21 de março de 2013

Macarronada italiana sem molho ? Pergunte ao Brasil.

   Quem disse que a macarronada itáliana anda sem molho ? O principal fator salvador para a seleção brasileira fora sem dúvida alguma, sorte. Seleção que o diga.
   Ballotelli tentou, uma, duas, três, mas a bola entrou, que golaço do italiano. De rossi dava aula de como jogar futebol. Pirlo fazia um bom jogo, saiu, para a felicidade do time brasileiro.
    Neymar virou a bola para Hulk na esquerda. Cruzou, defesa rebateu, sobrou limpa para Fred, andava subido na partida, mas artilheiro é assim. O mesmo Neymar deixa três defensores italianos atrás, após cruzamento do lateral De Sciglio, cortado por David Luiz. O contra-ataque surgiu. Oscar livre na direita. Recebe, com a incumbência de mandar para as redes. Parecia fácil.
   Segundo tempo a Azzura veio para cima. Cerci e EL Sharawaay foram para o confronto. Cerci queria jogo. Sharawaay nem tanto.
    Meio-campo da península andava afiado. Pirlo, De Rossi e até Montolivo, apenar do excesso de faltas, estava ligado. Ao invés do maestro tradicional reger a orquestra, o trabalho ficará para De Rossi no segundo tempo. Deu conta do recado. Passes precisos. Sempre gerando problemas para Júlio César. O meio-campista romano saíra, sorte do apático Brasil.
    Estamos com o mundial por perto. Copa das confederações batendo na janela, já em julho. Felipão teima em jogar com volantes conservadores, o futebol mudou de 2002 para os dias atuais. Hoje, se movimentar é obrigação, Felipão pelo jeito não acredita.
    Paulinho e Ramires fazem falta. Neymar nutre sérias dificuldades contra equipes européias, como fará ano que vem ?
     Mas próprio Neymar necessita de um companheiro. Um 10. Será Ronaldinho uma boa opção ? Pode ser, o fato é que há maneira como o barco anda não é das melhores. Só milagre faz do Brasil campeão em sua casa.

Marcus Vinícius Beck

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