14 de março de 2013

A soberania do timão


   Antes do bola rolar, sentia meu coração bater com fúria, aquela fúria de torcedor angústiado. Normal quando se trata de Corinthians, pois nada é fácil para a nação.
   Mas no desenrolar da história, não fora nenhum bicho de sete cabeças o tal do Tijuana, muito pelo contrário. Passes envolventes, tabelas com objetivo, marcaram o primeiro tempo alvinegro.
   Paulinho, Renato Augusto e Alessandro falavam a mesma língua. Os mexicanos ficavam com o passar do jogo nervosos. Os guerreiros corinthianos pagavam o preço.
    Na metade do primeiro tempo, Renato Augusto invade a área mexicana pelo direita, chuta forte, a bola sisma em bater inacreditálmente três vezes nas traves da meta adversária. Pato que não tem nada a ver com isso, manda para o fundo da rede. 1x0 Corinthians. Mas o insistência não parou por aí. Depois de uma ótima triangulação, novamente pela direita, Guerrero é achado livre na área com excelentes condições de finalização. 2x0. Roteiro fácil, totalmete diferente de quarta passada. Agora estavamos jogando dentro do templo alvinegro. Novamente R.Agusto cobra falta, guerrero dá um passe preciso de cabeça para Paulinho, que teve apenas o trabalho de mandar para as redes. 3x0, estava feita à lápide mexicana em São Paulo.
    Depois da confirmação da vitória, minha alma fora se soltando. Se antes do jogo enontrava-me angústiado, no final estava alegre, feliz, sabia que as coisas dariam certo. Agora só resta aguardar 3 semanas e acompanhar na Colômbia, praticamente a decisão do grupo. Já que Tijuana possui 9 pontos e Corinthians 7. O díficil tornou-se fácil. Ser Corinthians é isso. O que é complexo passa há ser fácil, mas para ocorrer, é necessário sofrer um pouco, sentir o coração bater profunda e desesperadamente.

Marcus Vinícius Beck

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