação de ter instalado uma micro-câmera no banheiro feminino de seu restaurante.

Em 1986 tornou-se um membro inaugural do Hall da Fama do rock and roll. Suas autobiografia foi publicada em 1988.

Chuck Berry é um ícone que estabeleceu o rock como uma forma musical e uniu o mundo dos negros e brancos na música. Influenciou Elvis Presley, The Beatles, Rolling Stones e mais recentemente, Eric Clapton, que declarou que, se não fosse Chuck Berry, ele jamais teria pegado em uma guitarra.


  Fonte: http://educacao.uol.com.br

Carlos Drummond de Andrade


  Nono filho de Carlos de Paula Andrade (fazendeiro) e Julieta Augusta Drummond de Andrade, Carlos Drummond de Andrade nasce na cidade mineira de Itabira do Mato Dentro. Estuda em Belo Horizonte e, em 1918, muda-se para Friburgo (RJ), sendo matriculado no Colégio Anchieta. Um ano depois, é expulso por "insubordinação mental", após um incidente com o professor de português, e volta para Belo Horizonte.

Em 1925, casa-se com Dolores Dutra de Moraes e conclui o curso de farmácia em Ouro Preto, mas não exercerá a profissão. No mesmo ano, funda com outros escritores "A Revista", que, embora só conheça três edições, será importante para a afirmação do movimento modernista mineiro.

No ano seguinte, Drummond leciona geografia e português em Itabira e então muda outra vez para Belo Horizonte, a fim de ser redator-chefe do "Diário de Minas". Em 1927, ele e Dolores perdem o filho recém-nascido.

Em 1929, deixa o "Diário de Minas" para ser auxiliar de redação e depois redator no "Minas Gerais" (órgão oficial do Estado). Em 1930, publica "Alguma Poesia", seu primeiro livro, numa edição de 500 exemplares (paga por ele mesmo), e se torna redator de três jornais simultaneamente: o "Minas Gerais", o "Estado de Minas" e o "Diário da Tarde".

Em 1934, publica "Brejo das Almas" (200 exemplares) e assume um cargo público no Rio de Janeiro, como chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação.

"Sentimento do Mundo" é publicado em 1940, com tiragem de 150 exemplares. "Poesias" sai dois anos depois, pela José Olympio Editora. Em 1944, Drummond lança "Confissões de Minas" e, em 1945, "A Rosa do Povo" e a novela "O Gerente".

Também em 1945, deixa a chefia de gabinete de Capanema, tornando-se editor da "Imprensa Popular", o jornal comunista de Luís Carlos Prestes. Meses depois, afasta-se por discordar da orientação do jornal. É então chamado para trabalhar no Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DPHAN).

Apesar de exercer funções burocráticas até 1962 (quando se aposenta), o poeta se preocupa com a profissionalização do escritor e, sempre que possível, trabalha em prol dos companheiros de escrita.

Em 1948, lança "Poesia Até Agora". No mesmo ano, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, executa-se a obra "Poema de Itabira", de Heitor Villa-Lobos, inspirada pelo poema "Viagem na Família".

Drummond volta a escrever no "Minas Gerais" em 1949. Sua filha, Maria Julieta (que em 1946 publicou a novela "A Busca"), casa-se e muda para Buenos Aires. No ano seguinte, Drummond vai para a Argentina para o nascimento de Carlos Manuel, o primeiro neto. (Em 1953 e 1960, virão outros dois, Luis Mauricio e Pedro Augusto.)

Na década de 1950, uma sucessão de obras: "Claro Enigma", "Contos de Aprendiz", "A Mesa", "Passeios na Ilha", "Viola de Bolso", "Fazendeiro do Ar & Poesia até Agora", "Viola de Bolso Novamente Encordoada", "Fala, Amendoeira" e "Ciclo". Em 1953, ao estabilizar-se sua situação funcional na DPHAN, deixa o cargo de redator do "Minas Gerais". No ano seguinte, passa a publicar crônicas no "Correio da Manhã".

Nos anos 1960, seus livros serão lançados em Portugal, EUA, Alemanha, Suécia, Argentina e Tchecoslováquia. Nessa época, publica ainda "Lição de Coisas", "Antologia Poética", "A bolsa & a Vida", "Obra Completa", "Rio de Janeiro em Prosa & Verso" (em colaboração com Manuel Bandeira) e "Reunião (10 Livros de Poesia)". Seus temas são o indivíduo; a terra natal, a família e as vivências de menino; os amigos; o choque social e a violência humana; o amor; a própria poesia; a visão da existência. Há ainda os exercícios lúdicos.

Drummond também traduz obras de autores como Balzac, Laclos, Proust, García Lorca, Mauriac e Molière. Em 1963, colabora no programa "Vozes da Cidade" (Rádio Roquette Pinto) e inicia o programa "Cadeira de Balanço" (Rádio Ministério da Educação). E, em 1969, deixa o "Correio da Manhã" para escrever suas crônicas no "Jornal do Brasil".

Na década de 1970, publica "Caminhos de João Brandão", "Seleta em Prosa e Verso", "O Poder Ultrajovem", "As Impurezas do Branco", "Menino Antigo", "Amor, Amores", "A Visita", "Discurso de Primavera e Algumas Sombras" , "Os Dias Lindos", "70 Historinhas", "O Marginal Clorindo Gato" e "Esquecer Para Lembrar". Na primeira metade da década seguinte, sairão "Contos Plausíveis", "O Pipoqueiro da Esquina", "Amar Se Aprende Amando", "O Observador no Escritório" (memórias), "História de Dois Amores" (infantil) e "Amor, Sinal Estranho".

Em 1986, lança "Tempo, Vida, Poesia" e contribui com 21 poemas para "Bandeira, a Vida Inteira", edição comemorativa do centenário de Manuel Bandeira. No mesmo ano, sofre um infarto e fica 12 dias internado.

Em 31 de janeiro de 1987, escreve o derradeiro poema, "Elegia a um Tucano Morto", que integrará "Farewell", último livro organizado pelo poeta. No Carnaval do Rio, é homenageado pela Mangueira com o samba-enredo "No Reino das Palavras". Em 5 de agosto, após dois meses de internação, morre sua filha, Maria Julieta, vítima de um câncer. O poeta fica desolado: seu estado de saúde piora, e ele falece 12 dias depois, aos 85 anos, de problemas cardíacos. É enterrado no mesmo jazigo que Maria Julieta, no cemitério São João Batista (Rio de Janeiro).

"Eu não disse ao senhor que não sou senão poeta?", escreveu certa vez. E de fato, apesar do retraimento e do jeito avesso à publicidade, Carlos Drummond de Andrade era, dentro e fora do Brasil, uma espécie de personificação da poesia.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/carlos-drummond-de-andrade.jhtm

26 de julho de 2011

Jimy Hendrix - Purple Haze


   Neste vídeo fica claro o pro que o Hendrix é o melhor guitarrista da hostória do rock.Vídeo classico de um classico do nosso glorioso Jimy Hendrix no emblematico festival de Woodstock em 1969.


Por: Marcus Vinícius Beck

Led Zeppelin


     Led Zeppelin ? Alguma vez na sua vida você já deve ter ouvido falar deste magnífico grupo de rock britânico,que não precisou de mais de 12 anos para conquistar o mundo com seus discos e shows maravilhosos.
    Jimi Page,Robert Plant,John Paul Jones e John Boham,mudaram perfeitamente a cara do rock,deixando ele mais violento e também mais bonito em comparação ao da década anterior.Seu aclamado disco Led Zeppelin III conseguiu ultrapassar os Beatles nas vendas dos Estados Unidos(feito este,de cunho histórico),este magnífico disco contem inúmeros clássicos do rock,como:Imigrant song,friends(uma baladinha meio folk,lembrando o estilo de Dylan),Since i´ve been loving(essa um blues bem nervoso,uma base na guitarra pra lá de sensacional),celebration Day(essa com um riff de gente grande realmente).
   Mas o Led Zeppelin não vive somente do seu terceiro disco,o disco seguinte também foi um maravilhoso,nessa época os músicos foram para uma barraca no meio do nada para compor,aí surgiu clássicos como:rock and roll,starwai to heaven,entre outras.Porem este disco lançado em 1971 é talvez o mais bem elaborado trabalho deles junto com a aclamavel disco Três.Agora calculem vocês quantas bandas eles não influenciaram ?
    E suas musicas,tem várias que até é difícil escolher a melhor,Dazed and confused,rock and roll,whole lotta Love,kashmir,AL my Love,sick again,hot dog.Todas estas canções fazem parte do acervo do rock.Não tem como  gostar de rock e não conhecer Led Zeppelin.

Por: Marcus Vinícius Beck

Cazuza -



     Quem foi Cazuza ?Cazuza foi a talvez a primeira pessoa a mesclar no Brasil o rock com a poesia,pois antes para se cantar poesia teria a ser da MPB,que ele mesmo provou ser uma puta de uma balela.
    Agenor de Miranda Araújo Neto,popularmente conhecido como Cazuza,morreu aos 32 anos de idade,foi intenso e aproveitador de todos os prazes que a vida propõe a um cidadão,mas também foi um grande poeta e pensador.
   Cazuza,esta longe de ser um ótimo cantor muito pelo contrario,a sua voz não era das melhores e essa é a causa de ele nunca ter conseguido ser um cantor de primeira linha,mas as suas poesias em forma de letras,fez dele um dos maiores rockeiros de nosso país.
   Quando foi da primeira formação do Barão Vermelho,Cazuza compôs grandes clássicos do nosso rock,musicas como:Maior abandonado,bete balanço,todo amor que houver nessa vida(essa escrita quando ele tinha apenas 23 anos)ponto fraco,pro dia nascer feliz.Na sua carreira solo,já mais maduro começou a compor musicas mais reflexivas,mas o mesmo nunca abriu mão de consumir maconha(coisa que ele achava que abria a “mente”).Ideologia,fica explicito a sua derrota contra a AIDS nessa época ele já sabia que iria morrer.E o disco Só se for a dois ?Letras de pura poesia e rock and roll,simplesmente expetacular.
   Cazuza foi como uma estrela,brilhou,brilhou e simplesmente e derrepente nos deixou,restando apenas a saudades e lamentando uma perda enorme para a intelectualidade de nós brasileiros.


Por: Marcus Vinícius Beck

John Lennon


     Você sabe realmente o que John Lennon significa para a musica ?Não,pois o Lennon vende ain da hoje milhares e milhares de cópias de seus discos,então isso mostrar a suma importância de Lennon dentro do contexto musical.Mas Lennon não foi somente um excepcional musico,mas sim um poeta,a maioria(sendo não todos seus discos solos)prega a paz no mundo,um exemplo conhecidíssimo disso é a canção Imagine,composta e lançada em 1971,no álbum de mesmo nome.
     A sua voz inconfundível marcou o rock,absolutamente todos a conhecem,foi uma voz que modificou o rock,mudando a maneira de se cantar e interpretar as musicas.
    Instrumentalmente genial,Lennon,tocava todos os instrumentos sendo então um musico instrumentista,e com esse seu conhecimento aguçado compôs inúmeros Hits de sucesso,que nos dias atuais conhecemos somente de ouvido,musicas como:Imagine,woman,insant karma,essas em carreira solo,ainda tem a dos Beatles como:Day Tripper,Julia,Let it be,across of the universe,entre inúmeras outras canções bem sucedidas.
    O que realmente é interessante é que Lennon,um musico de uma criatividade,arrisco a dizer jamais vista,revolucionou a maneira de se fazer musica,o rock por exemplo,até a década de 1960,ele era um gênero musical que não era levado muito a sério,suas letras tratavam de pequenos amores,bebedeira,enfim,assuntos de pouca importância para a sociedade.Quando John e seus amigos formaram os Beatles,eles relativamente mudaram essa ignorância sobre o rock and roll,passando a ser um gênero,que em suas letras relatavam sobre problemas sociais e também de pura poesia.Por que não ser sensível e ao mesmo tempo violento ?
   O album somente times in new York,mostra um album de rock com um conteúdo de cunho jornalistico,contendo nele letras para lá de polemicas,tratando de assuntos como:Os direitos das mulheres,a guerra do Vietnã,e muitos outros.
  Para entender John Lennon não basta ouvir dois ou três discos,para entender ele tem de escutar e sentir o que ele esta expressando através das palavras,e trazer tudo isso para a sua vida,garanto que ficara mais inteligente e pacifico.

Por: Marcus Vinícius Beck

24 de julho de 2011

If You Can Believe Your Eyes and Ears - The mamas and papas


  Esse é o LP de estréia de um dos grupos vocais mais fantásticos já conhecidos. Quem nunca ouviu uma canção sequer do genial The Mamas & The Papas? Obrigatório em qualquer tipo de coletanea que fale dos anos 60, eu particularmente cresci ao som desse LP, já que meu falecido pai e minha mãe tinham os vinis originais da banda direto dos anos 60. Esse em específico é o mais fantástico.

Lançado em março de 1966 lá fora, o disco mostrou um som genuíno, transparente e delicioso. Fora que a banda tinha a presença da deusa Michelle Phillips (casada com o líder da banda). Bem dentro do espírito da época, ele misturou rock, folk, pop e soul music na medida exata. Graças ao mestre John Williams, o som do grupo era incrível. E esse LP trouxe os maiores hits da banda, as perfeitas Monday, Monday e California Dreamin' que estão em 10 entre 10 coletâneas da época. Mas o disco não é só essas duas canções, e pérolas ainda esperam o devido reconhecimento no LP.

A cover dos Beatles I Call Your Name é cantada de forma peculiar, um tanto quanto diferente dos Fab Four, mas ótima do mesmo jeito que a original. utra cover no álbum, a etérea Do You Wanna Dance? está em outro arranjo, mas ouvi-la é simplesmente uma experiência única. E entre outras ótimas canções, destaco duas que simplesmente sou apaixonado: a primeira é a genial Straight Shooter, com um vocal coletivo que arrepia e a ótima The "In" Crowd, com o vocal principal da maravilhosa Mama Cass, que deixa no chinelo muita gente da época.

Depois a banda não conseguiu mais fazer um disco que se equiparasse a esse, mas nada que desabonasse o som do grupo. A banda acabou em 1969, e hoje em dia só a Michelle Phillips está entre nós. Mas o que vale é que o som da banda é único, e ainda hoje faz sucesso. E não tem como não ter vontade de dançar depois de ouvir esse LP.

Ah, e na base da curiosidade, a capa desse LP foi proibida na época simplesmente porque aparecia na capa a famosa "privada". É, as edições foram substituídas por outra com uma tarja preta em cima do artefato. Os anos 60 eram isso.

Fonte: http://melhoresdiscos.zip.net/

Link para download: http://melhoresdiscos.zip.net/ 

1979 - The Wall - Pink Floyd


 Editado a 30 de Novembro de 1979, 'The Wall' levou os Pink Floyd a encenar, através de canções, uma narrativa conceptual imaginada por Roger Waters. O disco é hoje reconhecido como um dos clássicos maiores da história da música pop.
Chegou às prateleiras das lojas de discos a 30 de Novembro de 1979. Um álbum duplo, propondo uma narrativa que se descobre na sequência das canções. Uma história sobre isolamento, explorando a noção de um muro como expressão desse afastamento face aos outros e traduzindo ainda marcas autobiográficas evidentes (citando, além da história pessoal de Roger Waters, pontuais referências a Syd Barrett, o vocalista e principal autor da primeira etapa de vida dos Pink Floyd). The Wall foi um sucesso monumental, atingindo rapidamente o número um em vários territórios (entre os quais Portugal) e tornando-se depois num dos álbuns duplos com maiores vendas em toda a história da música gravada. E ganhou um novo sentido político quando Roger Waters (já sem os Pink Floyd) o encenou em Berlim, em 1990, num espaço onde antes passava o muro que em tempos dividira a cidade.
A história por trás de The Wall está longe de ser pacífica, de resto correspondendo a um período de agitadas convulsões internas entre o grupo (financeiras e pessoais), encetando um processo que culminaria com a saída do próprio Roger Waters poucos anos depois. A génese da ideia surge na sequência de um incidente no concerto final da digressão que se seguira à edição do anterior Animals (de 1977). Enervado pelo comportamento da multidão, Roger Waters deu por si a cuspir sobre um espectador da primeira fila. Incomodado pela sua própria atitude, o músico começou então a imaginar um disco conceptual que expressasse a noção da construção de barreiras não apenas entre músico e público, mas entre os seres humanos em geral.
Nos meses seguintes, ao mesmo tempo que David Gilmour e Richard Wright lançavam os seus primeiros discos a solo, Roger Waters trabalhou, por si, duas novas ideias que, depois, apresentou ao grupo para delas escolher qual seria o próximo álbum dos Pink Floyd. Uma das ideias corresponde ao que, cinco anos depois, seria o seu álbum a solo The Pros And Cons Of Hitch Hiking. A outra, com o título de trabalho Bricks In The Wall, representava o desenvolvimento da ideia nascida depois do "caso" em palco de finais de 1977. E foi o escolhido.
As canções revelavam desde logo uma personagem central para a história que se ia contar. Chamava-se Pink, desenhado como projecção de traços do próprio Roger Waters . Pink é uma alma assombrada pela presença de uma mãe sobreprotectora, magoada por professores opressivos, cada um dos seus problemas representando mais um tijolo que junta ao muro que o vai isolando. Pink é também um músico atormentado, com história de infidelidades e drogas. E, como se sente pelo jogo de afinidades na letra de Nobody Home, chama pontualmente à sua caracterização a figura de Syd Barrett.
A gravação de The Wall não foi um mar de tranquilidades. Pelo contrário, acentuou os focos de desentendimento entre os elementos do grupo que, já na digressão de 1977, começavam a dar sinais de convívio difícil. O próprio teclista, Richard Wright, chegou a abandonar o grupo a meio das sessões de gravação, surgindo como músico contratado na digressão que se seguiu ao lançamento do disco (retomando o estatuto de membro oficial do grupo oito anos mais tarde, na hora de partir novamente para a estrada, dessa vez para acompanhar a edição de A Momentary lapse Of Reason).
Com o álbum, também a 30 de Novembro de 1979, foi editado um primeiro single extraído do seu alinhamento. Another Brick In The Wall (part 2) não só se revelou o single mais bem sucedido de toda a obra dos Pink Floyd, (foi número um em vários países, do Reino Unido aos EUA, da Alemanha a França) como garantiu a The Wall um eficaz cartão de visita. Outros dois singles surgiram mais tarde, já em 1980, mas com impacte mais discreto. Foram eles Comfortably Numb e Run Like Hell, o primeiro destes dois reinventado em 2004 pelos Scissor Sisters, que então editavam o seu primeiro álbum.
The Wall teve longa visibilidade como disco Segunda vida em palco, numa digressão visualmente desafiante. E expressão em filme de Alan Parker, com Bob Geldof no papel de Pink. E regresso em 1990 em Berlim, assinalando a queda de um outro muro. 30 anos depois é, simplesmente, um dos maiores clássicos da história da música pop.


Fonte: http://omissaoimpossivel.blogspot.com/2009/11/pink-floyd-wall-1979.html

Link para download: http://www.musicgratis.org/pedido-pink-floyd-the-wall 

23 de julho de 2011

Já pensou nos problemas causados pelas drogas ?



 
  Já imaginou o que irá acontecer , se seus pais descobrirem que anda fumando maconha ?Não?Pois deveria pensar,hoje o Brasil adota um enorme preconceito com esse assunto,dando muitas vezes pouca imporatncia.
  A nossa sociedade é um das mais preconceituosas do mundo,os brasileiros julgam e deletam do seu ciclo social os “maconheiros” mas será mesmo que isso é a atitude certa a tomar ?
  O brasileiro simplesmente acha que a maconha criminalizada com está,não vem causando problema a sociedade.A maconha hoje é a maior causa de violência e mortes no Brasil,mas o mais interessante é que não move nenhuma passeata contra a criminalização,ou uma forme de protesto inteligente.Agora pode pensar com mais clareza,a ignorância sobre a criminalização da maconha nos deixa mais seguros ?
  O álcool por exemplo,tem o poder de destruir famílias,causar graves acidentes no transito,mas o brasileiro e seu preconceito idiota acha lindo consumir álcool com é consumido hoje,mas agora se você fumar maconha,tá fudido,vão chover julgamentos idiotas,pessoas te excluindo do seu ciclo social,achando que você é drogado,sofre de problemas psicológicos e que alem de todas essas acusações,ainda é considerado bandido.
  Agora tem um segundo grave problema,o trafico,como sabemos ele esta diretamente ligado a maconha,já que ela é responsável por 80 % do trafico de drogas no Brasil,e agora,será mesmo que ela deve continuar criminalizada ?
Precisamos pensar e evoluir como sociedade,não podemos jamais confiar em nossas autoridades,eles não tem nem ai para os nossos problemas,já que suas mãos estão super amarelas e o pior de tudo é que eles não a querem mostrar.Então é com essa mensagem que eu vou pedir a legalização da maconha.

Por :Marcus Vinícius Beck

David Gilmour


 
   Quem é fã de rock,conhece esse guitarrista sensacional,David Gilmour ex-lider do Pink Floyd,quem nunca ouviu algum solo dele ?Acho que todos nós que ouvimos,o solo de comfortably numb foi eleito o solo mais lindo do rock,e faz jus ao reconhecimento,já que ele te faz viajar no universo paralelo.
   A sua carreira no Pink Floyd é repleta de sucessos,clássicos como: The dark side of the moon,animals,wish or here,live pompeii,entre outros.E esses discos são simplesmente um dos melhores de todos os tempos da musica,não somente do rock.E ai,será mesmo que ele é bom ?Ainda não foi o suficienete?
   Gilmour,assumiu bem quando o Waters decidiu sair do grupo(para a tristeza de seus fãs)mas o David assumiu bem o centro criativo da banda,não deixando o rebolado cair,mantendo a banda sempre entre os maiores sucessos do rock.

Por: 
   Quem é fã de rock,conhece esse guitarrista sensacional,David Gilmour ex-lider do Pink Floyd,quem nunca ouviu algum solo dele ?Acho que todos nós que ouvimos,o solo de comfortably numb foi eleito o solo mais lindo do rock,e faz jus ao reconhecimento,já que ele te faz viajar no universo paralelo.
   A sua carreira no Pink Floyd é repleta de sucessos,clássicos como: The dark side of the moon,animals,wish or here,live pompeii,entre outros.E esses discos são simplesmente um dos melhores de todos os tempos da musica,não somente do rock.E ai,será mesmo que ele é bom ?Ainda não foi o suficienete?
   Gilmour,assumiu bem quando o Waters decidiu sair do grupo(para a tristeza de seus fãs)mas o David assumiu bem o centro criativo da banda,não deixando o rebolado cair,mantendo a banda sempre entre os maiores sucessos do rock.
 Por: Marcus Vinícius Beck


Link para download de sua carreira solo: http://recordarfazbem.blogspot.com/2009/05/david-gilmour-discografia-solo-do.html

Link para download de sua carreira no Pink Floyd: http://www.heavymetalcenter.net/2010/07/pink-floyd-historia-e-discografia-para.html 

Titãs,rock and roll no ultimo nível !


 
     Desde que o rock foi inventado nos estados unidos,sempre existiu um importante característica,bandas com letras que continham atitude,e no Brasil talvez os titãs cumprem a risca esta atitude,da sua geração pode ser a banda mais crua e pura do nosso rock e da sua monótona geração(da qual sobra apenas poucas bandas e músicos).
      Quem não se lembra do pesado LP cabeça dinossauro,lembrando aquele punk-rock estilo ramones,mas o que sempre se destacou nos titãs foi as fortes letras com uma grande critica social,sendo muitas vezes polemica demais,que até no LP cabeça dinossauro algumas letras acabaram sendo censuradas pelo regime militar.Ao escutar policia,por exemplo o ouvinte depara-se com uma forte critica a incompetência da nossa policia,vossa excelência,nos mostra a realidade sobre os nossos governantes,as suas falcatruas escondidas por baixo dos tapetes e depois sendo varrida a qualquer custo,passando por cima de tudo,as os titãs não tem somente musicas criticas,eles também produziram ao longo do tempo inúmeras baladas românticas,como:epitáfio,enquando houver sol,eu só sei que é amor.
     Os titãs nos anos 80 não era nada igual as banda de sua geração,a sua formação inicial continha 8 musicos,quando os rapazes iriam apresentar as suas canções nos programas de auditórios da época eles,teriam de usar roupas excêntricas,coloridas,pois eram muitas pessoas e era difícil a identificação dos músicos.
   Mas o rock pesado,sempre foi o que melhor produziram,em alguma vez na vida vocês já ouviram falar do cabeça dinossauro,blosq blom ou o titanomaquia?Sim,concerteza,pois são donos de inúmeros clássicos do nosso rock,e continuam até os dias atuais na estrada tocando e alertando as pessoas sobre problemas que estão presentes no cotidiano da nossa sociedade.

Por: Marcus Vinícius Beck

Link para download de sua discografia

22 de julho de 2011

O que é budismo ?

                                                            INTRODUÇÂO:

 O Budismo é uma filosofia de vida baseada integralmente nos profundos ensinamentos do Buda para todos os seres, que revela a verdadeira face da vida e do universo.

Quando pregava, o Buda não pretendia converter as pessoas, mas iluminá-las. É uma religião de sabedoria, onde conhecimento e inteligência predominam. O Budismo trouxe paz interior, felicidade e harmonia a milhões de pessoas durante sua longa história de mais de 2.500 anos.

O Budismo é uma religião prática, devotada a condicionar a mente inserida em seu cotidiano, de maneira a leva-la à paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Por ser uma maneira de viver que extrai os mais altos benefícios da vida, é freqüentemente chamado de "Budismo Humanista".


                                                                          O Buda ?

 O Budismo foi fundado na Índia, no séc. VI a.C., pelo Buda Shakyamuni. O Buda Shakyamuni nasceu ao norte da Índia (atualmente Nepal) como um rico príncipe chamado Sidarta.

Aos 29 anos de idade, ele teve quatro visões que transformaram sua vida. As três primeiras visões – o sofrimento devido ao envelhecimento, doenças e morte – mostraram-lhe a natureza inexorável da vida e as aflições universais da humanidade. A quarta visão — um eremita com um semblante sereno – revelou-lhe o meio de alcançar paz. Compreendendo a insignificância dos prazeres sensuais, ele deixou sua família e toda sua fortuna em busca de verdade e paz eterna. Sua busca pela paz era mais por compaixão pelo sofrimento alheio do que pelo seu próprio, já que não havia tido tal experiência. Ele não abandonou sua vida mundana na velhice, mas no alvorecer de sua maturidade; não na pobreza, mas em plena fartura.


Depois de seis anos de ascetismo, ele compreendeu que se deveria praticar o "Caminho do Meio", evitando o extremo da auto-mortificação, que só enfraquece o intelecto, e o extremo da auto-indulgência, que retarda o progresso moral. Aos 35 anos de idade (aproximadamente 525 a.C.), sentado sob uma árvore Bodhi, em uma noite de lua cheia, ele, de repente, experimentou extraordinária sabedoria, compreendendo a verdade suprema do universo e alcançando profunda visão dos caminhos da vida humana. Os budistas chamam essa compreensão de "iluminação". A partir de então, ele passou a ser chamado de Buda Shakyamuni (Shakyamuni significa "Sábio do clã dos Shakya"). A palavra Buda pode ser traduzida como: "aquele que é plenamente desperto e iluminado".

                                                    A fundação do budismo
 O Buda não era um deus. Ele foi um ser humano que alcançou a iluminação por meio de sua própria prática. De maneira a compartilhar os benefícios de seu despertar, o Buda viajou por toda a Índia com seus discípulos, ensinando e divulgando seus princípios às pessoas, por mais de 45 anos, até sua morte, aos 80 anos de idade. De fato, ele era a própria encarnação de todas as virtudes que pregava, traduzindo em ações, suas palavras.

O Buda formou uma das primeiras ordens monásticas do mundo, conhecida como Sangha. Seus seguidores tinham as mais variadas características, e ele os ensinava de acordo com suas habilidades para o crescimento espiritual. Ele não exigia crença cega; ao contrário, adotava o "venha e experimente você mesmo", atitude que ganhou os corações de milhares. Sua, era a senda da autoconfiança, que requeria esforço pessoal inabalável.

Após a morte de Shakyamuni, foi realizado o Primeiro Concílio Budista, que reuniu 500 membros, a fim de coletar e organizar os ensinamentos do Buda, os quais são chamados de Dharma. Este se tornou o único guia e fonte de inspiração da Sangha. Seus discursos são chamados de Sutras. Foi no Segundo Concílio Budista em Vaishali, realizado algumas centenas de anos após a morte do Buda, que as duas grandes tradições, hoje conhecidas como Theravada e Mahayana, começaram a se formar. Os Theravadins seguem o Cânone Páli, enquanto os Mahayanistas seguem os sutras que foram escritos em sânscrito.


Budismo chinês

Os ensinamentos do Buda foram transmitidos pela primeira vez, fora da Índia, no Sri Lanka, durante o reinado do Rei Ashoka (272 – 232 a.C.). Na China, a história registra que dois missionários budistas da Índia chegaram na corte do Imperador Ming no ano 68 d.C. e lá permaneceram para traduzir textos budistas. Durante a Dinastia Tang (602 – 664 d.C.), um monge chinês, Hsuan Tsang, cruzou o Deserto Ghobi até a Índia, onde reuniu e pesquisou sutras budistas. Ele retornou à China dezessete anos depois com grandes volumes de textos budistas e a partir de então passou muitos anos traduzindo-os para o chinês.

Finalmente, a fé budista se espalhou por toda a Ásia. Ironicamente, o Budismo praticamente se extinguiu na Índia em, aproximadamente, 1300 d.C. Os chineses introduziram o budismo no Japão. A tolerância, o pacifismo e a equanimidade promovidos pelo Budismo influenciaram significativamente a cultura asiática. Mais recentemente, muitos países ocidentais têm demonstrado considerável interesse pelas religiões orientais e centenas de milhares de pessoas vêm adotando os princípios do Budis


Ensinamentos do Buda

O Buda foi um grande professor. Ele ensinou que todos os seres vivos possuem Natureza Búdica idêntica e são capazes de atingir a iluminação através da prática. Se todos os seres vivos têm o potencial de tornar-se iluminados, são todos, portanto, possíveis futuros Budas. Apesar de haver diferentes práticas entre as várias escolas budistas, todas elas abraçam a essência dos ideais do Buda.


Karma e a Lei de Causa e Efeito

Uma pessoa é uma combinação de matéria e mente. O corpo pode ser encarado como uma combinação de quatro componentes: terra, água, calor e ar; a mente é a combinação de sensação, percepção, idéia e consciência. O corpo físico — na verdade, toda a matéria na natureza – está sujeito ao ciclo de formação, duração, deterioração e cessação.

O Buda ensinou que a interpretação da vida através de nossos seis sensores (olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente) não é mais do que ilusão. Quando duas pessoas experimentam um mesmo acontecimento, a interpretação de uma, pode levar à tristeza, enquanto a da outra, pode levar à felicidade. É o apego às sensações, derivadas desses seis sentidos, que resulta em desejo e ligação passional, vida após vida.

O Buda ensinou que todos os seres sencientes estão em um ciclo contínuo de vida, morte e renascimento, por um número ilimitado de vidas, até que finalmente alcancem a iluminação. Os budistas acreditam que os nascimentos das pessoas estão associados à consciência proveniente das memórias e do karma de suas vidas passadas. "Karma" é uma palavra em sânscrito que significa "ação, trabalho ou feito". Qualquer ação física, verbal ou mental, realizada com intenção, pode ser chamada de karma. Assim, boas atitudes podem produzir karma positivo, enquanto más atitudes podem resultar em karma negativo. A consciência do karma criado em vidas passadas nem sempre é possível; a alegria ou o sofrimento, o belo ou o feio, a sabedoria ou a ignorância, a riqueza ou a pobreza experimentados nesta vida são, no entanto, determinados pelo karma passado.

Neste ciclo contínuo de vida, seres renascem em várias formas de existência. Há seis tipos de existência: Devas (deuses), Asuras (semideuses), Humanos, Animais, Pretas (espíritos famintos) e Seres do Inferno. Cada um dos reinos está sujeito às dores do nascimento, da doença, do envelhecimento e da morte. O renascimento em formas superiores ou inferiores é determinado pelos bons ou maus atos, ou karma, que foi sendo produzido durante vidas anteriores. Essa é a lei de causa e efeito. Entender essa lei nos ajuda a cessar com todas nossas ações negativas.


Nirvana

Através da prática diligente, do proporcionar compaixão e bondade amorosa a todos os seres vivos, do condicionamento da mente para evitar apegos e eliminar karma negativo, os budistas acreditam que finalmente alcançarão a iluminação. Quando isso ocorre, eles são capazes de sair do ciclo de morte e renascimento e ascender ao estado de nirvana. O nirvana não é um local físico, mas um estado de consciência suprema de perfeita felicidade e liberação. É o fim de todo retorno à reencarnação e seu compromisso com o sofrimento.


O conceito de sofrimento

O Buda Shakyamuni ensinou que uma grande parcela do sofrimento em nossas vidas é auto-infligido, oriundo de nossos pensamentos e comportamento, os quais são influenciados pelas habilidades de nossos seis sentidos. Nossos desejos – por dinheiro, poder, fama e bens materiais – e nossas emoções – tais como, raiva, rancor e ciúme – são fontes de sofrimento causado por apego a essas sensações. Nossa sociedade tem enfatizado consideravelmente beleza física, riqueza material e status. Nossa obsessão com as aparências e com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito são também fontes de sofrimento.

Portanto, o sofrimento está primariamente associado com as ações de nossa mente. É a ignorância que nos faz tender à avidez, à vontade doente e à ilusão. Como conseqüência, praticamos maus atos, causando diferentes combinações de sofrimento. O Budismo nos faz vislumbrar maneiras efetivas e possíveis de eliminar todo o nosso sofrimento e, mais importante, de alcançar a libertação do Ego do ciclo de nascimento, doença e morte.


As quatro nobres verdades e o nobre caminho óctuplo

As Quatro Nobres Verdades foram compreendidas pelo Buda em sua iluminação. Para erradicar a ignorância, que é a fonte de todo o sofrimento, é necessário entender as Quatro Nobres Verdades, caminhar pelo Nobre Caminho Óctuplo e praticar as Seis Perfeições (Paramitas).

As Quatro Nobres Verdades são:

1. A Verdade do Sofrimento.

A vida está sujeita a todos os tipos de sofrimento, sendo os mais básicos nascimento, envelhecimento, doença e morte. Ninguém está isento deles.

2. A Verdade da Causa do Sofrimento.

A ignorância leva ao desejo e à ganância, que, inevitavelmente, resultam em sofrimento. A ganância produz renascimento, acompanhado de apego passional durante a vida, e é a ganância por prazer, fama ou posses materiais que causam grande insatisfação com a vida.

3. A Verdade da Cessação do Sofrimento.

A cessação do sofrimento advém da eliminação total da ignorância e do desapego à ganância e aos desejos, alcançando um estado de suprema bem-aventurança ou nirvana, onde todos os sofrimentos são extintos.

4. O Caminho que leva à Cessação do Sofrimento.

O caminho que leva à cessação do sofrimento é o Nobre Caminho Óctuplo.

O Nobre Caminho Óctuplo consiste de:
Compreensão Correta. Conhecer as Quatro Nobres Verdades de maneira a entender as coisas como elas realmente são.
Pensamento Correto. Desenvolver as nobres qualidades da bondade amorosa e da aversão a prejudicar os outros.
Palavra Correta. Abster-se de mentir, falar em vão, usar palavras ásperas ou caluniosas.
Ação Correta. Abster-se de matar, roubar e ter conduta sexual indevida.
Meio de Vida Correto. Evitar qualquer ocupação que prejudique os demais, tais como tráfico de drogas ou matança de animais.
Esforço Correto. Praticar autodisciplina para obter o controle da mente, de maneira a evitar estados de mente maléficos e desenvolver estados de mente sãos.
Plena Atenção Correta. Desenvolver completa consciência de todas as ações do corpo, fala e mente para evitar atos insanos.
Concentração Correta. Obter serenidade mental e sabedoria para compreender o significado integral das Quatro Nobres Verdades.

Aqueles que aceitam este Nobre Caminho como um estilo de vida viverão em perfeita paz, livres de desejos egoístas, rancor e crueldade. Estarão plenos do espírito de abnegação e bondade amorosa.


As seis perfeições

As Quatro Nobres Verdades são o fundamento do Budismo e entender o seu significado é essencial para o autodesenvolvimento e alcance das Seis Perfeições, que nos farão atravessar o mar da imortalidade até o nirvana.

As Seis Perfeições consistem de:

 Caridade. Inclui todas as formas de doar e compartilhar o Dharma.

Moralidade. Elimina todas as paixões maléficas através da prática dos preceitos de não matar, não roubar, não ter conduta sexual inadequada, não mentir, não usar tóxicos, não usar palavras ásperas ou caluniosas, não cobiçar, não praticar o ódio nem ter visões incorretas.

Paciência. Pratica a abstenção para prevenir o surgimento de raiva por causa de atos cometidos por pessoas ignorantes.

Perseverança. Desenvolve esforço vigoroso e persistente na prática do Dharma.

Meditação. Reduz a confusão da mente e leva à paz e à felicidade.

Sabedoria. Desenvolve o poder de discernir realidade e verdade.

A prática dessas virtudes ajuda a eliminar ganância, raiva, imoralidade, confusão mental, estupidez e visões incorretas. As Seis Perfeições e o Nobre Caminho Óctuplo nos ensinam a alcançar o estado no qual todas as ilusões são destruídas, para que a paz e a felicidade possam ser definitivamente conquistadas. 


Tornar-se um Buda

Ao desejar tornar-se budista, deve-se receber refúgio na Jóia Tríplice, como um comprometimento com a prática dos ensinamentos do Buda. A Jóia Tríplice consiste no Buda, no Dharma e na Sangha.

Budistas laicos podem também fazer voto de praticar cinco preceitos em suas vidas diárias. Os Cinco Preceitos são: não matar, não roubar, não ter conduta sexual inadequada, não mentir e não se intoxicar. O preceito de não matar se aplica principalmente a seres humanos, mas deve ser estendido a todos os seres sencientes. É por isso que a Sangha e muitos budistas devotos são vegetarianos. No entanto, não é preciso ser vegetariano para tornar-se budista. O quinto preceito – não se intoxicar – inclui abuso de drogas e álcool. O entendimento deste preceito é uma precaução, por não ser possível manter a plena atenção da consciência e comportamento apropriado quando se está drogado ou bêbado.

Os budistas são incentivados a manter estes preceitos e a praticar bondade amorosa e compaixão para com todos os seres. Os preceitos disciplinam o comportamento e ajudam a diferenciar entre certo e errado. Através do ato de disciplinar pensamento, ação e comportamento, pode-se evitar os estados de mente que destroem a paz interior. Quando um budista incidentalmente quebra um dos preceitos, ele não busca o perdão do pecado por parte de uma autoridade superior, como Deus ou um padre. Ao invés disso, se arrepende e analisa o porquê de ter quebrado o preceito. Confiando em sua sabedoria e determinação, modifica seu comportamento para prevenir a recorrência do mesmo erro. Ao fazer isso, o budista confia no esforço individual de auto-análise e auto-perfeição. Isto ajuda a restaurar paz e pureza de mente.

Muitos budistas montam um altar em um canto tranqüilo de suas casas para a recitação de mantras e a meditação diária. [Um mantra é uma seqüência de palavras que manifestam certas forças cósmicas, aspectos ou nomes dos budas. A repetição contínua de mantras é uma forma de meditação.] O uso de imagens budistas em locais de culto não deve ser visto como idolatria, mas como simbologia. Enfatiza-se o fato de que essas imagens em templos ou altares domésticos servem apenas para nos lembrar a todo momento das respectivas qualidades daquele que representam, o Iluminado, que nos ensinou o caminho da liberação. Fazer reverências e oferendas são manifestações de respeito e veneração aos Budas e Bodhisattvas.


Meditação

A meditação é comumente praticada pelos budistas para obter felicidade interior e cultivar sabedoria, de forma a alcançar a purificação da mente e a libertação. É uma atividade de consciência mental.

A felicidade que obtemos do ambiente físico que nos envolve não nos satisfaz verdadeiramente nem nos liberta de nossos problemas. Dependência de coisas impermanentes e apego à felicidade do tipo "arco-íris" produz somente ilusão, seguida de pesar e desapontamento. Segundo o Budismo, existe felicidade verdadeira e duradoura e todos temos o potencial de experimentá-la. A verdadeira felicidade jaz nas profundezas de nossa mente, e os meios para acessá-la podem ser praticados por qualquer um. Se compararmos a mente ao oceano, pensamentos e sentimentos tais como alegria, irritação, fantasia e tédio poderiam ser comparados a ondas que se levantam e voltam a cair por sobre sua superfície. Assim como as ondas se amansam para revelar a quietude nas profundidades do oceano, também é possível acalmar a turbulência de nossas mentes e revelar pureza e claridade naturais. A meditação é um meio de alcançar isso.

Nossas ilusões, incluindo ciúmes, raiva, desejo e orgulho, originam-se da má compreensão da realidade e do apego habitual à nossa maneira de ver as coisas. Através da meditação, podemos reconhecer nossos erros e ajustar nossa mente para pensar e reagir de maneira mais realista e honesta. Esta transformação mental acontece gradualmente e nos liberta das falácias instintivas e habituais, nos permitindo adquirir familiaridade com a verdade. Podemos, então, finalmente, nos libertar de problemas como insatisfação, raiva e ansiedade. Finalmente, compreendendo a maneira como as coisas de fato funcionam, nos é possível eliminar completamente a própria fonte de todos os estados mentais incômodos.

Assim, meditação não significa simplesmente sentar-se em uma determinada postura ou respirar de uma determinada maneira; estes são apenas recursos para a concentração e o alcance de um estado de mente estável. Apesar de diferentes técnicas de meditação serem praticadas em diferentes culturas, todas elas partilham o princípio comum de cultivar a mente, de forma a não permitir que uma mente destreinada controle nosso comportamento.

A vida humana é preciosa e, no entanto, nós a conseguimos.
O Dharma é precioso e, no entanto, nós o ouvimos.
Se não nos cultivarmos nesta vida,
Quando teremos essa chance novamente?


Características do budismo

Bodhisattva — Um ser iluminado que fez o voto de servir generosamente a todos os seres vivos com bondade amorosa e compaixão para aliviar sua dor e sofrimento e levá-los ao caminho da iluminação. Existem muitos Bodhisattvas, mas os mais populares no Budismo Chinês são os Bodhisattvas Avalokiteshvara, Kshitigarbha, Samantabhadra e Manjushri.

Bodhisattva Avalokiteshvara (Kuan Yin Pu Sa) — "Aquele que olha pelas lágrimas do mundo". Este Bodhisattva oferece sua grande compaixão para a salvação dos seres. Os muitos olhos e mãos representados em suas várias imagens simbolizam as diferentes maneiras pelas quais todos os seres são ajudados, de acordo com suas necessidades individuais. Originalmente representado por uma figura masculina, Avalokiteshvara é, hoje em dia, geralmente caracterizado, na China, como uma mulher.

Bodhisattva Kshitigarbha (Guardião do Mundo) — Sempre usando um cajado com seis anéis, ele possui poderes sobre o inferno. Ele fez o grande voto de salvar os seres que ali sofrem.

Curvar-se em reverência — Este ato significa humildade e respeito. Os budistas se curvam em respeito ao Buda e aos Bodhisattvas e, também, para recordar-se das qualidades virtuosas que cada um deles representa.

Buda — Este é muito mais do que um simples nome. A raiz Budh significa "estar ciente ou completamente consciente de". Um Buda é um ser totalmente iluminado.

Buda Shakyamuni (o fundador do Budismo) — Nasceu na Índia. Em busca da verdade, deixou sua casa e, disciplinando-se severamente, tornou-se um asceta. Finalmente, aos 35 anos, debaixo de uma árvore Bodhi, compreendeu que a maneira de libertar-se da cadeia de renascimento e morte era através de sabedoria e compaixão – o "caminho do meio". Fundou sua comunidade, a qual tornou-se conhecida como Budismo.

Buda Amitabha (Buda da Luz e Vida Infinitas) — É associado com a Terra Pura do Ocidente, onde recebe seres cultivados que chamam por seu nome.

Bhaishajya Guru (O Buda da Medicina) — Cura todos os males, inclusive o mal da ignorância.

Buda Maitreya (O Buda Feliz) — É o Buda do Futuro. Depois de Shakyamuni ter se iluminado, ele é aguardado como sendo o próximo Buda.

Instrumentos do Dharma — Estes instrumentos são encontrados nos templos budistas e são utilizados por monges durante as cerimônias. O "peixe" de madeira é normalmente colocado à esquerda do altar, o gongo, à direita e o tambor e o sino, também à direita, porém um pouco mais distantes.

Incenso — É oferecido com respeito. O incenso aromático purifica não só a atmosfera, mas também a mente. Assim como sua fragrância alcança longas distâncias, bons atos também se espalham em benefício de todos.

Flor de Lótus — Pelo fato de brotar e se desenvolver em águas lamacentas e turvas e, ainda assim, manifestar delicadeza e fragrância, a Flor de Lótus é o símbolo da pureza. Também significa tranqüilidade e uma vida distinta e sagrada.

Mudra – Os gestos das mãos que geralmente se vêem nas representações do Buda, são chamados de "mudras", os quais propiciam comunicação não-verbal. Cada mudra tem um significado específico. Por exemplo, as imagens do Buda Amitabha, normalmente, apresentam a mão direita erguida com o dedo indicador tocando o polegar e os outros três dedos estendidos para cima para simbolizar a busca da iluminação, enquanto a mão esquerda mostra um gesto similar, só que apontando para o chão, simbolizando a libertação de todos os seres sencientes. Nas imagens em que ele aparece sentado, ambas as mãos estão posicionadas à frente, abaixo da cintura, com as palmas voltadas para cima, uma contendo a outra, o que simboliza o estado de meditação. No entanto, se os dedos da mão direita estiverem apontando para baixo, isso simboliza o triunfo do Dharma sobre seres desencaminhados que relutam em aceitar o autêntico crescimento espiritual.

Oferendas — Oferendas são colocadas no altar budista pelos devotos. Fazer uma oferenda permite que reflitamos sobre a vida, confirmando as leis de reciprocidade e interdependência. Objetos concretos podem ser ofertados em abundância, no entanto, a mais perfeita oferenda é um coração honesto e sincero.

Suástica — Foi um símbolo auspicioso na Índia antiga, Pérsia e Grécia, simbolizando o sol, o relâmpago, o fogo e o fluxo da água. Este símbolo foi usado pelos budistas por mais de dois mil anos para representar a virtude, a bondade e a pureza do "insight" de Buda em relação ao alcance da iluminação. (Neste século, Hitler escolheu este símbolo para seu Terceiro Reich, mas inverteu sua direção, o denominou "Suástica" e o usou para simbolizar a superioridade da raça ariana.)

Fo Tzu (Pérolas de Buda) — Também conhecido como rosário budista. É um instrumento usado para controlar o número de vezes que se recita os nomes sagrados do Buda, dos Bodhisattvas ou para recitar mantras. Se usado com devoção no coração, ajuda-nos a limpar nossa mente ilusória, purifica nossos pensamentos e ainda resgata nossa original e imaculada Face Verdadeira. São constituídos de contas que podem ser de diferentes tipos: sementes de árvore Bodhi, âmbar, cristal, olho de tigre, ametista, coral, quartzo rosa, jade, entre outros.


Perda e pesar

Que a vida não é livre de sofrimento, é um fato. Sofremos com o envelhecimento, com as doenças e com a morte. O sofrimento tem de ser tolerado pelos vivos e pelos mortos. O propósito supremo do ensinamento do Buda é fazer-nos compreender a causa do sofrimento e encontrar um meio correto de superá-lo.

O Buda nos disse em seus ensinamentos que toda matéria, vivente ou não-vivente, estava constantemente sujeita a mudanças cíclicas. As coisas não-viventes passam por mudanças de formação, duração, deterioração e desaparecimento, enquanto que as coisas viventes passam por nascimento, doença, envelhecimento e morte. Mudar a todo momento mostra a natureza impermanente de nosso próprio corpo, mente e vida. Esta impermanência que temos de enfrentar é inevitável.

O Buda enfatizou que a principal razão do sofrimento é nosso imenso apego a nosso corpo, que é sempre identificado como "eu". Todo sofrimento brota desse apego ao "eu". Para sermos mais exatos, é a "consciência" que se abriga temporariamente no corpo existente, o qual funciona somente como uma casa. Por isso, a concepção comum de que o "eu" é o corpo físico está equivocada. Ao invés disso, seu corpo atual é somente uma propriedade neste tempo de vida. Quando nossa casa fica muito velha, todos nós adoramos a idéia de mudar para uma nova casa. Quando nossa roupa está muito usada, ansiamos por comprar roupas novas. Na hora da morte, quando a "consciência" abandona o corpo, isso é simplesmente encarado como a troca de uma casa velha por uma nova.

A morte é meramente a separação de corpo e "consciência". A "consciência" continua, sem nascimento ou morte, e busca "abrigo" em um novo corpo. Se entendermos isso, não há razão para lamentações. Ao contrário, deveríamos ajudar os que estão à beira da morte a ter um nascimento positivo, ou, simbolicamente, mudar de casa.

No contexto acima, um relacionamento de família ou de amizade existe em "consciência" mais do que em um corpo físico. Não fiquemos tristes por um filho que estuda do outro lado do mundo, por sabermos que ele está distante. Se tivermos a compreensão correta da verdade da vida e do universo, encararmos a morte como o começo de uma nova vida, e não como um ponto final, sem esperança, poderemos perceber que nossos sentimentos de perda e pesar não passam de ilusões através das quais somos enganados. Lamentar a morte é o resultado da ignorância da verdade da vida e o apego a um corpo físico impermanente.


Oito consciências

No Budismo, aquilo que normalmente chamamos de "alma" é, na verdade, uma integração das oito consciências. As consciências dos cinco sentidos — visão, audição, olfato, paladar e tato – mais a sexta, que é o sentido mental, que formula as idéias a partir das mensagens recebidas pelos cinco sentidos. A sétima é o centro do pensamento (manas) que pensa, deseja e raciocina. A oitava é a consciência ou, como também é chamada, o "armazém" (alaya).


s primeiros seis sentidos não possuem inteligência fora de sua área de atuação; ao invés disso, eles são reportados a manas sem interpretações. Manas é como um general em seu quartel, juntando todas as informações enviadas, transferindo-as, arranjando-as, e devolvendo ordens aos seis sentidos. Ao mesmo tempo, manas está conectado com alaya. Alaya, o armazém, é o depósito onde as ações do karma são armazenadas desde o início dos tempos. Ações ou pensamentos praticados por uma pessoa são um tipo de energia espiritual, acrescentada a alaya por manas.

As ações armazenadas em alaya ali permanecem até que encontrem uma oportunidade favorável para manifestar-se. No entanto, alaya não pode agir por si mesmo, já que não possui nenhuma energia ativa. O agente discriminador, ou a vontade, é manas, o centro do pensamento, o qual pode agir sobre alaya para que ele desperte de seu estado dormente e seja responsável pelo nascimento de objetos individuais, sejam eles bons, maus ou neutros. Uma pessoa pode ter acumulado incontável karma, positivo ou negativo, em vidas passadas. No entanto, se ela não permitir que ele se manifeste, é como se ele não existisse. É como plantar sementes no solo. Se não houver condições adequadas para seu desenvolvimento, as sementes não brotarão. Assim, se plantarmos boas ações nesta vida, as ações de nosso karma negativo anterior não terá chance de se desenvolver nas atividades discriminadoras. Manas está sempre trabalhando em conjunção com a mente e os cinco sentidos; ele é responsável pelas conseqüências dos desejos, paixões, ignorância, crenças, etc. É absolutamente essencial manter manas funcionando corretamente, de forma a que ele interrompa a criação de karma negativo, e, ao invés disso, deposite boas ações em alaya. Isto é possível, já que manas não tem vontade cega, mas é inteligente e capaz de iluminação. Manas é o eixo ao redor do qual toda a disciplina budista se movimenta.

A morte é o processo de ter essas oito partes da consciência deixando o corpo em seqüência, sendo alaya o último. Isso leva cerca de oito horas para acontecer. Assim, o processo da morte não acaba quando a respiração cessa ou quando o coração para de bater, pois a consciência do ser que morre ainda vive. Quando a consciência deixa o corpo, essa, sim, é a hora real da morte.


Os seis reinos

Apesar de a qualidade do renascimento ser determinada pelo acúmulo total de karma, o estado de mente da pessoa que está morrendo, no momento da morte, está, também, relacionado com seu próximo rumo na transmigração para um dos seis reinos da vida. Os seis reinos da vida incluem seres celestiais, semideuses, seres humanos e três reinos malignos: animais, espíritos famintos e seres infernais. Atitudes incômodas e impróprias por parte das pessoas ao seu redor, como lamentações ou movimentação do corpo, tendem a aumentar a dor e a agonia daquele que está morrendo, causando raiva e apego que, quase sempre, sugam a "consciência" emergente para os reinos malignos. Para ajudar a pessoa que está morrendo, não se deve incomodá-la antes da morte até, pelo menos, oito horas depois da parada da respiração; ao contrário, deve-se ajudá-la a manter a calma e uma mente pacífica, ou oferecer suporte com práticas espirituais tais como recitação de mantras.


Funeral

A prática funeral budista é normalmente conduzida com solenidade. Não se estimula o luto. Um altar simples, com uma imagem do Buda, é montado. Há queima de incenso e oferenda de frutas e flores. Se a família assim o desejar, pode haver monges budistas ministrando bênçãos e recitando sutras e os vários nomes do Buda, juntamente com pessoas laicas. Estes procedimentos podem ser seguidos de um elogio à memória do morto. Certos rituais de luto, como vestir roupas brancas, caminhar com um cajado, lamuriar-se para expressar o grande efeito do seu pesar, queimar dinheiro, casas ou roupas feitas de papel para o morto, são, às vezes, considerados como sendo práticas budistas. Na verdade, esses são costumes tradicionais chineses.

A cremação é prática usual no Budismo – 2.500 anos atrás, o Buda disse a seus discípulos que cremassem seu corpo após a sua morte. No entanto, alguns budistas preferem velar seus mortos. A cremação pode ser escolhida, também, por questões de saúde ou de custo.
 

Fonte:http://hsingyun.dharmanet.com.br/buddhismo.htm