20 de agosto de 2011

The Wall - O álbum em forma de livro !



The wall, com certeza um dos melhores álbuns do rock, com um som absolutamente charmoso, ele é dado com um clássico do Pink Floyd.Nele estão presentes musicas eternizadas como: Comfortably numv,run like hell, hey you, another brick in the wall, enfim é difícil escolher apenas um musica para a melhor, o álbum inteiro é ótimo, desde a sua técnica de gravação até a execução de suas musicas.
A dois anos antes, Roger Waters(quem criou o núcleo temático do álbum) começou a sentir os primeiros vamos dizer assim sintomas da distancia entre o palco e o publico, tendo assim as primeiras idéias de quais seria os temas abordados neste maravilhoso álbum, que clássico como ópera rock, talvez ele seja o disco com o som mais charmoso já produzido.O álbum trata de temas como abandono e isolamento pessoal, The wall narra a história de Pink, que começa quando seu pai é morto na primeira guerra mundial(baseado na história de Waters), sofre com seus professores, amores(exemplo de Hey You).
The Wall, não é apenas um disco simples de rock, ele é um álbum conceitual, com seu formato de livro, pois de uma maneira magnífica ele acaba narrando a história do Pink.The wall também marca o controle total do baixista e compositor Roger Waters, o que gerou durante anos atritos entre os membros do conunto(já que Waters teria composto todas as musicas sozinho do álbum exceto Comfortably Numb, Run like hell e Young Lust.


Tema:


O conceito do álbum como dito acima pertence a Roger Waters.A história relata um anti-heroi(Pink), que desde seus primeiros dias de vida é reprimido pelo sociedade e sofre com sua mãe, sendo ela totalmente super protedora,sofrendo na escola, e  Pink acaba por criar um mundo de fantasia em sua cabeça e se refugiar a ele, Durante uma alucinação provocada pela droga, Pink transforma-se num ditador fascista apenas para que a sua consciência rebelde o ponha em tribunal, onde seu juiz interior ordena-lhe que mande abaixo o seu próprio muro e se abra para o mundo exterior.

Filme:

Uma versão em filme de "The Wall" foi feita em 1982 pela MGM sob o título de "Pink Floyd: The Wall". O filme realizado por Alan Parker, com Bob Geldof no papel principal. O filme conta a história de um rapaz chamado "Pink" que perdeu o pai na 2ª Guerra Mundial quando era criança, tendo, por consequência, desenvolvido uma relação muito estreita com a sua mãe. Abusado na escola, com poucos amigos, cresceu e tornou-se uma estrela de rock, casou com uma atraente acompanhante do grupo. No entanto a sua vida é completamente vazia e após a sua mulher o ter traído, ele tenta o suicídio. Depois disso, durante uma alucinação causada   
pelas drogas, imagina-se um líder de um grupo Neo-Nazi e manda as minorias em sua audiência "contra o muro", durante seus shows.

O filme tem muito poucos diálogos, a maior parte sem consequências. A história é contada através da banda (trilha) sonora, a qual reflete os pensamentos de "Pink". Segmentos animados por Gerald Scarfe e várias outras sequências surreais intercaladas com a ação.

O filme gira fortemente à volta de material autobiográfico de Roger Waters e Syd Barrett, combinando a infância de Waters (que perdeu o pai na Segunda Guerra Mundial) com a retirada de Barrett e seu esgotamento mental. Também apresenta fortes críticas sociais e políticas,revelando a intensa preocupação de Waters com a sociedade moderna.Uma das principais preocupações demonstradas no filme foi em relação a modernidade e o consumismo.

Roger Waters disse na Rádio Australiana em 1988 que estava um pouco desapontado porque não conseguia sentir nenhuma simpatia com o principal personagem representado por Bob Geldof. Que a sua investida contra os sentidos era de tal forma imperdoável que não lhe tinha dado hipótese de se envolver.

Roger Waters sobre o album:

Em 1980 quando terminámos em Nova Iorque, Larry Maggid, um promotor de Philadelphia […] ofereceu-nos 1 milhão de dólares por espectáculo, mais despesas, para fazermos dois concertos de 'The Wall'no JFK Stadium [...] e eu recusei. Tive que voltar a explicar tudo aos outros membros do grupo. Disse-lhes que deviam ter lido as explicações do que 'The Wall significava para mim'. Disse-lhe que já passavam três anos desde que tínhamos tocado num estádio e que tinha jurado nunca mais voltar a fazê-lo; disse que 'The Wall' perdia a chama completamente, tocado num estádio, e que nem o público nem a banda nem ninguém conseguiam aproveitar alguma coisa que valesse a pena e que por isso não ia fazê-lo.(Julho de 1987)

Talvez a minha aprendizagem de arquitectura me tivesse ajudado a ver os meus sentimentos de alienação perante o público do rock’n’roll, o que foi o ponto de partida para 'The Wall'. O facto de ter encarnado uma narrativa autobiográfica era como que secundário à questão principal, que era uma afirmação teatral na qual eu dizia: Isto não é horrível? Aqui estou eu em cima do palco e vocês estão aí em baixo, não é horrível? Que porra é que nós estamos aqui a fazer?(Julho de 1987)


Por: Marcus Vinícius Beck 

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