3 de abril de 2013

A vida da vecchia signora ficou difícil.



Juventus e Bayern de Munique fizeram aquele que seria(em tese) o confronto mais equilibrado das quartas-de-final da champions league. Lego engano. Logo aos 30 segundos de bola rolando, Alaba abre o marcador com um chute forte da intermediaria. A bola desviou no chileno Vidal e morreu no fundo das redes. O ídolo Buffon nada pode fazer.
Os italianos em primeira instancia não se abateram. Pressionavam os bávaros. Pirlo cobra falta com veneno. Vidal arrisca de fora da área, assustando o goleiro Nauer. Mas a grande oportunidade dos bianconeri surgiu em cobrança de escanteio do maestro Prilo, o atacante italiano Matri desviou de cabeça. Jogada perigosa.
Mas a dona da casa mandava e desmandava no jogo. Tanto que Robben teve a oportunidade de marcar três vezes. Ribery incomodava Barzagli. O defensor italiano não se encontrava em campo, o francês dava aula de como jogar futebol.
O Bayern chegou ao gol com um chute do volante brasileiro Luiz Gustavo. O arqueiro italiano bateu-roupa. Mandzukic(impedido) aproveitou o rebote, passou para Miller, com o gol escancarado teve apenas o trabalho de empurrar para as redes. O placar era 2x0. O desespero aflorava a pele da Vecchia Signora, em meados do segundo tempo.
Antonio Conte tirou Quagliarella e Matri. Em suas lugares entraram Vucinic e Giovinco. Ataque rápido.
Mas a pergunta que não quer calar é a seguinte: por que o treinador italiano escalou Matri e Quagliarella ? Ambos encontravam-se apáticos dentro de campo. Diferente do derby com a Internazionale no fim  de semana, que o gol da vitória saiu dos pés de Alessandro Matri.
Certamente fora uma daqueles bizarras de treinador. Quem pagou o pato foi há Juventus que tem uma tarefa dificílima na próxima quarta-feira em Turim. Talvez se Giovinco e Matri iniciassem o jogo há história fossem outra. Pois a partida aclamava por velocidade por parte dos visitantes. Vai entender o que se passa pela cabeça dos “professores” do esporte bretão...


Marcus Vinícius Beck

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